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Gente...
Eu decidi aparecer e pedir para vocês não odiarem a tia Lau. Obrigada. De nada. Ela só está sendo mãe.
Espero que gostem desse <3
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"Querido Troye...
Eu sei que eu não te liguei, nem nada, mas... Eu cansei de tudo. A sua mãe deve me odiar muito, pelo jeito que ela falou comigo no telefone e eu não consigo medir a minha preocupação, porque eu sei que a culpa é minha. Eu fiz isso com você. Eu fiz, porque eu sou namorado da sua melhor amiga e isso deve acabar com você por dentro, isso deve te destruir, mas eu não sei se você espera que eu termine com ela por um e-mail. Eu vou, mas quando chegar ai. E eu não sei como nós esperamos criar um relacionamento com tudo isso em volta, Mark, Kayla, seus pais, os meus pais que não fazem ideia de o que está acontecendo...
Eu contei para Nicola. Você não pode me culpar, porque... Eu precisava de ajuda. E a Nicola pediu ajuda para o Brandon, porque o Dustin está namorando com a Gina há uns noventa anos. E então o Brandon decidiu ajudar da forma mais... Idiota possível. Eles sentaram os meus pais na sala, com sushi, em uma noite e o Brandon perguntou aos meus pais o que eles fariam se eles tivessem um filho gay. E a minha mãe e o meu pai se olharam, porque eles não sabiam o que dizer, já que o Brandon costumava sair com garotas o tempo inteiro. E ai o Brandon fez algo estúpido. Ele disse: "Pai, mãe... Porque eu sou gay. E eu queria que vocês soubessem, mas eu preciso saber que vocês não vão me abandonar!" e foi, literalmente, a coisa mais idiota que ele poderia ter feito, porque os meus pais olharam para ele e perguntaram "por quê?" e ele não sabia mais o que dizer, porque o Brandon não é gay, ele é heterossexual. Eu sou gay. E vai ser um choque tremendo para a minha família quando eu chegar de viagem e dizer que eu sou gay, porque eu sou gay e o Brandon não.
Mesmo assim... A Nicola disse que ficou feliz por nós, mas que acha que nós devemos esperar um tempo antes de contar para qualquer um, porque nós precisamos de um tempo, por causa da Kayla. De qualquer jeito... Amsterdã praticamente já acabou. Eu estou aqui há uns três dias e já cansei, então eu vou continuar tirando fotos por mais alguns dias... Ah, sim...
Eu sou quase um fotógrafo. Na verdade eu estou com esse casal, mentira, minha prima me recomendou para esse casal que estava vindo para Amsterdã em lua de mel, então eu estou sendo o fotógrafo deles e eu tenho só mais... Quatro lugares para ir, antes de voltar para casa e, finalmente, voltar para você.
Com amor, Connor."
Troye guardou a carta na caixa de sapatos, porque a antiga já estava pequena demais e escondeu a caixa atrás de uma das gavetas do guarda-roupa, em um buraco que tinha ali, mas ele não respondeu Connor, porque ele levantou da cama, pegou o celular e ligou para Nicola.(...)
Connor deixou Amsterdã no oitavo dia, quando o casal lhe pagou e lhe garantiu que tinha todas as fotos que eles queriam, então ele pegou um trem de madrugada até Madrid, mas antes disso ele mandou para Troye uma mala inteira de roupas de frio, que ele sabia que não usaria. Março tinha começado e por mais que a Espanha ainda guardasse o frio ele não precisaria de tantas roupas pesadas.
Ele esteve na Espanha por dez dias.
"Querido Troye...
Você não me atende, você não me responde, você não fala mais nada. Tudo bem. Você tem todo o direito do mundo, mas eu achei que depois da nossa ligação, depois da última carta você fosse me responder, me dizer alguma coisa...
Eu espero que você esteja melhor, porque a Kayla me diz que só sabe de você pelas coisas que a Sage conta pra ela. E ninguém sabe de você. Ninguém. Eu tenho medo que você esteja escolhendo ficar sozinho e acabe ficando pior. Mark disse que você deve estar ocupado, lidando com os próprios sentimentos. Eu sinto muito, Troye. Muito mesmo. É uma coisa que me tira o sono na maioria das noites. Tem uns doze dias desde a minha ligação e eu tenho medo de ligar na sua casa e a sua mãe me atender, porque eu sei que ela não deixaria você falar comigo.
Eu não arrumei um emprego em Madrid, eu não conheci ninguém, eu só caminhei, tirei fotos, comprei cartões de memória novos e agora eu vou para Portugal. Eu já tenho um emprego em Portugal, nessa livrariazinha em Lisboa de uma amiga da minha irmã e eu vou ficar na casa dela no tempo que eu ficar lá. Madri acaba para mim em alguns dias. Espero que você tenha buscado a minha mala.
Eu estou com saudades, Troye, mas agora só faltam três cidades.
Com amor, Connor."
Troye esteve no aeroporto um dia antes de Connor escrever a carta.
-Olá Joselin. - A mulher sorriu.
-Oi, Troye. Isso é seu. - Ela tirou de trás do balcão uma mala preta que devia pesar uns vinte quilos.
-Ele está brincando comigo, certo? Me diz que ele está brincando comigo! O que eu vou fazer com uma mala inteira? - Joselin sorriu. Troye foi embora.
-Uma mala inteira, Connor Franta! Uma mala inteirinha...
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Galera... O próximo <3333 O próximo ele é lindo <333
Só digo isso!!!
Adeus...
GENTE NOVENTA COMENTÁRIOS... VAMOS CASAR!!!!
Espera... O Troye já até conhece a mulher do aeroporto hahahahaha adorei
beijos de queijo <333
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Silver Moons
FanfictionQuerido Connor... Você ainda não me disse para qual cidade você vai, então eu acredito que vá ficar em Berlim por algum tempo. Eu espero que você não saia de Berlim até essa carta chegar até você, para que você saiba que eu não estou morto e que eu...