Dezoito ou dezessete?

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Vomitando mais Tronnor pra vocês às cinco e meia da manhã... Hmmm...

--x--

Troye saiu do quarto de Brandon e Connor saiu do quarto pela porta dele. Os dois usavam apenas calça de moletom. 

-Bom dia. Cadê os nossos pais?

-Mamãe foi ao supermercado. Papai já saiu para trabalhar. - Connor ergueu as sobrancelhas. - Vocês vão tomar café ou vamos sair para almoçar?

-Nós vamos tomar banho. - Então Connor puxou Troye até o banheiro.

-As nossas paredes são maravilhosas, meu amor. - Nicola franziu a testa para Brandon.

-Do que você está falando?

-Você olhou para eles? Eles não dormiram a noite inteira. - Nicola arregalou os olhos.

-BRANDON! - O garoto sorriu e sentou na frente da televisão.

(...)

-Você achou o meu bilhete? - Connor disse, passando a camiseta pela cabeça.

-Do que você está falando?

-Do meu bilhete...

-Eu juro que eu não sei de qual bilhete você está falando. - Connor olhou para ele.

-Troye você me viu mexendo no console do carro dos seus pais. Eu deixei um bilhete lá. - Troye abriu a boca para Connor. 

-O que dizia o bilhete? Connor...

-Amo você. - Connor sorriu.

-O seu nome...

-Con. - Troye colocou a mão na boca.

-VOCÊ DEIXOU UM BILHETE PRA MIM NO CONSOLE DO CARRO DOS MEUS PAIS? VOCÊ ESTÁ BRINCANDO, CERTO?

-Hey... Nós podemos dizer que era para a Kayla... 

-No carro... Dos meus pais? - Troye olhou para ele. - Você é maluco! - Connor sorriu.

-Desculpa... Eu estava tentando ser legal. - Troye revirou os olhos e deu um selinho nele.

-O que nós vamos fazer? - Connor pulou no sofá ao lado de Brandon.

-Você já desfez as malas, lavou a roupa suja... - Connor relaxou os ombros. 

-Está brincando, certo? - Nicola negou.

-Vem... Vamos lá. - Troye estendeu a mão para ele.

-Connor? - Ele olhou para Brandon. - Eu coloquei a sua jaqueta verde para lavar e guardei os seus documentos no lugar deles, você sabe... Na caixa cinza - Brandon piscou. - E eu li um dos livros antigos da vovó que estava na sua prateleira e joguei aqueles papéis no lixo do seu quarto fora. 

Connor assentiu. O bolso da jaqueta verde era grande o suficiente para a caixa fininha que Connor guardara no bolso interno. O último presente de Troye. A caixa tinha a largura de um celular e era a caixa mais fina que Connor conseguira achar. 

Connor entendeu o que estava acontecendo. Ele e Troye foram até o quarto.

-Isso é seu. - Connor colocou a caixa em cima da cama arrumada de Brandon.

-O quê? - Troye abriu a caixa, para os dezessete presentes.

-Connor...

-Eu disse que não conseguia não pensar em você em todas as lojinhas que eu entrava, em todos os países que eu visitava. 

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