Quando você fica sem dormir...

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E essa foto maravilhosa, o que eu faço com ela? <3333333

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Duas semanas depois:

Os dois continuaram trocando cartas, claro, mas agora a frequência era maior. Connor não esperava a próxima para responder, nem Troye. A cada dois dias uma carta nova chegava, o que foi um pouco de problema quando Connor deixou Budapest e passou apenas uma semana em Viena. O casal que o abrigara lá teve que mandar as cartas para Praga, assim como Gellert, que recebeu umas duas.

Troye não dormiu na noite de segunda para terça-feira, novamente. Ele passara a madrugada lendo e relendo as cartas, desde o início. E agora ele tinha muitas. Na manhã de terça ele levantou da cama correndo, vestiu qualquer coisa e colocou um par de chinelos e saiu em disparada pelo corredor, subindo as escadas. Laurelle estava na cozinha.

-Filho o seu remédio... Troye! - Mas ele não parou. Continuou correndo. Ele correu por quase quatro ruas e bateu na porta com tanta força que assustou Mark.

O mais novo abriu a porta. Um Troye eufórico estava na sua frente.

-Você tinha razão. - Disse Troye entrando. - Você tinha razão. Por que você sempre tem razão? - Ele seguiu até o quarto do ex.

-Troye? - Mark o puxou pelo ombro novamente. - O que foi? O que você está fazendo aqui? 

-Você tem razão, Mark. Tem razão. - A respiração dele ficou curta e rápida demais e Mark se preocupou que ele fosse ter um outro ataque.

-Você tomou o seu remédio? - Ele negou com a cabeça. - O que está acontecendo?

-Eu... - Ele sentou na cama. - Eu estou apaixonado, eu gosto dele, eu o amo, eu não sei... Mas Connor não sai da minha cabeça. - Então Troye começou a chorar e Mark o puxou para um abraço.

-Está tudo bem, Troye. - Ele levou Troye até a cama e os dois encostaram na cabeceira. Mark se apoiou no cotovelo e Troye deitou no travesseiro.

-Você realmente gosta de mim, não é? - Mark tirou o cabelo da testa dele.

-Eu amo você, Troye. - Mark olhou nos olhos dele. - Há muito tempo isso vem acontecendo.

-Por que você nunca me disse nada? - Mark sorriu.

-Pelos mesmos motivos que você não foi contar para a Kayla e veio contar para mim. - Troye olhou para baixo.

-Me desculpa. Mark... Me desculpa. - O mais novo levantou o rosto dele.

-Está tudo bem. Troye... Nós não escolhemos nada disso. 

-Você já gostava de mim enquanto namorava o Jackson?

-Eu gostava de você antes de te contar que eu sou gay. - Troye abriu os olhos um pouco mais.

-Mark... Isso faz uns dois anos. - Ele assentiu. Troye esfregou o rosto. - As coisas poderiam ter sido diferentes...

-Eu não gosto de pensar no que pode ter sido. Se eu soubesse que você teria saído comigo eu ia dizer alguma coisa, mas isso já não importa. O que você vai fazer?

-Eu preciso de um papel e uma caneta. - Mark se levantou. 

"Querido Connor...

Você ainda não me disse para qual cidade você vai, então eu acredito que vá ficar em Berlim por algum tempo. Ontem eu tive que fugir da Kayla, para buscar as suas coisas no aeroporto, porque ela não gosta disso, nem um pouco. Eu espero que você não saia de Berlim até essa carta chegar até você, para que você saiba que eu não estou morto e que eu não consigo parar de pensar ou fugir da saudade que eu estou sentindo de você, então eu acho que vou parar de lhe escrever, mas eu precisava avisar, para que você saiba que eu não estou morto. Você é namorado da minha melhor amiga, Connor Franta, e eu não posso continuar com isso. Eu posso continuar pegando as coisas no aeroporto para você, mas não posso continuar lhe escrevendo, e eu acho que não seria prudente se você continuasse me escrevendo.

Uma vez eu ouvi que você não deve guardar seus sentimentos para si, você precisa contar. E eu estou te contando. Eu ainda não sei o que está acontecendo, mas não quero me esforçar para descobrir. Mark guardou os sentimentos dele por mim por mais de dois anos, e muita coisa poderia ter sido diferente se ele não tivesse feito isso, por isso eu estou te contando. Para que as coisas sejam diferentes. E eu vou pedir, na verdade, eu vou implorar para que você não me escreva, porque se você continuar o sofrimento vai ser único e exclusivamente meu, já que você tem uma namorada.

Não conte para a Kayla nada disso. O problema aqui é que nós somos amigos há mais tempo do que você pode imaginar. E não seria justo se um americano branquelo chegasse em Perth e estragasse tudo isso, mesmo estando do outro lado do mundo, novamente. Ela realmente gosta de você, Connor. E acho que a Kayla é especial demais para que eu brinque com os sentimentos dela, ou para que você brinque com os sentimentos dela.

Troye."


Mark olhou para ele.

-Como você sabe quando mandar? - Troye dobrou a folha de papel.

-Ele me manda o endereço novo todas as vezes que ele muda. E geralmente ele me avisa quando vai sair daquela cidade, para que eu espere o novo endereço e não mande as cartas sem que ele esteja lá. Isso não tem funcionado muito bem nas últimas semanas, mas é assim.

-Você vai mesmo desistir dele assim? - Troye deu de ombros.

-Não há nada que eu possa fazer, Mark. Eu estou nutrindo sentimentos pelo namorado da minha melhor amiga, pior. Eu estou nutrindo sentimentos pelo namorado da Kayla...

Mark assentiu. 

(...)

Connor terminou de ler a carta e respirou fundo.Então ele olhou para o lado e ficou encarando a rua, enquanto alguns carros passavam.


--x--

Hey hey hey...

Ia ter mais Trark!! hahaha maaas... chega né? Vocês nem devem gostar de Trark. E eu pensei no capítulo, mas dormi e puft! ele foi embora.

Espero que tenham gostado.

Gente... Eu não sei de quem eu estou com mais dó. Do Mark, ou do Troye...

O próximo dá vontade de morrer...

Adeus!!!

E ah... o capítulo é pros fofinhos da Isabelly, o Breno e o Hiago... Gente vocês são uns amores!!!!

Beijos de queijo...

E os próximos quatro já estão prontos \o/ \o/ \o/

Silver MoonsOnde histórias criam vida. Descubra agora