O ponto branco no Brooklyn

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Vocês estão prontas, crianças??

--x--

Troye estacionou o carro atrás do carro de Connor e desceu.  Maio estava acabando, a revista já havia sido enviada para impressão, então ele poderia se dar ao luxo de passar na galeria no meio do dia.

Ele entrou e cumprimentou Amy, então ele bateu na porta do escritório.

-Entra! - Ele abriu a porta. Connor olhou para ele. - Oi! O que você está fazendo aqui? Você  não tinha coisas para resolver?

-Eu acabei de terminar tudo o que eu precisava, então eu pensei em te levar para almoçar e eu realmente precisava te mostrar uma coisa.

-Claro. Eu ia adorar. Só me dá uns cinco minutos. Eu só vou terminar essas edições. - Troye assentiu.

-Eu vou esperar aqui fora. - Connor assentiu, sem tirar os olhos do computador. Ele parou ao lado de Amy, no balcão.

-Como foi? - Ela perguntou.

-Deu tudo certo.

-Sério? - Ela quase gritou.

-Shhh... - Ela assentiu. - Sim. - Ele tirou do bolso e mostrou para ela.

-Você acha que ele vai gostar?

-Bem... Lógico. Você fez um trabalho excelente. Obrigado por manter isso longe dele.

-Foi uma honra. - Troye sorriu. 

-Você acha que ele vai aceitar?

-Claro! Eu levei alguém lá, para analisar a nossa proposta e ela pode acontecer.

-Sério? - Troye assentiu.

-Você acha que vai dar certo, Amy? Eu não sei... Eu estou com medo de... Encher o Connor de esperança e não acontecer. De alguma coisa dar errado e ele ter que começar tudo de novo.

-Vai dar certo. Nós passamos um tempo nos certificando disso. - Troye assentiu. - Não se preocupe.

Os dois estavam passando as últimas semanas juntos, fosse no escritório na Vanity Fair, depois do expediente dela ou na casa dela depois que Troye saia da revista. Connor não sabia disso, então Troye teve que inventar algumas desculpas para não estar no escritório ou no apartamento, quando ele estava na casa da funcionária do mais velho.

-Nós podemos ir. - Troye olhou para Connor. - Está tudo bem?

-Claro! - Ele olhou para Amy. - Você acha que...

-Pode ir, okay? - Ele assentiu e piscou para ela. 

-O que foi isso? - Connor perguntou quando entrou no carro.

-O quê?

-Esse momentinho entre você e a minha funcionária?

-Você está com ciúmes por que eu pisquei para ela? - Troye riu. - Nada. Ela só tem me ajudado em umas coisas.

-Certo! Por que você não a leva para ser sua secretária?

-Connor... - Troye virou o corpo para ele, porque eles ainda tinham o carro parado. - Não faz isso, okay? Eu sei o que você está pensando.

-É claro que eu estou pensando! Você tem escondido alguma coisa de mim e eu só queria saber o que é.

-Hey, me desculpa, tá legal? Eu estive trabalhando muito e eu sinto muito, mas eu estou para mudar isso, certo? Então... Você quer almoçar primeiro ou ver o que eu preciso te mostrar?

-Eu não estou com fome. 

-Certo! - Troye dirigiu até o Brooklyn, então ele estacionou o carro quase na esquina, na frente de um prédio construído há pouco tempo. Ele estava em uma área movimentada do bairro. Troye sabia que no quarteirão seguinte tinha uma escola primária e que aquela área comercial estava entre duas residenciais no bairro. Apesar do movimento a região não era barulhenta, o que era perfeito.

Troye tirou o molho de chaves do bolso e abriu a porta do lugar. Por fora o prédio tinha dois andares de janelas quadradas, como um prédio residencial, mas por dentro o prédio era um galpão branco com um único andar. Ele tinha algumas pilastras de concreto no meio dele.

Connor olhou em volta. Para os cerca de mil e cem metros quadrados vazios.

-O que você achou? - Troye perguntou esperançoso.

-É um lugar legal. Por quê? - Troye mostrou as chaves para ele.

-Você gostou?

-Depende. Eu não sei... Gostei. - Connor estava realmente confuso. Ele imaginou que Troye estivesse para fazer uma festa da revista ou algo do tipo.

-Ótimo. Porque ele é seu. - Ele virou de costas, para olhar para Troye. 

-O quê? Do que você está falando?

-Amy achou o lugar. Isso que ela fez para mim. Nós estivemos trabalhando nisso nas últimas semanas. Eu o comprei hoje de manhã.

-Por quê? - Troye andou pelo lugar. 

-Nós vamos ter um segundo andar ali, de madeira com um balcão embaixo dele, para uma cafeteria. No segundo andar nós vamos colocar alguns clássicos para vender e algumas mesas. Tesla e Maria vão mandar os livros em alguns idiomas diferentes, para nós. Nós vamos espalhar mais algumas mesas por aqui. Desse outro lado nós vamos fazer dois banheiros e lá no final nós fecharemos uma parede, para montar o seu próprio estúdio e um escritório. E as suas fotos ficarão por aqui, ali e lá. - Troye apontava os dedos, conforme falava. 

-O quê? - Connor riu, nervoso.

-Eu falei com um engenheiro. Nós vamos poder tirar essas pilastras de concreto e trocar por outras de madeira e nós vamos colocar um teto de vidro, para deixar o ambiente com iluminação natural. 

Connor tentou imaginar tudo.

-Eu sei que você gosta da sua galeria, mas eu achei que você ia gostar disso também, sabe? Você tem tudo o que você mais gosta em um mesmo lugar e nós podemos fazer isso funcionar, se você quiser. - Connor olhava o lugar, de boca aberta. 

-Connor... Diz alguma coisa.

-Troye... Obrigado. - Ele se aproximou do noivo.

-O lugar é seu, okay? É nosso. A região é boa, nós não temos uma boa cafeteria por perto, o que é bom para os negócios e nós podemos fazer uma inauguração... E fica mais perto da Amy, então ela vai poder dormir até um pouco mais tarde. - Connor sorriu.

-Vem aqui. - Ele puxou Troye para ele. - Eu amo você. E vai ficar lindo. - Troye sorriu.

-O lugar é seu, mas com uma condição. - Connor franziu a testa.

-Eu me senti um pouco... Chantageado, agora. Obrigado. - Troye ignorou a brincadeira e colocou as chaves no bolso dele.

-Eu quero que você venha morar comigo no West Village, e ai você fica com o lugar.

--x--

Então... Penúltimo capítulo... Da primeira temporada!!!!

No final da noite eu apareço novamente com o último e ele é... LINDO!!!!

beijos e até depois...

Silver MoonsOnde histórias criam vida. Descubra agora