O beijo da madrugada

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Cinco horas da manhã... Mentira, passou das seis e o sono me abandonou... E eu fui dormir tarde!

Eu quero dormirrr

Enfim...

--x--

Connor passou mais três dias em Verona, depois de enviar a carta e pegou um vôo para Mumbai. O rapaz retornara a ligação para ele um dia antes do final da viagem. Um dia. Na sexta-feira Connor não dormiu. Ele estava indo embora de tudo. Dos últimos oito meses e voltando para Troye, com uma mala cheia de livros e presentes. Na Índia ele comprou alguns metros de tecido para Kayla e algumas pulseiras de metal, mas foi a única coisa que ele comprara para ela em oito meses. Connor parou de contar os presentes de Troye quando chegou ao 16°. O 17° estava guardado na caixa no fundo da mala de roupas. O 18° era um livro. Ele tirou a caixa da bolsa e a carregou, então ficou com medo de perder e guardou na mochila que ele carregaria no avião, mas a paranóia o fez achar que ele rasgaria a mochila e a caixa cairia, então ele pensou em guardar na mala, novamente e pensou que poderia ser roubado, então ele decidiu guardá-la no bolso interno da jaqueta verde.

-Oi meu amor. - Troye sorriu.

-Oi. - Ele levantou do sofá, sem sorrir para o telefone. - Só um minuto, Brandon. - Connor revirou os olhos ao ponto de achar que eles não voltariam mais ao normal. Troye saiu para a rua e sentou no jardim. - Desculpa. Eu estava com a Sage.

-Que horas são ai?

-Três da tarde. - Connor assentiu.

-Pode fazer um favor para mim?

-Qualquer coisa.

-Você pode estar no aeroporto em treze horas? - O coração de Troye disparou. Ele sorriu.

-Você... Meu Deus você...

-Eu entro no avião em quarenta e cinco minutos. Estou no portão de embarque, esperando.

-Você está voltando. - O coração de Troye estava tão acelerado que ele achou que teria uma crise no meio da rua.

-Eu estou voltando, meu amor. - Os dois sorriram com a perspectiva de um Connor de volta à Perth.

-Como está o clima por aí?

-Está fresco, mas eu acho que pode esfriar um pouco de madrugada.

-Não se esqueça da minha promessa, Troye.

-Fazer você se sentir em casa. - Connor sorriu. Troye fechou os olhos. Ele pôde sentir a emoção, a tontura, a morte que ele achou que teria quando beijasse Connor pela primeira vez. suas mãos tremiam, o coração batia tão forte que ele achou realmente que estava tendo uma crise.

-Connor... Eu não posso acreditar...

-Nem eu, meu bem. Nem eu. Nós estaremos juntos antes do amanhecer, T. - Ele fechou os olhos.

-Eu tenho uma coisa para você.

-O quê?

-Eu não posso dizer. Você está bem?

-Eu acho que você precisa desligar. Eu estou a ponto de ter uma crise.

-O quê? Você quer que eu ligue para a Nicola ou o Tyde? Eu posso desligar e você...

-Connor! - Troye riu. - Eu só estou feliz. - Connor sorriu. - Vamos desligar okay? Nos vemos em treze horas.

-Até lá, meu amor. - Connor desligou o telefone.

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