Querido Connor...
Você ainda não me disse para qual cidade você vai, então eu acredito que vá ficar em Berlim por algum tempo. Eu espero que você não saia de Berlim até essa carta chegar até você, para que você saiba que eu não estou morto e que eu...
GENTE EU NÃO VOU FALAR NADA, SÓ VOU DEIXAR A TERCEIRA CAPA AQUI, PORQUE NÓS DEFINITIVAMENTE ENTRAMOS NA TERCEIRA PARTE...
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EU NÃO SEI O QUE SENTIR SOBRE ELA, PARA SER BEM SINCERA, PORQUE EU GOSTEI DELA, MAS AI EU JÁ NÃO GOSTEI TANTO, MAIS... MAS AI EU PENSEI MELHOR E GOSTEI, MAS PAREI DE GOSTAR, MAS AGORA EU JÁ GOSTO, SÓ QUE EU NÃO GOSTO TANTO ASSIM...
NÓS TEMOS O CONNOR LIDANDO COM OS PROBLEMINHAS DELE, AS FOTOS, AS REVISTAS, PORQUE O TROYE ANDA TRABALHANDO EM DUAS, NÓS TEMOS NY E NÓS TEMOS O TROYE VESTIDO COMO GENTE, PORQUE AGORA ELE É UMA PESSOA IMPORTANTE NA INDÚSTRIA PUBLICITÁRIA...
ADEUS... MORRAM AI!!!
E ATÉ AMANHÃ!!
--x--
Troye entrou na galeria. Era uma pequena galeria de uma porta, mas Troye a achara maravilhosa. As paredes eram brancas, o chão de madeira escuro, o lustre no teto. O lugar era maravilhoso, cheio de fotografias em molduras brancas. Na hora tinham mais cinco pessoas no lugar, olhando cada detalhe. Um casal tentava decidir entre duas fotos que Troye conhecia muito bem. A do pôr-do-sol em Perth e a do garoto de costas. Era Gellert no City Park em Budapeste. Ele tinha os braços abertos e a foto tinha sido tirada de baixo para cima, porque dava para ver o final de um dos monumentos do parque, na frente de Gellert. Logicamente ele estava de costas, porque era como Connor adorava retratar as pessoas. Ele queria dizer ao casal cada detalhe daquela foto, cada sentimento por trás dela, tudo o que ele sabia, desde os lugares até a temperatura do ambiente, porque Troye conhecia as fotos como ninguém.
Ele ficou tentando não fazer, mas quando viu ele havia se aproximado do casal.
-Essa primeira é Army Beach, uma praia quase deserta em Perth, na Austrália e a segunda é em Budapest. O garoto se chama Gellert. - O casal olhou para ele.
-Como você sabe? As fotos são suas?
-Não... Eu conheci o fotógrafo quando essas fotos foram tiradas. Ele costumava me mandar depois que as tirava. - A mulher sorriu.
-Qual você sugere? - Troye assentiu.
-Você não verá nada como o pôr-do-sol em Army Beach, eu sei disso, porque são as palavras do fotógrafo, mas se vocês puderem me deixar dar outra opinião... - Troye olhou pela galeria, para cada foto tirada. Todas as molduras eram idênticas e todas estavam alinhadas em uma única fileira de fotos. Então ele a encontrou e sorriu. Era uma foto de Margareth sentada na própria sala, com as linhas de tricô na mão, um sorriso no rosto, mas não dava para ver o seu rosto completamente, por causa da claridade que batia. A luz que entrava no ambiente fazia cada peça de decoração brilhar, com um efeito colorido.
