Outra carta de amor

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Gente...

alguém me faz parar de escrever? Obrigada... De nada!!

--x--


Querido Troye...

Honestamente? Eu sei que você está vivo, porque a Kayla continua falando de você nos e-mails dela, e-mails que eu nem sinto vontade de responder. Não posso te culpar por nutrir sentimentos por mim, porque sou eu quem responde as suas cartas, e não o contrário, mas eu vou sentir saudades dos seus filmes. E você não pode me culpar por abandonar um trem no meio da França, porque eu não conseguiria conhecer a Grã-Bretanha sem você. Não pode me culpar por pensar em você em todas as lojinhas que eu passei, em todos os países que eu visitei. Não pode me culpar por continuar escrevendo cartas a alguém que reprime seus sentimentos por mim. Não pode me culpar por nada disso, se eu não planejei. E se a culpa disso tudo é inteiramente sua. Veja bem...

Você não pode chegar na casa das pessoas, bagunçar o lugar inteiro e sair sem dar tchau. Elas vão gritar por você, para que você as ajude, esperar que você faça alguma coisa e se você não fizer isso é rude, não é educado e deixa os donos com raiva, frustrados, infelizes. E é por isso que eu vou continuar escrevendo, ligando, mandando roupas que eu não usaria por causa do clima. Porque eu espero que você volte e me ajude com a sua bagunça. Porque você não é o único com problemas, ou você acha que se ver pensando no melhor amigo gay da sua namorada a todo momento é uma coisa socialmente aceitável?

De qualquer jeito eu estive em Praga por apenas duas semanas. Eu até que consegui um emprego, mas eu estou longe há algum tempo, já. E ficando muito tempo em poucos lugares. Eu estou em Berlim, mas não vou ficar aqui por muito tempo. Acho que semana que vem pego um trem até a Suécia.

Praga foi uma cidade incrível. Eu não conheci ninguém, mas acho que tudo o que eu conheci valeu a pena. O senhor que me abrigou não ficava em casa. Nunca. Quando eu acordava ele tinha saído e quando eu chegava ele ainda não estava, mesmo assim eu sei que ele gosta de pescar e que ele não conversa com a filha dele alguns anos. E eu sei disso porque ela ligou, quando ele não estava. E eu atendi. E nós conversamos por um tempo. Eu posso até pedir, por mais que eu saiba que você não vai me dar ouvidos, mas se eu tenho o direito de te pedir alguma coisa seria que você não pare de me escrever. Eu vou ficar o minimo possível na Suécia, mas não vou desistir de você.

Você não pode desistir das pessoas, Troye. Não pode desistir delas todas as vezes que você encontra um obstáculo no caminho. Não pode virar as costas para ela só  porque você acha que não pode lidar com a situação. Mark nunca te contou nada porque ele sabia que não conseguiria desistir. Ele não estava desistindo do amor dele, ele só estava não desistindo da sua amizade. E você não pode desistir da nossa amizade, porque eu não desisti da nossa amizade e se tem uma coisa que eu pensei em fazer, quando não estava pensando se você estava bem, se você ia gostar disso ou daquilo, se eu poderia comprar isso pra você, quando eu ia conseguir te escrever... Se tem uma coisa que eu pensei em fazer foi desistir. Mas você é meu melhor amigo, então não importa como as coisas fiquem complicadas daqui pra frente... Desistir de você não é uma opção.

Com amor, Connor.


--x--

Então...

Esse capítulo tem uma cinco linhas, sorry!!

Mas não dá pra colocar mais nada aqui, porque... Ele já é tudo o que ele deveria ser!!!

O próximo </3333 gente...

Eu sinto muito pelo próximo!!!

Tô achando que nesse ritmo a fic acaba até o mês que vem... Mas vamos torcer para que não...

Porque. eu. preciso. freaking. estudar!

Beijos de queijo...



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