Quando ninguém responde

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OKAY... EU NÃO CONSEGUI DEIXAR VOCÊS COM O ÚLTIMO CAPÍTULO POR MUITO TEMPO, ATÉ PORQUE EU TINHA FALADO PRO BRENO QUE QUANDO EU CHEGASSE AOS 1K EU IA FAZER ATUALIZAÇÃO DUPLAENTÃO...

Eu vou comer, porque eu com fome. Aproveitem!!!!

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Connor levantou correndo e procurou por Troye pela casa. O último lugar que ele abriu foi o banheiro. Troye vestia a camiseta limpa.

-Desculpa... - Connor disse. - Você está bem? - Troye olhou para ele, segurou a porta e saiu do banheiro. - Troye, por favor...

-Eu estou bem, Connor. Só não me trata como uma criança, tá legal? -

-Troye, por favor... - Mas Troye apenas olhou para ele. - Não faz isso.

-Eu não estou fazendo nada.

-Você não fala mais comigo. Você não me conta os seus problemas. Eu não sei o que está acontecendo, Troye, porque você nunca me conta nada...

-Eu não tenho o que contar.

-É claro que você tem o que contar. Olha aquilo ontem. Você guarda tudo pra você e eu não entendo o motivo. Eu só quero ajudar.

-Você quer ajudar, Connor? Então me deixa tomar café da manhã. Me deixa ir ao banheiro...

-por que você está fazendo isso?

-Porque eu não preciso de ninguém achando que eu sou um doente com tendências suicidas.

-Tendências? O seu irmão te encontrou no quarto prestes a tomar um vidro inteiro do remédio mais forte que eu já vi na minha vida. Você sabe o que é isso, Troye? Ele tem dezesseis anos. Você achou que o quê? Ele ia lidar com a situação aqui, com os seus pais em Melbourne? - Ele não respondeu. - Você não precisa gostar da minha presença aqui, mas o minimo que você deve é pedir desculpas para ele e não ser tão egoísta da próxima vez. - O mais novo continuou andando. Ele subiu até a cozinha, com Connor atrás. O mais velho sentou no sofá ao lado de Tyde e assistiu televisão. Na cozinha Troye abriu a gaveta de talheres atrás de uma colher. Foi a única coisa que ele encontrou. As outras coisas estavam trancadas no carro de Connor. Ele bateu a gaveta com o máximo de força que ele tinha. Connor se levantou e olhou para ele na cozinha. O mais novo encostou na pia, dobrou o braço direito na frente do peito e chorou, com a mão esquerda na testa. Connor o observou de longe por um tempo, até Troye escorregar o corpo até o chão e chorar sentado. O mais velho foi até ele, colocou as mãos debaixo dos braços de Troye e o levantou. Os braços de Troye envolveram o pescoço de Connor, em busca de apoio e Connor o segurou pela cintura.

-Está tudo bem, meu amor. Eu estou aqui. Está bem. - Troye deixou o rosto dele escondido no ombro de Connor.

-Eu só não quero mais sentir isso, Connor.

-Nós vamos passar por isso juntos, Troye. Nós vamos superar. Eu não vou sair do seu lado, okay? Eu vou te ajudar a lutar contra isso até que você não me queira mais aqui. E se um dia você me pedir para ir embora eu vou. Se um dia você se cansar de mim eu vou entender.

-Só me abraça, Connor. - Troye pediu. Connor olhou nos olhos dele antes de obedecer.

-Eu sou tão apaixonado por você, sabia? Eu amo cada pedacinho de você, Troye. E é tão horrível, porque às vezes eu acho que isso vai acabar me destruindo, mas seria uma honra ter você acabando com os meus sentimentos

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