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Aqui está ele... O capítulo que vocês quase estavam esperando...
Gente eu sei que vocês querem muito saber sobre o Connor também, mas desde o começo a proposta era não falar nada dele durante os quatro anos e eu até que falei demais, mas... Vocês vão saber o que aconteceu com ele em breve...
Nós praticamente entramos na terceira parte por causa desse capítulo... Então eu acho que vou mudar a capa assim que possível... E no próximo eu explico ela pra vocês!!!
Até!!
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No final do quarto ano da faculdade Jackson se mudou para Cambridge.Troye ficara na Escócia pelos cinco meses seguintes por causa do emprego na empresa de publicidade. Os dois levaram o relacionamento conturbado por quase quatro anos, antes de Jackson se mudar para Cambridge, então Troye achou que com a distância as coisas entre eles melhorariam. No começo de novembro, quatro anos e três meses depois de deixar Perth Troye recebera a ligação.
-Olá?
-Troye Mellet?
-É ele.
-Aqui é Graydon Carter. - Troye perdeu o ar. Ele ficou parado, respirando devagar, com medo da ligação cair, ou algo do tipo, com medo de se mexer e ele acabar perdendo a chamada. - O senhor pode conversar?
-Claro, senhor!
-Ótimo. Nós tivemos uma reunião há alguns dias e precisamos de um novo editor-chefe, então eu falei com algumas pessoas e Amy me mostrou os seus resultados. - Troye não sabia o que sentir. Era uma sensação igual a quando você tem alguém como Michael Jackson na sua frente dizendo que gostou da sua dança, ou do jeito que você canta. Ele estava em choque.
-Certo. - Ele tentou falar como um cara normal de vinte e três anos, porque ele só tinha vinte e três anos, mas Graydon Carter, o grande Graydon Carter estava ligando para ele...
-Eu liguei para te oferecer a vaga, se o senhor estiver interessado. - Ele sentou no chão, porque ele achou que as pernas estavam fracas demais para ele ficar em pé. - Você precisaria se mudar, mas nós lhe daremos um apartamento e o senhor ficaria com o salário do último editor. - Ele achou que ia morrer. Ele achou que se Graydon Carter continuasse falando ele ia morrer.
-Senhor Carter... Eu... Obrigado!
-Você não precisa me responder agora. Eu vou te dar uma semana para pensar, me retorne com a sua resposta na terça de manhã.
-Claro.
-Eu espero tê-lo trabalhando comigo na Vanity Fair, senhor Mellet. - O editor desligou o telefone. Troye achou que o cérebro tinha virado gelatina. Ele estava assustado e chocado demais para acreditar. Parecia uma grande piada. Okay, o que Graydon Carter tinha na cabeça para colocar alguém como ele como um dos editores-chefes da Vanity Fair? VANITY FAIR!
Ele ligou para a primeira pessoa que ele pensou em ligar, porque com ou sem o que quer que ele fosse ouvir ele aceitaria a oferta.
-Diga.
-Você pode vir para casa no final de semana?
-Troye...
-Por favor, Jackson. É importante.
-Claro. Eu chego ai no sábado de madrugada. - Jackson desligou. Então Troye recebeu o email de Graydon Carter explicando a sua carga horária, as fotos do apartamento no West Village, o salário, os benefícios e o contrato que Troye assinaria, se ele aceitasse o emprego. A Vanity Fair cobriria qualquer custo adicional que Troye fizesse, desde o seu gasto com bagagens até os gastos que Troye decidiria fazer, caso ele quisesse mudar alguma coisa no apartamento.
Ele levantou do chão, porque ele estava sentado no chão da cozinha do escritório e andou até a sala de Gena.
Ele abriu a porta sem bater. A mulher olhou para ele.
-Eu me demito!
-O QUÊ?
-Eu me demito. O que eu assino?
-Do que você está falando? Troye... O que...
-Eu... - Então ele começou a rir sozinho, porque tudo ainda parecia loucura. - Eu me demito! - Ele abriu os braços e sorriu.
-Okay. Eu entendi. Se você falar isso novamente eu vou... Bater em você. O que você quer? Férias? Um aumento?
-Gena... Você não sabe o que me aconteceu.
-Bom... Logicamente! - Troye foi até ela e puxou o seu notebook para ele e entrou no próprio email.
-Lê. - Ela olhou para o remetente do e-mail de Troye e arregalou os olhos.
-Você está brincando?
-Eu... Gena? Editor-chefe! - Ela leu o e-mail. Cada pedaço dele.
-Troye isso é... Não... Isso é...
-Eu sei. - Ele riu nervoso. - Eu não sei o que sentir. Você acha que eu devo aceitar? Você acha que o contrato...
-Senta ai. - Ele obedeceu. - Você leu isso? - Troye assentiu. - Você percebeu que você tem vinte e três anos, você acabou de se formar na faculdade e você vai ganhar um apartamento no West Village, para trabalhar na Vanity Fair, com uma carga horária flexível, com você podendo trabalhar em casa, quando conveniente e para editor-chefe de uma das revistas da Condé Nast?
-Não?
-Troye... Eu te demito. - Ele sorriu. - Eu vou sentir saudades, mas eu não poderia estar mais orgulhosa de você. - Ela levantou. - De verdade.
-Gena... Obrigado. Por tudo. - Ela o abraçou.
-Obrigada por trabalhar aqui. Você nos ensinou muito, Troye. E eu sei que você terá uma vida maravilhosa.
Troye tenta acreditar. Ele não sabe muito bem o que esperar, porque as coisas estão cada vez mais difíceis em casa. Ele sabe que não terá o apoio de Jackson, porque ele vai ter que cruzar o atlântico para isso, mas não tem nada que ele possa fazer. O que ele vai fazer? Parar a sua vida inteira pelo seu relacionamento miserável?
Ele tira o celular do bolso e retorna a ligação do Editor da Vanity Fair.
-Senhor Carter? Aqui é Troye Mellet. Eu aceito a oferta.
-oh, ótimo! Nós vamos fazer assim... Quando você consegue vir?
-Eu acho que vou para a Austrália na segunda, para buscar algumas coisas, mas eu acredito que eu consigo estar ai no próximo sábado.
-Ótimo. Passe no meu escritório às dez da manhã para eu entregar as suas chaves e você assinar o contrato.
-Está bem.
-Senhor Mellet? Bem vindo.
-Obrigado, senhor.
-Eu espero você aqui. - Ele desligou o telefone. Troye olhou para Gena.
O coração estava acelerado. As coisas estavam bem. Em nove dias Troye estaria em Nova York.
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Silver Moons
FanfictionQuerido Connor... Você ainda não me disse para qual cidade você vai, então eu acredito que vá ficar em Berlim por algum tempo. Eu espero que você não saia de Berlim até essa carta chegar até você, para que você saiba que eu não estou morto e que eu...