Croácia (pt. 2)

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Connor olhou para cima, a procura de Troye. O mais novo estava parado no corredor, encostado na parede, o observando, tentando dar a Connor o espaço que ele precisava. Então ele foi até o mais velho e lhe entregou o copo.

-É amora sem açúcar. Eu achei que você não comeria alguma coisa, então é só para você não ficar de estômago vazio. - Connor forçou um sorriso.

-Obrigado.

-Tesla está vindo te buscar.

-Por quê?

-Eu estou resolvendo as coisas para o funeral, okay?

-Troye, não... Eu posso...

-Hey... Não se preocupe com isso, okay? Eu disse que cuidaria disso. Você quer vê-la uma última vez?

-Eu acho que não... - Ele assentiu.

-Eu volto mais tarde para o hotel.
Coma alguma coisa. - Connor assentiu. - Vem. O Tesla deve estar chegando. - Eles ficaram esperando na entrada do hospital. Tesla chegou alguns minutos depois.

-Se você precisar de ajuda... - Tesla disse, quando Troye se apoiou na janela dele.

-Está tudo bem. Só se concentre no Connor. - Ele sussurrou. Tesla assentiu.

-Claro. - Troye se afastou do carro e voltou para o hospital.

(...)

Eles não conseguiram ligar para os parentes de Margareth na Inglaterra, porque não haviam muitos, então estava Connor, Troye, Tesla, o advogado e os pais de Tesla, que fizeram amizade com ela naqueles cinco anos. Estava frio. Muito frio. Troye estava de braços dados com Connor. Ele conseguira um padre, que falou, pelo ponto de vista de Connor, uma das coisas mais bonitas que ele poderia ouvir. Por mais que estivessem só os sete ali o mais velho ficou grato por Troye, porque tudo estava muito bonito. Ele sabia que Margareth teria gostado.

Quando tudo acabou e o caixão foi coberto de terra Troye cumprimentou o padre e o agradeceu. Todos foram embora. Connor se virou de frente para o outro e colocou a mão no seu rosto.

-Obrigado. - Ele forçou um sorriso e beijou a testa do mais novo.

-Você está bem?

-Eu gostei do que você fez. - Troye assentiu.

-Vamos voltar para o hotel, okay? Está frio. - Connor assentiu e andou ao lado de Troye.

-Connor Franta? - Connor assentiu. O advogado se aproximara. - Sou Sean Lynch, o advogado de Margareth. O senhor se importaria de passar no meu escritório amanhã?

-Não. Tudo bem. - Sean lhe entregou um cartão. - Obrigado. - Ele assentiu e foi embora.

(...)

Os dois tiraram os sapatos antes de entrarem no quarto. Connor tirou o sobretudo preto e o colocou em cima da cadeira.

-Você quer tomar um banho? Eu posso ir depois...

-Não... Pode ir. Eu vou ligar para o pessoal em casa e avisar que eu estou bem. - Connor assentiu, então ele segurou Troye pelo pulso e o puxou para um abraço. As mãos de Troye envolveram a sua cintura e ele olhou para Connor. O mais velho colocou a mão no seu rosto e pressionou os seus lábios contra os de Troye. Foi só isso por alguns segundos. Seus lábios se tocando, sem movimento, mas da forma mais gentil possível. Então Troye sorriu para ele e Connor foi até o banheiro.

Troye ligou na casa dos pais. Laurelle atendera.

-Oi, mãe!

-Troye? Como estão as coisas? Como está Nova York?

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