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Não consigo deixar vocês sofrendo por muito tempo...
Sejam felizes...
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O chão aos pés de Troye cedeu. Ele caiu de costas para a escuridão, lentamente, enquanto via Connor e Kayla se beijando pelo piso transparente. Ele foi ficando cada vez mais distante a medida que esticava as mãos e gritava por Connor...
Tudo o que ele queria fazer era tirar a bruxa de cima e beijar o principe.
Então Connor tirou Kayla do colo dele da maneira mais discreta possível e andou até Troye...
O mais novo lhe estendeu a mão, que Connor apertou e aproveitou a oportunidade para puxar Troye. Seus ombros encostaram um no outro e Connor deu dois tapas nas costas de Troye.
-É bom ver você, Mellet. - Troye assentiu.
Kayla puxava a mala de rodinhas com as duas mãos atrás do corpo e Troye não carregava nada. Ele viu a pequena placa no canto e andou até ela.
-Eu preciso ir ao banheiro, vocês sabem... Urina da madrugada. - Kayla fez uma careta.
-Eu preciso ir ao banheiro... Vocês sabem... Urina de um dia inteiro.
-Vocês são nojentos.
-Você não mija? - Troye perguntou para Kayla e foi até o banheiro, seguido por Connor.
O mais novo parou no meio do banheiro e Connor se aproximou. Troye colocou as mãos no peito dele.
-Você se vestiu assim para me impressionar? - Troye sussurrou.
-Está funcionando?
-Estaria, se eu pudesse tirá-las no carro dos meus pais.
-hmmm... Ele está inspirado. - Connor colocou as duas mãos na nuca de Troye e beijou a sua testa, então o mais novo inclinou a cabeça para trás e passou seus lábios nos lábios dele.
-Não podemos nos beijar agora. - Connor disse, se afastando.
-Ou nunca sairemos desse banheiro. - ele sorriu e assentiu. - Você queria mesmo ir ao banheiro ou veio só pra me atrapalhar?
-Eu vou... - Connor apontou para as cabines. - Você pode usar os mictórios... Eu...
-Você vai usar a cabine? O quê, você é gay? - Connor riu e mostrou o dedo para Troye.
Os dois saíram do banheiro um minuto depois.
(...)
Kayla ia descer do carro.
-Kay? Por que você não deixa o Connor dormir um pouco e rever a família dele? Você pode voltar depois quando ele te ligar. - Ela assentiu. Troye desceu do carro e ajudou Connor com as malas. Levou uma delas para a porta, com ele.
-Eu amo você. - Connor sussurrou. Troye sorriu.
-Eu sei. - Então ele virou as costas e foi embora.
-Você vai me deixar em casa? - Troye deu de ombros.
-Se você quiser. - Ela assentiu.
(...)
Connor esperou acordado e deixou as malas na sala, para mostrar aos pais que havia chegado. Quando Peter e Cheryl foram até a cozinha eles viram as malas encostadas no sofá. Ela saiu correndo até o quarto de Connor, que lia um dos clássicos portugueses em inglês que ganhara de Maria.
-Olá, mãe. - Então ele se levantou e abraçou Cheryl até a mulher parar de chorar.
-NICOLA O SEU IRMÃO ESTÁ AQUI! NICOLA! - Então ela o abraçou novamente. - Olha só para você. Está tão lindo. O seu cabelo... Você... Filho!
-Cheryl? Posso? - Ela deu espaço para o marido que abraçou Connor.
-Quando você chegou aqui? E como?
-Troye e Kayla me buscaram de madrugada.
Dustin e Brandon chegaram um pouco depois do almoço. Connor os encontrou no corredor. Brandon e Connor se olharam, então Connor deu um tapa no rosto dele.
-CONNOR! - Cheryl estava assustada. - O que foi isso?
-Está tudo bem, mãe. - Brandon havia entendido. - Não tem problema.
-O que foi isso, afinal de contas? - Brandon abraçou Connor.
-Foi a nossa maneira de dizer que nós sentimos falta um do outro. - Brandon riu. - Olá, Dustin. - Ele abraçou o irmão mais velho.
-Olá, Connor. - Então ele jogou os braços no pescoço de Brandon e o arrastou até o quarto.
-Temos muito o que conversar, maninho! - Brandon revirou os olhos e foi arrastado até o quarto de Connor.
Os dois sentaram na cama.
-Isso é seu... - Ele pegou um embrulho na mala de mão e jogou para Brandon. Era uma camiseta. Brandon revirou os olhos.
"Jamais beije o meu namorado daquele jeito novamente!"
-Obrigado, Connor. Tudo o que eu queria! - Connor riu.
-Esse é o verdadeiro. - Ele abriu a caixa preta. Era uma réplica de bronze da medalha dos Jogos Olímpicos de Inverno de 1984, de Srajevo.
-Obrigada. - Connor piscou.
-Eu preciso de um favor. - Connor sentou na cama na frente dele. - Para fazermos isso funcionar...
-Nunca mais beijar o Troye.
-Jamais mostre essa camiseta pra alguém, ou você morre. - Brandon riu. - Nós precisamos trocar de quarto, você sabe... Para o Troye dormir aqui.
-O quê? Vocês não vão se pegar na minha cama.
-Exatamente... Nós precisamos trocar os colchões. Eu pensei nisso no avião. Ele entra para o seu quarto e fecha a porta e eu entro no meu e fecho a minha e eu vou para o seu quarto pela janela para ficar com Troye e você vem para o meu.
-Connor...
-Não tem erro. Você sabe disso. - Brandon assentiu. - Obrigado. Eu amo você. Agora esconde essa merda. - Brandon jogou a camiseta na gaveta do criado-mudo.
-NICOLA, DUS VOCÊS PODEM VIR AQUI? - Os irmãos apareceram no quarto. - Esse é seu. - Connor entregou um embrulho para ela. Nicola abriu.
-Joan Roca! Você só pode estar brincando! Está autografado? Como você conseguiu isso?
-Madrid. - Connor deu de ombros. Ela pulou nele e o abraçou. Connor entregou o pacote para Dustin. Era um livro do Dickens antigo.
-Olha só... Comprar as coisas pra vocês é insuportável. - Os Franta sorriram. - Pai... - Connor lhe entregou a caixa. Era uma câmera de ação.
-Obrigado, filho.
-Mãe... - Era um par de saltos que ele encontrara em Bombaim.
-Ai que lindos! - Os olhos de Nicola cresceram.
-Todo mundo se abraçando! - Os outros quatro se colocaram ao redor de Connor e Cheryl.
-Eu estava morrendo de saudades.
-Nós também, seu tonto.
-Nicola eu posso falar contigo? - Ela assentiu. Os outros saíram. - Você precisa se livrar dos nossos pais por alguns minutos.
-O quê? Por quê?
-Eu e o Brandon vamos trocar as camas de quarto... Você sabe... - Connor coçou a nuca.
-Não esquenta. - Ela piscou e saiu do quarto.
Ele separou os presentes de Troye em um canto da cama.
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Perguntinha básica: vocês odeiam muito a Kayla na fic? Dá pra odiar um pouquinho mais? Ainda cabe ódio ai?
hahahaha
Beijos de queijo e até... Mais tarde, acho <333
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Silver Moons
FanficQuerido Connor... Você ainda não me disse para qual cidade você vai, então eu acredito que vá ficar em Berlim por algum tempo. Eu espero que você não saia de Berlim até essa carta chegar até você, para que você saiba que eu não estou morto e que eu...