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Kell

Ter Rick em casa é ter um estilista proficional, cabeleireiro, cozinheiro, conselheiro e o melhor é que ele faz tudo isso porque gosta e fica feliz enquanto cuida de mim. Eu amei Rick desde do primeiro encontro, que eu já falei para vocês como aconteceu. Eu tenho certeza que em outras vidas nós fomos irmãos, gêmeos, idênticos ainda mais, se brincar ainda fomos siameses.

-Como você é linda! -Ele me gira. -Se eu fosse mulher, eu queria ser igualzinho a você! Quem é Angelina, Kim e Megan perto de Kelly Sykes?

-Como se tu não encantasse os homens mais que eu, né Ricardo.

-Haha! Olha só... Você passa na frente dos rapazes e deixa todos de queixo caído... Chega dá pena dos homens que te vêem... Sério! És muito má.

-Não posso fazer nada se homem é uma raça que se iludem fácil. 

-Ei, não fala assim da minha raça...

-Você não se enquadra ai. Você é um desviado... Vamos?

- Vamos sim!

Chegamos na balada, compramos uns drinks e enquanto dançava fomos encontrando nossa turma. Por mais que Carlos se insinuava para Rick, ele estava indomável e eu começava a me preocupar com isso. Mas agora não é hora para tentar entender esses dois. Fui dá uma volta pelo salão quando avistei uma morena com umas amigas e fiquei esperando ela me notar. Minutos depois estava nós duas aos beijos perto do balcão onde tinha alguns sofás e outros casais já estavam a mais tempo. Senti o impacto da garota sendo puxada ferozmente do meu colo e sendo lançada no chão. Levantei rapidamente para ajudar a garota quando percebi a presença de Beatriz com os punhos cerrados, puxei Beatriz e joguei-lha na parede com toda força que tinha. Os casais que antes estavam aos beijos, agora olhavam assustados sem entender direito o que acontecia ali. Duas garotas ajudavam a morena a levantar enquanto um rapaz me segurava para não socar a cara de Beatriz até ver os ossos do rosto daquela mulher. Os seguranças chegaram perguntando quem era os responsáveis pela brigra e o pessoal apontou para nós três. Nos levaram para a sala que eles fazem inúmeras perguntas para tentar entender o motivos das brigas e tomar providências sem comprometer o salão, já estou aqui pela quinta vez.  O que deu para entender foi que Beatriz acha que eu namoro ela e ficou com ciúmes da morena com que eu estava. Me alterei e fui expulsa do local, a morena disse que ia dá queixa de Beatriz por agressão e as duas foram levadas para a delegacia. Estou aqui fora esperando o brutamonte do segurança chamar Ricardo.

-Por que demorou tanto? Acha que eu tenho pele de sapo é?

-Olha aqui, doninha... Se tá estressadinha pela confusão que arrumou não ponha a culpa em mim não, tá okey? -Rick se aproxima abrindo a porta do carro. Entramos. -Me fala o que aconteceu.

Falei tudo o que aconteceu e eu já estava com vontade de meter a porrada em Rick também por só saber rir do que eu falava. Retirem a parte do conselheiro lá em cima no início do capítulo.   Ele estaciona o carro na segunda vaga do 206 e subimos em seguida de elevador até o andar do ap. Rick fez chá de boldo para me acalmar e a cada gole que eu tomava queria quebra a cara de alguém, principalmente de alguém que se chamesse Beatriz. Fomos deitar e Rick fazia cafuné em meu cabelo, até que eu apaguei.

Laur

Laur é o apelidio que Carol colocou em mim assim que nasci, mãe disse que era porque ela não sabia falar direito. Pai, mãe, Tio Mário e dona Diná já estão bem animados com as duas garrafas de licor que secaram. Fomos para mesa jantar e o que se ouvia não era nada agradável para os ouvidos de jovens da nossa idade. Depois do jantar enquanto os senhores ainda colocavam os papos em dia, Carol disse que tinha que pegar algo lá em casa, mesmo desconfiada que Carol estava aprontando, já que eu não lembrava de nada que ela tinha deixado lá, avisei para mãe que iríamos.

-E ai onde está?-Perguntei. 

-No seu quarto, é claro! Tenho certeza que deixa por lá. -Entramos, Eduarda, Carol e eu. -Você não jogou fora, jogou?

-Joguei o que?

-Meus brincos. -Ela revirava minhas caixas e mexia em tudo que via. -Eu deixei por aqui Laur. As duas madames ai me ajudem a procurar, por favor. -Já estavamos a mais ou menos cinco minutos procurando e nada. Eduarda não havia saido do lugar. -Ah... Não foi aqui que eu deixei não. -Carol vai até a porta e bate. Corri para tentar abri-lá, mas ela já tinha fechado na chave. -Não gritem!

-Bandida! Você me paga! Eu vou te matar! Corol, você vai sofrer tanto nas minhas mãos... Abra logo essa porta ou eu não respondo por mim. Eu não vou chorar sua morte. Ta me ouvindo? Eu não vou chorar! -Eduarda observava eu diálogando com Carol que estava do outro lado. Olhei para Eduarda sentada em minha cama. - Ela não usa brinco!

-Eu percebi! Ela usa alargador numero cinco.  -Encarei Eduarda, peguei uma arma que eu tinha dentro da gaveta do criado mudo, mirei e atirei. Vi ela toda ensanguentada no chão. Depois percebi que eu me arrependerei se eu fizer isso mesmo. -Ei! Você está ai?

-Armação de vocês duas! -Gritei. -O que vocês estão aprontando? -Por mais que eu tentasse amenizar a raiva, não conseguia. -Só porque ela é lésbica eu tenho que ser também?

-Eu não tenho culpa.  -Eduarda levantou-se da cama e bateu calmamente na porta. -Carol, abre a porta por favor! -Ouvi o barulho da chave sendo torcida na fechadura. Eduarda saio sem dizer mais nada e da minha casa eu vi ela indo embora mais a vó.

-Vai embora Carol. Amanhã a gente conversa. -Carol sai e eu voltei para meu quarto. Logo depois meus pais chegam.

A Breve História De Kelly e LauraOnde histórias criam vida. Descubra agora