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Kell

Logo que a loira saiu, decidimos fazer uma geral no apartamento. Conversava-mos sobre mais um dos fim do romance RikCarl.  Se eles terminaram? Sim, eles terminaram novamente. Rick lavava a louça e eu as exugava quando senti algo ruim. Meu coração acelerou e acabei deixando um dos pratos cair no chão e os estilhaços se espalharam por toda parte. Rick me segurou e me ajudou a sentar em uma cadeira. Meu corpo tremia. Rick estava nervoso e eu estava com medo. Ele pegou água e espalhou com a mão no meu rosto e fez eu beber um pouco.

-O que foi isso, Kelly?

-Não sei! -Eu ainda tremia.

-Vou te levar para o quarto. -Ele me pegou no colo e me colocou na cama. -Você está com fome? Bebeu muito ontem?

-Você viu que eu comi normal, não estou com fome e bebi ontem bem menos que outros dias.

-Vou pedir para um médico vir aqui.

-Não precisa! Vou só descansar um pouco.

-Tudo bem, meu amor. - Rick deita a meu lado. -Vou ficar aqui até você dormir.

-Faz cafuné? -Me aconcheguei e ele começou a mexer no meu cabelo.

Laura

Beijei Eduarda como louca. Ela me deixava louca! Fui sendo puxada para o quarto e logo depois ouvi o barulho da porta sendo fechada. Ela tirava minha roupa e quando estava nua comecei a tirar o que ela vestia. Ela olhava para as marcas que tinha deixado em mim na noite passada e sorria. Joguei-lha na cama  e ela me olhou assustada. Subi em cima dela e comecei a mordê-lá. Eduarda puxava meu corpo apertando nossas intimidades que estavam coladas, enquanto eu mexia meu quadril. Ouvi os gemidos dela que me deixavam cada vez com mais desejo. Nossas respirações estavam ofegantes, meu corpo soava desejando cada pedacinho do dela.  Me deliciava como os beijos, os toques, o cheiro, os sons daquele momento. Eu estava completamente entregue a Eduarda.

Eduarda

Sempre fui a "ativa" dos meus romances. Mas ser totalmente dominada hoje, foi incrível. Sentir a língua de Laura me invadindo, os dedos dela dentro de mim, os beijos espalhados pelo meu corpo... Ela já não tinha a inocência do nosso primeiro beijo. Ela já era mulher. Minha mulher!

Ela estava deitada sobre mim e eu acariciava os cabelos macios e loiros dela. Já estávamos cansadas pelas várias vezes que chegamos ao limite e, fomos além em seguida. Acho que já se aproximava de meio dia. O dia estava quente e todo barulho que se ouvia era do ar ligado. Não demorou muito e o silêncio foi quebrado com o som da campainha. Laura saiu de cima de mim, procurei as peças de roupa espalhadas pelo quarto e vesti rapidamente, enquanto ela fazia o mesmo. Chegamos perto da porta e abri, Hunter e Carol haviam chegado e nos olhava com um sorriso maquiavélico estacionados ainda fora da casa.

Laura

Nos encarava-mos desviando o olhar de um para o outro.  Carol e Hunter nos olhavam com um sorriso estranho no rosto e eu tentei esconder minha vermelhidão. Eduarda estava parada bem a meu lado e os outros dois ainda não havia entrado.

-Estou com fome! -Carol corta o clima e passa entre Eduarda e eu. Hunter faz o mesmo. -Podemos fazer alguma coisa para comer. O que vocês acham?

-Vó está nos esperando. Vocês podiam ir lá pra casa agora. -Eduarda fala.

-Carol vai almoçar lá em casa. -Interrompi.-Você prometeu!

-Então já vamos. Não é ameriacano? -Eduarda.

-Ah sim! Temos que ir, se não dona Diná tem um treco. -Hunter se vira pra Carol e abraça ela.

-Tchau amor. -Eduarda tenta me beijar mas eu desvio. Apenas abracei-lhe. -Responde minhas mensagens.

-Tchau Hunter. -Abracei ele.

Eles foram embora, Carol e eu fomos para minha casa.

Kell

Sonhei novamente uns sonhos estranhos parecidos com os que eu tive a alguns dias atrás. Acordei assustada e Rick não estava mais comigo. Levantei meio drog e sai a procura dele que estava na cozinha. Ainda me sentia fraca, minha cabeça doía, eu estava enjoada e com frio.

-Que horas são? -Perguntei enquanto Ricardo me ajudava a sentar.

-Falta poucos minutos para as doze. -Ele foi até o armário e pegou uns pratos.- Fiz aquele macarrão que você gosta.

-Não estou com fome.

-Mas tem que comer para ver se isso passa, meu amor. -Ele enrolou alguns fios da comida em um garfo. -Come vai.

Com muito esforço, consegui comer algumas garfadas do macarrão. As primeiras foram as mais difíceis, mas meu estômago foi se acostumando com o incentivo do meu amigo.

Depois do "almoço" tomei remédio e Rick colocou um filme e ficamos assistindo. Primeira vez em anos que eu fiquei doente desse jeito. Um amigo de Rick veio me examinar e era só queda de pressão e febre.

A Breve História De Kelly e LauraOnde histórias criam vida. Descubra agora