Kelly
Aproximei minha boca da boca de Laura, mas ela recusou me beijar. Virou-se de lado, pegou um cobertor e se cobriu. Me sentei de lado e fiquei observando a birra dela só porque eu não quis usar o "brinquedinho erótico".
Ela é virgem, tenho certeza, e eu não tenho o direito de tirar isso dela só por curiosidade de adolescente. Não é assim! E se ela um dia vir a se arrepender? Eu iria me sentir muito culpada por isso.
-Lua! -Tentei tirar um pouco o lençol, mas ela se cobriu novamente. -Para com isso amor!
-Já sabe o que eu quero! -Falou chateada.
-Certo!
Abri a mala de Rick e vesti uma camisa dele que ficou praticamente um vestido em mim. Fui ao banheiro, lavei meu rosto, tirei algumas fachas do meu pé, deixando só duas apertando o tornozelo e quando voltei para o quarto, Laura fungava baixinho sob a coberta.
Levantei a beirada do colchão e tirei um apoio, encaixei o pênis de borracha e coloquei em mim.-Laura! -Puxei novamente um pouco do lençol e consegui ver o rosto dela que imediatamente foi coberto. Dei a volta na cama e me deitei por trás de Laura e fui entrando no cobertor e me encaixando nas curvas do corpo dela. -Te amo sim, pequena! -Mordi a orelha de Laura, que meteu a mão no meu pênis e deu uma risadinha. -Você tem certeza? Você pode perder seu lacre!
-Tenho sim! Quero agora! -Laura puxou a coberta sentando-se na cama, afinal, estava bem quente. -Onde você arrumou isso?
-Falei que tinha escondido bem! -Me sentei na cama também.
-E como vai ser?
-Dolorido! -Falei na intenção dela desistir, mas com o desejo dela continuar.
-Ótimo! -Laura montou em minhas pernas e levantou a camisa que eu vestia tirando-a de mim. -É bem grande, né? -Ela passou a mão no pênis e eu senti todas a reações de desejo possíveis e acho que ela percebeu.Laura
Montada nas pernas de Kelly, passando a mão naquele escroto grande e duro, vendo a cara de desejo, quase babando, torcendo para eu não desistir mesmo que a boca falasse outra coisa.
Sentei na pontinha, ajustei em minha entrada e fui descendo devagar, mas desisti pela dor estranha. Tentei mais uma vez e novamente desisti.
-Espera! -Ela falou em meio a um gemido. -Vou ver se Ricardo tem algo que possa ajudar.
-Não. Você vai desistir!
-Vou não. -Ela encostou nossos lábios e me colocou na cama. -Prometo! -Ela começou a mexer na mala do amigo e logo veio com um frasquinho marrom.
-O que é isso?
-Deita ai.-Ela derramou o líquido no pênis e veio para cima de mim. Se posicionou entre minhas pernas, beijo minha barriga e foi subindo os beijos até eu me assustar com o pênis molhado me tocando. -Eu não vou deixar ele te machucar. -Kelly sussurrou mordendo minha orelha em seguida.-Mais uma tentativa?
-Vai devagar! -Pedi e Kelly ajustou o pênis de borracha em minha entrada. Meus braços puxavam involuntariamente kelly para mim. Fechei os olhos com força e senti o negócio duro entrando. Mordi o ombro de Kelly e confesso que acabei me arrependo momentaneamente em ter pedido para ela fazer isso comigo. Mas ela foi entocando lentamente uma, duas, três vez e quando dei-me por mim, a dor tinha sido trocada por puro prazer.
-Está sangrando! -Kelly se levantou e quando eu passei a mão, veio cheia de sangue. -Ca... Calma, tá. Fica calma. Não chora Lau... Vai ficar tudo bem. -Kelly agilizou em sair da cama.
-Eu estou tranquila, meu amor!
-Vou... Vou... Calma, respira! Ai meu Deus! Eu não deveria ter feito isso. -Ela tirou o cinto que apoiava o brinquedo e eu me divertia com o nervosismo dela. Era tão fofo toda aquela preocupação. -Eu vou limpar tá. Desculpa!
-Kelly... Vem cá. -Ela me olhou e eu fiz sinal para ela se aproximar. -Vem. Mais... Vem.
-Desculpa! -Ela sentou a meu lado. -Me perdoa? Eu não era pra ter feito isso. Está doendo?
-Vem mais!-Pedi e ela se aproximou. -Eu adorei isso! Eu te amo, tá?! -Dei um selinho demorado em meio ao sorriso perfeito dela e aproveitei para enxugar algumas lágrimas que escorriam pelo rosto de Kelly.
-Também te amo!
-Eu sei! -Ergui meu corpo para não sujar mais o lençol da cama. -Eu vou lavar, tá?
-Tá! -Kelly me agarrou forte por trás e eu puxei ela até o banheiro. -Eu estou com um pouco de trauma de banheiro, mas eu não vou deixar a água te namorar sozinha!
-Boba!-Liguei o chuveiro e a água começou a nos molhar. Observei ainda nos braços de Kelly, a água escorrer vermelha de início e a cada segundo, ela passava pelo chão mais limpa. -Parou!
-De sangrar? -Ela perguntou ainda agarrada por trás de mim. -Doeu?
-Um pouco no início... -Me virei de frente para ela. -Mas passou! E seu ombro?
-Dentinhos fortes, né? -Ela riu. -E agora? Eu sou meio virgem em namorar sério.
-Vai dizer que você nunca namorou?
-Uma vez só. -Kelly diminuiu o volume da água. -Mas eu já era apaixonada por você.
-E quando você se apaixonou por mim?
-Quando Eduarda quebrou a perna e eu te vi no hospital. -Ela sorriu novamente. -Mas ai eu confirmei quando atendi a chamada que você fez para Eduarda.
-Bonito! Se você já era apaixonada por mim, como disse, então você atendeu o celular querendo?
-Não! -Ela tirou a mão das minhas costas e cobriu o rosto. -Foi sem querer. Te juro!
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A Breve História De Kelly e Laura
RomanceQuem ama antes do beijo, antes do toque, entende o que é amor de verdade. Mal sabia Kelly Sykes que aos 20 anos apaixonar-se pela primeira vez, ainda mais pela namorada de sua prima seria algo tão doloroso. Laura Mendes, quinze anos. Envolvida em...