49

131 15 0
                                    

Kell

-Rick! Acorda Rick! Ricardo, não faça eu te acordar da pior maneira.-Eu tentava puxar ele, sem sucesso.- Levanta logo dai.

-Não.

-Sim.

-Não.

-Okay! Tchauzinho para você. -Soltei o braço dele. -E vou secar o pneu do seu carro para não ir atrás de mim.

-E você vai pra onde?

-Não acredito que esqueceu?

-De que? Já é natal?

-Tchau para você. -Levantei da cama e sai do quarto.

-Ei... Ei... Ke... Kell... Espera. -Ele vinha pulando tentando colocar o short. -Era pra onde mesmo hein?

-Af! Esqueceu que vamos para a casa de meus pais? Vozinha chega hoje.

-Ah! Me espera. Não sai dái que eu vou só tomar um banho rápido. -Rick foi para o banheiro e eu fiquei esperando fever água para ele fazer o café quando terminasse.

-Pronto!

-Ótimo! Faz aqui.

-Exploradora. - Ele fez o café e foi vestir uma roupa logo em seguida. 

Tomamos o café e pegamos estrada para a casa do meu pai.  Só estava mãe e a hiena adotada que dizem ser minha irmã, pai tinha saído para pegar vózinha e a outra adotada noiada da minha prima.

-Ricardo, se comporta seu esfamiado. Parece que nem tem comida em casa.

-Deixa o bixinho. Coma, meu filho.  Ele está tão magrinho, igual você, filha.

-Nem vem me engordar, mãe. Estou muito bem assim.

-Dá até para brincar de esconde-esconde atrás de um alfinete.

-Fica na sua sua seu filhote de minhoca na terra quente. -Joguei um pedaço de bolo na minha irmã.

-Meninas não comecem. E você não brinque com a comida.

-Foi esse ser esquisito que começou, mãe.

-Chegaram! -Ouço a voz do pato Donald e nós vamos para a para fora da casa.

-Isso tudo para me receber? -Eduarda vem em minha direção. 

-Não é todo dia que recebemos a ilustre visita de um ET em nossa casa. -Abracei ela.

-Sempre me amando.

Depois de receber vóvozinha e a agregada da minha prima, chamei Eduarda para o antigo quarto que eu tinha, para colocar os assuntos em dias.

Laura

Ontem pedi para minha mãe deixar eu dormir na casa de Eduarda. A vó dela veio me trazer aqui casa antes de irem para o aeroporto.  Já estou morrendo de saudades da minha namorada. Estou muito apegada a aquela garota.

-Filha, já está ajeitando as coisas que vai levar?

-Sim, mãe.

-Amanhã pegamos a estrada bem cedinho. 

-Tá certo.

- Eduarda já mandou notícias?

-Acabou de chegar.

-Hum! Que bom.

-Mãe.

-Oi, filha!

-O que você acha... Deixa pra lá.

-Fala, filha.

-Não é nada.

-Diz.

-O que você acha desse vestido?

-Bonito.  Vai levar?

-Vou.

-Okay! Deixa tudo pronto para amanhã viu. Você sabe como seu pai é.

-Sei sim.  Pode deixar.

Eduarda

Quando o avião pousou eu mandei uma mensagem para minha namorada avisando que tinha chegado. Nos despedimos de seu Mário. Sim, ele veio no mesmo voou e não, eu não consegui dormir com eles dois conversando.  Pegamos nossas malas e meu tio estava nos esperando. Ele dirigiu até a casa dele e quando chegamos fui direto falar com Kell. Tínhamos muitos assuntos para por em dias.

-...Quero conhecer essa dama, viu Kell?

-Pode deixar. Vamos marcar um lugar que criança possa entrar.

-Quem é criança aqui?

-Você prefere parquinho ou circo.

-Não ouse em me levar para nenhum desses lugar. Quero ir naquela boate que você fala.

-Haha. -Kell rir.  -Tá louca? Brincadeira, né?

-Não. É sério e você vai dá um jeito de eu entrar.

-Daqui uns dez anos quem sabe.

-Você vai me levar lá sim.

-Não vou.

-Vai sim.

-Não.

-Sim.

-Eu já disse que não, Duda.

-E eu já disse que sim, Kell.

-Afi.

-Afi.

A Breve História De Kelly e LauraOnde histórias criam vida. Descubra agora