Ideas And Unknowns

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POV. HERMIONE

Me espreguicei completamente alheia a tudo em minha volta, me sentia renovada. Ainda com os olhos fechados virei para o lado fazendo um arco com o braço direito para envolver Draco, mas agarrei o vazio. Abri os olhos e me vi sozinha em sua cama, sentei-me devagar enquanto procurava qualquer vestigio de que ele tivesse passado a noite ali, mas tudo - fora a cama - estava perfeitamente em ordem. As cortinas agora aberta, me atraiam para a janela. Levantei, meus pés descalços sentindo o chão frio me fizeram estremecer. Me aproximei da janela, tocando com a ponta dos dedos o vidro frio; observei tudo lá fora procurando por alguma sinal de movimento, a copa das arvores balançavam com o vento, parecia que o céu estava prestes a despencar. Suspirei *onde será que o Draco se meteu?* me perguntava. Fiquei alguns minutos na janela até que avistei Draco voando em sua vassoura, ele estava indo em direção ao chão, vi seus pés tocarem o gramado e ele desceu de sua vassoura. Como se sentisse que estava sendo observado olhou para cima encontrando meu olhar, um sorriso preguiçoso se espalhou por seu rosto enquanto ele caminhava em direção a mansão. Mordi o labio brevemente e sorri também. Ele saiu de meu campo de visão então me afastei da janela, estava com frio, peguei seu edredom esmeralda e me enrolei nele, em seguida fui em sua estante de livros ver se seu acervo era bom. Me arrependi assim que o fiz, o primeiro livro que bati o olho tinha uma capa dura e marrom, seu titulo era: Artes Das Trevas, feitiços e poções. Torci a boca fazendo uma careta, 
o livro ao lado tinha um titulo ainda pior: 1.001 Maneiras de Tortura, estremeci, porque Draco ainda guardava aqueles livros horrorosos? Todos se tratavam de Artes das Trevas. Tirei um vermelho da estante uma vez que não havia titulo ao lado, virei para ler mas não continha titulo a frente também. Curiosa, o abri dando de cara com um Draco bem mais jovem e sorridente. Ele sorria debochado, franzindo o nariz, parecendo a criança mais feliz do mundo. Se tratava de um album de fotografia, abaixo da foto a legenda "16 de Junho de 1990". A porta se abriu me dando um leve susto, olhei para o lado no mesmo instante em que Draco passava pela porta. Ele entrou com os olhos indo de meu rosto para minhas mãos que ainda seguravam o album. Draco arqueeou uma sobrancelha com um sorriso zombeteiro.
— Onde achou essa velharia? — perguntou descontraído enquanto fechava a porta.
— Estava aqui no meio de seus livros — alfinetei.
Seu sorriso sumiu e ele franziu o cenho, correndo os olhos rapidamente pela estante acima de minha cabeça.
— Não mexo aí a anos — disse com um dar de ombros.
— Porque ainda os guarda? — perguntei curiosa.
Ele soltou um suspiro pesado.
— Eu me esqueci deles oras. Que diferença faz Hermione? — perguntou, o tom de voz seco e impaciente.
— Isso é Artes das Trevas — falei baixo.
— Eu sei — respondeu simplesmente.
Suspirei também, desviando o olhar para sua foto.
— Não fica chateada, vou me livrar deles, eu prometo — disse erguendo a mão direita.
Ergui o olhar para ele, um sorriso fraco em meus labios. Apontei para a foto.
— Lembra desse dia? — perguntei — Parece que estava tão feliz ... — comentei percorrendo o dedo por sua foto.
— Foi o dia que ganhei minha primeira vassoura de verdade — murmurou.
Olhei para ele. Draco não parecia muito feliz agora, seus olhos estavam um pouco distantes e mais nublados que o normal. Fechei o album e coloquei no lugar, me aproximei dele e cruzei os braços em sua nuca, ficando na ponta do pé dei um beijo suave em seus labios. Seus braços rodearam minha cintura puxando-me para perto. Ele caminhou fazendo-me recuar, de modo que acabei a parede, seu corpo contra o meu. Draco me beijava com calma e ternura, pousou uma mão em meu rosto, acariciando minha bochecha delicadamente com o polegar. Ele parou o beijo puxando meus labios, mas sua boca permaneuceu roçando a minha enquanto falava.
— A cama ainda esta bagunçada — murmurou ele em forma de convite.
Sorri em seus labios.
— Muito bem observado — murmurei.
Ele também sorriu e voltou a me beijar, se colocou em meio ao edredom ao qual eu permanecia enrolada, e se enrolou junto comigo. Minhas mãos desciam e subiam por seu peito coberto pela camiseta, enquanto as deles ainda estavam firmes em minha cintura, apertando-me. Senti o edredom escorregar por mim caindo ao chão. Draco percorreu suas mãos por meu corpo, se insunuando na parte interna de minha coxa, deixando-me excitada. Sua boca deixou a minha e passou para meu pescoço depositando beijos longos e deliciosos por toda sua extenção, fechei meus olhos gostando da sensação. Ele desceu os beijos para meu ombro, encontrando a alça de minha camisola, que ele deslizou calmamente até meu cotovelo deixando um de meus seios a mostra. Ele segurou meu seio e me olhou brevemente antes de abocanha-lo, sugando devagar, contornando meu mamilo com sua lingua. Mordi meu labio inferior sentindo minha calcinha ficar molhada. Eu passeava minhas mãos em seus fios loiros, subindo e descendo por sua nuca, puxando-o para mim, pedindo por mais. Ele escorregou a outra alça de minha camisola, que caiu por meu corpo embolada ao chão, deixando-me apenas de calcinha. Sua boca voltou a minha com ansiedade, mordendo e sugando meu labio, nossas linguas cruzando-se em uma perfeita sincronia. Corri minhas mãos em sua camisa procurando os botões, fui abrindo um por um rapidamente, então a empurrei para baixo; Draco parou o beijo apenas para se livras das mangas da camisa, assim que o fez voltou a sua tarefa, enroscando suas mãos em meus cabelos, erguendo-me um pouco. Passei a arranhar seu abdomên lentamente, descendo até o cós de sua calça, para provocar. Dessa vez eu caminhei, fazendo-o recuar até a cama, quando a alcançamos o empurrei, ele caiu deitado, sua expressão era um misto de surpresa e malicia. Fiquei entre suas pernas e desabotuei suas calças e a puxei pelas pernas junto com sua cueca. Mordi meu labio inferior, levemente ruborizada enquanto o observava completamente nu na cama, apoiado nos cotovelos. Então tirei minha calcinha largando-a a meus pés e subi por cima dele, engatinhando, segurei seu queixo trazendo sua boca para a minha e mordi seu labio, suas mãos percorreram meu tronco e desceram até minha bunda, onde ele apertou com força me tirando um suspiro. 
— Ta querendo me fazer perder o pouco de autocontrole que eu tenho? — sussurrou em meus labios.
Esbocei um sorriso malicioso e o beijei mais uma vez. Com a boca na minha Draco esticou os braços e enroscou seus dedos nos meus, que me serviram utilmente de apoio. Deixei sua boca e me posicionei por cima de seu pênis. Desci meus quadris sentindo ele me penetrar, um arfar entrecortada escapou de seus labios me causando arrepios. Comecei com movimentos devagar, subindo e descendo e esfrangando-me sensualmente nele. Era um lado totalmente novo meu que eu experimentava, nunca havia me permetido assumir o controle dessa maneira e deixar meus impulsos, instintos e vontades falarem mais alto. Draco cruzou os braços atras da cabeça, seus olhos antes nublosos agora faiscavam, um sorriso que dizia "encrenca" espalhado no rosto. Fitei seus olhos, e apoei minhas mãos em seu peito enquanto aumentava a velocidade de minhas "quicadas", gemidos baixos escapavam de minha boca ivoluntariamente, Draco arfava um pouco e agora mordia o labio com força me observando cavalgar sobre ele. Eu rebolava um pouco gostando da sensação de seu pênis pulsando dentro de mim. Draco se pôs sentado, agarrando com as mãos minha bunda e abocanhando um de meios seios, suas mãos me ajudando a subir e descer, uma vez que minhas pernas tremiam e sentia que a qualquer momento perderia o controle delas. Passei a gemer mais alto, sua lingua contornando meus seios, ele mordeu meu mamilo levemente, parecia que uma corrente eletrica passeava por todo o meu corpo. Draco estava ofegante. Me agarrei aos seus ombros, cravando minhas unhas ali, prestes a ter um orgasmo. Minha vagina pulsava fortemente, prendendo seu pênis. Ele me ajudava agora, dando umas estocadas fortes e rapidas, apenas segurando-me para facilitar a entrada de seu pênis em mim, minha barriga formirgou e gozei, dando um "quase grito". Draco deus mais duas estocadas, penetrando bem fundo, e urrou, gozando. Sentei sobre ele, o corpo mole e quente. Ele me encarava, predendo meus olhos ao dele. Alisou meus cabelos e os colocou atras de minha orelha, reparei que seus cabelos - como os meus - estavam um pouco molhados de suor, assim como todo o seu corpo. Então se inclinou e depositou um beijo breve e suave no osso de minha clavícula.
— Acho que precisamos de um banho — disse sorrindo de lado.
Retribui seu sorriso, satisfeita com sua proposta. Não havia nada melhor do que um banho naquele momento.
— Ótima ideia — respondi.

Reverse - DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora