I'm Still Angry

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POV. DRACO

Poderia ser cômico, se não fosse trágico. Ergui as mãos pro alto como quem se rende, tentando me manter paciente. Percebi então que ela segurava a varinha ao contrario, apontada para si. Em seu momento de cólera ela não notou.
— Hermione, larga a varinha, vai se machucar — falei calmamente.
— A unica pessoa que vai se machucar aqui será você se não sair agora! — vociferou ameaçadoramente. 
Revirei os olhos e suspirei abaixando as mãos.
— Me deixe explicar — tentei mais uma vez.
— Sai daqui! — disse com a voz arrastada.
Ela estava embriagada, era obvio. Eu também estava, mas, com tudo o que aconteceu a brisa da bebida foi pelo ralo. Contornei a cama devagar, me aproximando dela.
— Eu estou falando serio Malfoy, não me substime! — disse friamente.
— Também falo serio.
Dessa vez ela quem revirou os olhos. Me aproximei alguns passos um pouco mais rapido dessa vez, ela se afastou indo para a porta do banheiro. Sem que ela percebesse segurei em minha varinha que estava no cós de minha calça e sussurrei um "Expelliarmus". Sua varinha foi arrancada de sua mão e arremessada no ar em minha direção, a agarrei. Tudo isso em fração de segundos.
— Draco Malfoy devolve minha varinha — gritou ela assim que a mesma tocou minha mão.
— Para com isso Hermione, me escuta! — tentei.
Tive que segurar o riso quando ela veio feito louca pra cima de mim, me estapiando repitidamente. Seus tapas mal me acertavam e quando acertavam não doía. Não consegui segurar-me e ri.
— Hermione, calma — pedi entre risos.
— Argh!. Você. É. Um. Idiota. Insuportavel — dizia pausadamente entre tapas.
Até que ela acertou um com força em meu pescoço. Soltei as varinhas no chão e agarrei seus pulsos para impedir que ela continuasse, a arrastei e a encostei na porta, colando meus labios nos dela com ferocidade. Ela relutou mas retribuiu o beijo, mordi seu labio inferior sugando e voltando a beija-la. Quando precisei de ar parei o beijo, encostando minha testa na dela, seus olhos nos meus mostravam irritação.
— Vai me escutar agora? — murmurei.
— Vai embora por favor — choramingou batendo os pés.
— Você fica linda fazendo birra — falei em tom de quem se diverte.
— Vai pro inferno! — retrucou ela, com raiva. 
Bufei me irritando e a soltei me afastando dela, recolhendo as varinhas ao passar por elas.
— Caramba Hermione! — comecei — eu to falando a verdade. Astoria apareceu do nada falando um monte de merda que eu nem prestei atenção porque estava preocupado com você! — enfatizei apontando o dedo pra ela.
Ela fungou.
— Vou fingir que acredito — desdenhou.
Passei as mãos no cabelo irritado. Odiava quando me acusavam de algo que eu não havia feito ou de mentir quando eu dizia a verdade.
— Ela que veio pra cima de mim ... Eu nem a olhei direito! — tentei explicar.
— Me polpe das suas mentiras. Foi só eu sair por um minuto para você agarrar a primeira que apareceu! Eu vi Draco, não foi ninguem que me contou — disparou ela, alterada, erguendo a voz.
— Hermione ... 
Bufando ela desabotuou sua calça, tirou, e atacou do outro lado da cama, quase acertando em mim, ela me fuzilava com o olhar. Então me dei conta de que ela estava semi nua, usava apenasa um conjunto de calcinha e sutiã azul escuro e meias, por instantes perdi o fio de pensamento, minha boca entre aberta, uma mão na nuca. Estava hipnotizado com seu corpo. Ela foi até sua cama e pegou algumas almofadas que ali estavam e as jogou longe, em seguida deitou, enfiando-se debaixo do edredom, cobrindo a cabeça. A luz do sol ja invadia o quarto e me ajudou a me recuperar. Caminhei rapidamente até o lado da cama que ela estava e arranquei seu edredom deixando cair no chão. Ela sentou-se rapido, pronta para pegar seu edredom de volta.
— Você não tem nada melhor pra fazer?! — reclamou, claramente me mandando embora. Mas eu não estava nem aí.
— Nós temos! — corrigi arrancando minha camiseta e subindo por cima dela, beijando sua boca com ugencia, deitando-a na cama mais uma vez. Ela correspondeu ao beijo com a mesma intensidade, agarrando-se em mim, suas unhas deslizando por minhas costas, me fazendo estremecer. Ela mordeu meu labio inferior com força, sei que foi de proposito, afinal ela estava irritada, mas sua tentativa de me deixar com raiva só me atiçou ainda mais. Deslizei a mão por seu corpo e parei na parte interna de seu joelho, puxei sua perna pra cima de modo que ela se encaixasse em meu quadril. Entendendo o que eu fazia Hermione fez a mesma coisa com a outra perna, prendendo-me ali. Passou de minhas costas para minha barriga, e desceu até minha calça, desabotuando e enfiando a mão em minha cueca. Ela colocou meu pênis pra fora massageando, sua boca deixou a minha para respirar. Comecei a beijar seu pescoço com voracidade, mordiscando sua orelha, contornando sua clavicula com a lingua. Ela se remexia em baixo de mim, arqueando-se um pouco, desci meus beijos até seus seios só então reparei que o feixo era na frente, eu não soube lidar bem com aquilo na hora, entãp simplesmente o puxei, arrebentando seu sutiã em duas partes. Passei a chupar seus seios avidamente, contornando o mamilo com a lingua e mordendo levemente. Hermione suspirou pesadamente, suas mãos passaram para meu cabelo, puxando fortemente como quem quer mais. Logo depois deixei seus seios e voltei a beijar sua boca, desci uma mão para sua vagina, fazendo movimentos circulares, e mantive-me apoiado na outra. Deixei sua boca e seus olhos estavam nos meus, pareciam em chamas, como os meus deviam estar. Ela mordeu o labio inferior me encarando, eu não ia aguentar mais preliminares. Puxei sua calcinha pro lado, segurei meu pênis e coloquei nela, roçando em sua vagina só pra provocar um pouquinho. Ela fechou os olhos.
— Draco ... — suspirou meu nome.
Ouvi-la suspirar meu nome me tirou de mim. Penetrei ela com força, fazendo-a soltar um gemido um pouco alto. Ela abriu os olhos e sorriu pra mim com malicia, de um jeito que eu nunca a vi fazer antes. Aproximei meu rosto do seu e mordi seu queixo levemente. Comecei a movimentar-me em "vai e vem", dando estpcadas rapidas e fortes. Não queria ir com calma, e aparentemente nem ela. Apesar de estarmos colados um no outro Hermione me puxava pelas costas como se não estivessemos proximos o suficiente, cravando suas unhas em mim. Ela gemia perto de meu ouvido me deixando louco! Agarrei suas nadegas com as mãos, puxando de encontro ao meu pênis, aumentando ainda mais a velocidade. Senti seu corpor estremecer no meu, e sua vagina pulsar rapidamente apertando meu pênis dentro dela, me fazendo gozar. Mesmo assim continuei com as estocadas e fui diminuindo devagar. Sentei na cama com ela ainda em encaixada em mim, meu pênis ainda dentro dela. Hermione envolveu meu pescoço com os braços e se me beijou com ternamente, dassa vez sem pressa, eu acariciava suas costas, subindo e descendo. Ela parou o beijo me dando um selinho, seus olhos mais uma vez fitando os meus, ela estava levemente ruborizada, um sorriso encantador nos labios, *tão linda!*.
— Tão linda! — sussurrei dando eco aos meus pensamentos.
Ficamos nos encarando um tempo, então sem dizer nada ela inclinou a cabeça em direção meu pescoço, roçando o nariz, respirou fundo me causando arrepios, subiu um pouco e mordeu minha orelha. Enrosquei as mãos em seu cabelo e puxei com delicadez só para olha-la mais uma vez antes de voltar a beija-la. Agora era ela por cima. Hermione se apoiou no meu ombro e quicou em meu pênis uma vez bem devagar. Fechei os olhos curtindo o momento. A sensação de sua pela na minha, nossos corpos se roçando era deliciosa! Eu ainda acariciava as suas costas, ela repitiu o movimento, devagar. Aproximou o rosto do meu apenas para morder meu labio onferior e puxar. Olhei pra ela louco de desejo, desci minhas mãos e segurei suas nadegas com força e passei a guia-la puxando-a pra cima e pra baixo, ajudando ela a quicar mais rapido. Minha resperição estava descompassada, meu coração acelerado, meu corpo suado, ela gemia continuamente, quicando forte e rapido. Não demorei muito para gozar mais uma vez e ela também. Deitei ela mais uma vez, suas pernas deixaram meus quadris e tirei meu pênis dela, deitei ao seu lado e arranquei a calça e a cueca de uma vez. O quarto estava quente. Viramos de lado de modo que ficamos um defronte ao outro. Ela deu um sorriso fraco, parecendo estar com sono.
— Como você consegue me deixar assim ? — perguntei mais para mim mesmo.
Ela corou e escondeu o rosto com as mãos, parecendo uma garotinha. Odiava ter que falar isso mas Potter tinha razão, ela é boa demais pra mim - e não falo apenas de sexo, falo em todos os sentidos possivel. Tirei as mãos de seu rosto, seus olhos castanhos me encarando, olhei para ela como um cego que ve o sol pela primeira vez. Hermione irradiava luz, só ela conseguia me aquecer de um modo que nada conseguia. Ela me tinha nas mãos, só não sabia disso, ainda.
— Como você pode — comecei baixo, a voz rouca — acreditar que eu tinha ido atras de outra ... Quando tudo que preciso esta bem aqui ao meu lado! — terminei num sussurro.
A principio ela não teve reação, ficamos apenas nos olhando. Então ela esticou a mão para pegar a minha. Entrelacei nossos dedos e depositei um beijo em sua mão, em seguida levei suas mãos nas minha e coloquei em baixo de meu rosto, fechei os olhos satisfeito e com sono.
— Só pra constar: ainda estou zangada — murmurou ela sonolenta.
De olhos fechados sorri achando graça, logo perdi os sentidos adormecendo.

Alguém batia na porta freneticamente. Sentei na cama num rompante, assustado. Hermione sentou-se em seguida alarmada e olhou para a porta.
— Filha eu sei que esta aí, abra a porta! — dizia sua mãe, a voz abafada pela porta.
Hermione me lançou um olhar desesperado. Levantei cambaleando, recolhendo minhas coisas do chão, quando escutei barulho de chave, a maçaneta girou. Só tive tempo de olhar para Hermione exasperado. A porta se abriu prendendo-me a parede, me escondendo das vistas da Sra. Granger; eu ainda podia ver metade de Hermione. Sua mãe adentrou o quarto e parou dois passos depois.
— Meu Deus do céu, porque esta sem roupas?! — exclamou a Sra. Granger.
— E-eu estava com ca-calor — gagueijou Hermione, pouco convincente. Revirei os olhos para sua resposta.
— Esta nove graus la fora — disse sua mãe parecendo desconfiada.
Hermione não respondeu.
— Posso saber onde estava? Seu pai não gostou nem um pouco disso.
— Eu sai ontem e acabei estrapolando, desculpe — disse devagar, bocejando no fim.
Sua mãe fungou.
— Bom vista-se e desça para almoçar — disse séria.
Sra. Granger fez menção de virar-se, Hermione me olhou aterrorizada e boquiaberta, senti meu coração bater forte e arregalei os olhos também assustado, sem pensar e antes que sua mãe me visse - pois ela veria se virasse de vez — aparatei. Foi tão impulsivo e automatico quando aparatei que não foquei ao certo onde queria chegar. Acabei na sala de jantar de minha mansão, escutei alguem engasgar, estava de costas para o som e virei-me assustado dando de cara com a minha mãe. 
— Draco, o que é isso? — disse levantando-se da cadeira completamente corada.
— Droga! — xinguei, e aparatei de novo antes que ela dissesse mais alguma coisa. Dessa vez parei no lugar certo, em meu quarto. Ótimo, que vergonha. Minha mãe logo aparecia la querendo saber o porque eu apareci de repente, e ainda pior, totalmente sem roupas! Senti-me agitado, ja vasculhando em minha mente uma boa desculpa. Ia ser a discussão mais constrangedora do século.
 

POV. HERMIONE 

Foi por pouco, literalmente.
— Que foi isso? — perguntou minha mãe olhando para onde Draco estava um segundo atrás. 
— O que? — me fiz de desentendida.
Ela me olhou de novo, de testa franzida, desconfiada.
— Não demora — disse, então saiu fechando a porta.
Suspirei aliviada e ri comigo mesma.

Passamos o dia bem. Ja tinha anoitecido, estava deitada em um sofá mordiscando um alcaçuz, minha mãe estava deitada no outro, assistiamos ao notociario. Escutamos a porta abrir, meu pai tinha chegado. 
— Olha quem estava perdido la fora — disse meu pai aparecendo na sala com Draco logo atrás dele.
Sentei no sofá um pouco rapido demais, minha cabeça rodou e achei que fosse cair, mas mantive-me firme. Reparei que Draco tinha uma mochila nas costas.
— Olá Sra. Granger — disse abaixando a cabeça em cumprimento.
— Olá — respondeu minha mãe, sentando-se também.
— Vim buscar você — disse Draco a mim.
Meus pais me olharam atentamente, franzi o cenho confusa.
— Me buscar pra que? — franzi o cenho.
— Nossa viagem — disse ele lentamente, como se eu fosse de outro mundo e não entendesse sua lingua.
— Viagem? — questionaram meus pais em uníssono.
Mordi o labio inferior nervosa.
— É ... me desculpem não ter falado antes, foi resolvido de ultima hora — murmurei encolhendo os ombros. 
Literalmente de ultima hora, eu ainda estava brava, não tinha bebido o suficiente para esquecer a noite passada e isso era bom e ruim ao mesmo tempo.
— Tenho permissão? — perguntei em uma voz fininha.
— Você é maior de idade, sabe o que faz, por mim tudo bem — disse minha mãe tranquilamente.
Mordi o labio sorrindo um pouco, olhei pro meu pai ansiosa. 
— E pra onde vocês vão? — quis saber meu pai.
Abri a boca para responder que não tinhamos destino certo, mas Draco foi mais rapidos.
— Vamos para Caldas Novas, Brasil, Sr.Granger — disse ele.
Olhei para Draco surpresa.

Reverse - DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora