PRISÃO DA ALMA - 02

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Ricardo abriu a porta da esquerda. Parecia ser um antigo quarto de hóspedes. Ele viu uma cama com um véu espanta-mosquitos num canto, e um armário cobrindo toda a outra parede. Ricardo foi até o armário e abriu suas portas e gavetas, mas não achou nada de interessante. Quando ele se virou, tomou um grande susto com um manequim parado em frente à janela. Não havia percebido aquele boneco ali parado. A luz do sol que atravessava a poeira dava uma iluminação fantasmagórica ao manequim.

O boneco de madeira estava trajando uma armadura de metal, com o brasão da guarda da cidade. Provavelmente era a vestimenta do nobre dono da mansão. As dobradiças estavam intactas e havia pouco sinal de ferrugem. Talvez pudesse ser usada por um deles, talvez até vendida no mercado local. Ele já ia desmontar o manequim quando levou um tremendo susto.

Olhando por cima do ombro do boneco e através do véu espanta-mosquito, Ricardo viu Alana o encarando, parada ao lado da cama.

– Ai, que susto menina! Quer me matar? Você não ia para a porta da direita? O que você está fazendo aqui... – Ricardo se calou quando se aproximou dela e viu que Alana não estava atrás da cama, não havia qualquer outra pessoa ali. Ele estava sozinho no quarto.

Apreensivo, Ricardo deu dois passos para trás e um calafrio correu-lhe e espinha. Havia alguma coisa errada. Ele imaginou que a luz refletida na poeira do quarto estivesse lhe fazendo ter ilusões de ótica. Contudo, quando ele voltou a ficar lado a lado com o manequim, este moveu os braços e agarrou o pescoço do rapaz, sem lhe dar tempo de gritar.

 Contudo, quando ele voltou a ficar lado a lado com o manequim, este moveu os braços e agarrou o pescoço do rapaz, sem lhe dar tempo de gritar

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Por sua vez, Alana abriu a porta da direita. Encontrou uma antiga sala de estar, com uma mesinha de centro sobre um grosso tapete de pelos, algumas poltronas e vários quadros pendurados na parede. Existia um candelabro que fazia um irritante barulho de metal arrastado quando o vento o empurrava em um movimento pendular. As janelas estavam cerradas com tábuas de madeira, permitindo apenas que um décimo da luz do sol efetivamente adentrasse no aposento.

Encostado no canto mais afastado, ela viu um móvel coberto por um lençol. Ela se aproximou e puxou o pano, revelando um espelho. Um enorme espelho de corpo.

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