Durante sua fuga das garras de uma seita fanática, o jovem Leonel permitiu que uma criatura abominável fugisse de seu cativeiro, espalhando terror e sofrimento pelos reinos de Arrhênia. Atormentado pela culpa, o rapaz vê sua oportunidade de redenção...
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– Eu vou lá! – gritava Leonel depois de ouvir a história de Dalila sobre o sequestro de Alana. – Se ele quer a espada que cospe fogo, ele terá!
– Ele falou para eu ir sozinha! – respondeu Dalila, passando bálsamo na ferida no tornozelo causada pela estante no armazém.
– Você não consegue nem andar direito!
– Vou dar um jeito.
– Leonel tem razão – interrompeu Goldak, que também ouvira a história, assim como Zando. Os quatro estavam no quarto da estalagem Rei da Truta, onde estavam hospedados. – Com certeza, é uma armadilha e, do jeito que está, você não conseguirá revidar.
– Ela estava comigo, Goldak. A responsabilidade é minha!
– E a minha é com o grupo inteiro. Eu irei.
– Você vai entregar a espada? – perguntou Leonel.
O paladino pensou por um tempo e respondeu:
– Ele estava afastado do conflito, viu apenas a labareda de fogo atingir aquela carroça. Não tem como ele saber qual era a espada que soltava fogo. Vou levar a minha própria espada e tentar resgatar Alana à força.
– É muito arriscado... – disse Dalila.
– Ele não tem intenção nenhuma de libertar Alana ou deixar você viver. O risco já está alto. Mas fiquem atentos. Talvez tenhamos que sair às pressas da cidade.
O paladino abandonou o quarto carregando sua espada. Zando o seguiu:
– Deixe-me ir desta vez. Você não descansou desde que chegamos a Carnegie. Eu posso lidar com um estropo arrogante.
– Um homem-cachorro baixinho é menos assustador do que um bárbaro enorme como você. – Eles chegaram até o cavalo de Goldak. O paladino o montou, apressado. – Além disso, não é apenas um goblinoide ignorante. É o chefe deles. É letrado. Estava guiando a horda durante aquela emboscada na estrada. Meu plano é fazer com que ele ache que minha espada é a que procura. O plano não vai funcionar com seu machado. Fique aqui e cuide deles. – Goldak olhou para o céu e inspirou fundo. Um sopro frio correu-lhe os pelos do rosto. – Não sei por quê, mas estou com o pressentimento de que esta noite será muito longa.
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