ASA IMACULADA - 09

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Nesse instante, as ruínas de uma loja de esquina explodiram, assustando a todos. O som de passos metálicos pesados era ouvido de dentro da cortina de fumaça, ao mesmo tempo em que uma chuva de destroços caía sobre os aventureiros. Em poucos instantes, uma enorme armadura metálica se revelou da fumaça. Ela era cinzenta, com pouco mais de dois metros de altura. No lugar dos pés, a armadura tinha uma pata em formato cônico, com a base voltada para baixo, dando a impressão de grande estabilidade. Os antebraços possuíam barras de metal ao seu redor, que serviam de escudo. Outros reforços de aço eram notados principalmente no peitoral, nas costas e na cabeça. Parecia ser a armadura mais pesada já criada. O elmo possuía uma máscara assustadora, com olhos num formato ameaçador, uma boca que simulava presas e longos chifres.

– Quem é você? – perguntou Goldak, saindo dos escombros do templo. – Por que destruiu esta cidade?

Uma expiração esfumaçada saiu de dentro da máscara. E uma voz respondeu lá de dentro, enquanto contemplava sua própria armadura:

– A Fragua de Vulcano possui muitas habilidades especiais, mas não é capaz de destruir cidades inteiras. Isso foi obra de uma força muito superior a nós. Uma força da natureza imparável que foi libertada neste mundo e que vai cumprir seu objetivo de trazer de volta o libertador de Arrhênia, Lorde Zéfiro. Esta é a obra do Alce Negro!

– O Alce Negro que foi libertado na Ilha dos Morcegos? Ele que fez isso?! – perguntou Goldak.

– Como você sabe da Ilha dos Morcegos? – perguntou o misterioso guerreiro, se aproximando deles. Então, seus olhos bateram no imponente artefato em volta do pescoço de Goldak. – O... o Medalhão de Odin?! – O inimigo viu a dhevaniana. – Então você deve ser a ladra vagabunda que Valérie contratou para roubar o medalhão e que decidiu partir em jornada com ele! Ha, ha, ha! Mas que sorte a minha. Estou há dias aqui em busca de alguma pista que revele o paradeiro do Alce Negro e me deparo frente a frente com o maior erro de minha concorrente. Hoje, é o dia de pagar suas contas, traste voador!

– Ah, tá! Entendi o que está acontecendo. Dalila, você está devendo alguma conta outra vez?! – perguntou Zando sem entender a ameaça do inimigo.

– Eu... o quê? – perguntou Dalila.

– O senhor nos desculpe, é que ela está nessa vida de aventureiro faz muito tempo. A gente dorme em um lugar, acorda em outro, come em outro... Aí é bem comum esquecer de pagar alguma conta em algum lugar. – Zando se aproximou despretensiosamente do guerreiro. – O senhor entende, não é? Quanto ela está devendo? A gente tem algum dinheiro, podemos pagar a conta. O senhor é dono de quê? Estalagem? Taverna?

Constrangimento generalizado.

– Zando, seu idiota supernutrido! Ele está ameaçando a vida dela! – informou Goldak.

– O quê?! Não. Isso eu não posso permitir! – O bárbaro, então, desceu do cavalo, pegou seu machado e se voltou para o guerreiro misterioso. – Eu não sei que assuntos ela tinha com vocês antes, mas agora os assuntos dela são conosco!

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