Durante sua fuga das garras de uma seita fanática, o jovem Leonel permitiu que uma criatura abominável fugisse de seu cativeiro, espalhando terror e sofrimento pelos reinos de Arrhênia. Atormentado pela culpa, o rapaz vê sua oportunidade de redenção...
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Alana despertou com dor de cabeça. Ela resmungou qualquer coisa e instintivamente procurou com os olhos algo que identificasse sua localização. Estava amarrada pelas mãos e pés, e deitada por detrás de uma mureta baixa. Levou ainda alguns instantes para ela entender o que havia acontecido. Ela era prisioneira. Estava desarmada e sem todos seus itens mágicos. Bem, sem quase todos.
Poucas pessoas sabiam que toda a indumentária de Alana era feita de itens mágicos. Além das botas de saltar, Alana tinha as "Luvas de Laborar", que lhe garantiam a força equivalente à de um homem adulto, e o seu manto branco tinha a mesma resistência de uma cota de malha, além de prover imunidade ao frio.
Mas, infelizmente para ela, nada daquilo serviria para libertá-la.
Alana escutava o som de madeira sendo arrastada. Erguendo a cabeça, viu um enorme estropo levando barris de um lado de um grande pátio para o outro. O pátio, na verdade, era o terraço do templo abandonado de Thanatos, o deus da morte, local onde estava marcada a troca. Aquele monstro devia ter relação com a horda que os havia perseguido pela estrada de Santalucia. Provavelmente, ele a fez cativa para atrair seus amigos. Ela não podia deixar isso acontecer.
– Ei... Ei! Porco azul! O que está acontecendo? Me solta!
Ruorr se virou e viu que sua prisioneira havia acordado. Ele foi até ela, enquanto escutava suas reclamações.
– Isso não vai ficar assim! Goldak vai vir me salvar e você vai se arrepender de ter feito isso!
– Eu conto com isso, filhote. E, quando chegarem, enfrentarão o pó de fogo que o feiticeiro Taruk criou.
– Eu não estou entendendo o que está dizendo, suíno gangrenado! Me tire daqui!
Ruorr deu uma forte pancada na mureta atrás de Alana, gritando: – Silêncio! Sua amiga vir noite! Você silêncio! – E voltou ao trabalho. Alana entendeu basicamente que alguém viria à noite.
Ele escondia os barris em compartimentos na laje e depois os cobria com uma enorme tábua de madeira. Não eram muito elaboradas mas, nitidamente, eram armadilhas.
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