REENCONTROS E DESPEDIDAS - 01

187 42 25
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Alana despertou com dor de cabeça. Ela resmungou qualquer coisa e instintivamente procurou com os olhos algo que identificasse sua localização. Estava amarrada pelas mãos e pés, e deitada por detrás de uma mureta baixa. Levou ainda alguns instantes para ela entender o que havia acontecido. Ela era prisioneira. Estava desarmada e sem todos seus itens mágicos. Bem, sem quase todos.

Poucas pessoas sabiam que toda a indumentária de Alana era feita de itens mágicos. Além das botas de saltar, Alana tinha as "Luvas de Laborar", que lhe garantiam a força equivalente à de um homem adulto, e o seu manto branco tinha a mesma resistência de uma cota de malha, além de prover imunidade ao frio.

Mas, infelizmente para ela, nada daquilo serviria para libertá-la.

Alana escutava o som de madeira sendo arrastada. Erguendo a cabeça, viu um enorme estropo levando barris de um lado de um grande pátio para o outro. O pátio, na verdade, era o terraço do templo abandonado de Thanatos, o deus da morte, local onde estava marcada a troca. Aquele monstro devia ter relação com a horda que os havia perseguido pela estrada de Santalucia. Provavelmente, ele a fez cativa para atrair seus amigos. Ela não podia deixar isso acontecer.

– Ei... Ei! Porco azul! O que está acontecendo? Me solta!

Ruorr se virou e viu que sua prisioneira havia acordado. Ele foi até ela, enquanto escutava suas reclamações.

– Isso não vai ficar assim! Goldak vai vir me salvar e você vai se arrepender de ter feito isso!

Eu conto com isso, filhote. E, quando chegarem, enfrentarão o pó de fogo que o feiticeiro Taruk criou.

– Eu não estou entendendo o que está dizendo, suíno gangrenado! Me tire daqui!

Ruorr deu uma forte pancada na mureta atrás de Alana, gritando: – Silêncio! Sua amiga vir noite! Você silêncio! – E voltou ao trabalho. Alana entendeu basicamente que alguém viria à noite.

Ele escondia os barris em compartimentos na laje e depois os cobria com uma enorme tábua de madeira. Não eram muito elaboradas mas, nitidamente, eram armadilhas.

 Não eram muito elaboradas mas, nitidamente, eram armadilhas

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Jornada ao Presságio Vermelho [Completo!]Onde histórias criam vida. Descubra agora