ASA IMACULADA - 05

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Chegou o dia do embarque. Antes do nascer do sol, todos estavam preparados para partir. A caravana estava lotada de mercadoria e o carro de passageiros estava desocupado em apenas um lugar: o de Alana, que era a primeira a fazer a vigia. Como acordado, Goldak e seu cavalo Dodge guiavam a caravana. Logo, os primeiros carros começaram a se mover, seguidos pelos de trás. O som de chicotes e gritos de comando para os cavalos marcaram o início daquela jornada.

– Bom dia, senhores! – gritou Pacheco com um cone de papelão, lá da primeira diligência, em direção aos carros de trás. – Estamos iniciando a jornada para a cidade de Carnegie, via Santalucia. Vamos seguir para o leste até a Estrada Beiraserra e pegá-la para o sul. Estimo chegar em quinze dias. Não se preocupem, pois nossa segurança será provida pelos famosos aventureiros conhecidos como... Como é, menina? Quinteto o quê? O Quinteto Relâmpago! Queria salientar também que temos a bordo da caravana um pueris chori do templo de Belisama, que certamente irá abençoar nosso longo caminho. Boa viagem para todos!

Goldak olhou para Alana com olhar inquisidor, por ter ouvido a alcunha que ele reprovava na boca do dono do frete, mas ela retribuiu com um sorriso e um aceno provocador. O paladino balançou a cabeça e se concentrou em sua missão.

A viagem transcorria bem no primeiro dia. O esquema de duas horas de trilha por uma de repouso funcionava perfeitamente. Leonel conseguia intercalar os exercícios com shinai com seu serviço de vigia. No final da tarde, imponente e magnífica, surgiu uma cordilheira no horizonte. Eram montanhas cinzentas gigantescas de uma ponta à outra do horizonte, que iam até onde os olhos conseguiam enxergar.

– Contemple nossa paisagem até Carnegie – disse Pacheco a Leonel durante sua vigia. – As Montanhas Imperiais! Essa magnífica cordilheira tem mais de setecentos quilômetros de extensão. Ela surge lá no deserto da Costa Norte e vai até os vales do Rio Marafim, ao Leste. É uma verdadeira corte imperial da natureza, tendo como sua rainha a esplêndida Monarcabranca, a mais alta montanha do reino!

Leonel se deliciou com a paisagem espetacular provida pela jornada, pelos cumes branco-azulados pela neve eterna e pela brisa refrescante que as montanhas pareciam exalar. Ele ainda não sabia, mas aquela era a mesma cordilheira que abrigava a vila de Ardil, o destino a que Lorde Burton os enviou.

– Essas montanhas são muito antigas. Seus picos guardam o segredo de muitas tragédias de outras eras. – Quem disse isso foi Dona Lucrécia, uma anciã de Santalucia que estava voltando de viagem da casa do genro, que morava em Meandro Preto.

– Que tipo de tragédias?

– Não... – Pacheco ainda tentou impedi-la, mas foi tarde demais. Ele esfregou o rosto e coçou a cabeça sem paciência, pois sabia que a senhora esperava uma deixa para começar a contar ininterruptamente uma de suas histórias.

– Ah, meu filho. São muitas histórias. Vou lhes contar uma de que eu gosto muito.

 Vou lhes contar uma de que eu gosto muito

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