O REUNIR DOS TRÊS - 01

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"Chave macrokinética de quarto grau, Compressão de Ar.

Chave macrothérmica de sexto grau, Calamidade Súbita!"

E, com essas palavras de evocação numa língua morta, utilizada apenas pelas antigas civilizações de Thanatos, o Alce Negro derrotou toda a comitiva. Uma explosão atingiu a todos. Os quatro heróis mais próximos foram arremessados aos ares e envoltos por uma imensa nuvem de poeira. Alana, Eugênio e Valdez, que estavam mais afastados, foram empurrados para trás com o sopro da magia. Havia muita fumaça e poeira encobrindo o local. Valdez se levantou o mais rápido que pôde e tentou ajudar as crianças.

– Meninos! Levantem! Depressa!

– O quê? – Eugênio estava tonto e com os ouvidos zunindo. – O que aconteceu?!

– Cadê o Goldak? E o Leonel? – perguntou Alana, atordoada.

– O monstro explodiu! Eles estavam perto demais da explosão. Não sei se... – respondeu Valdez.

– Você não sabe de nada! – Alana exclamou com medo das próximas palavras do caçador. – Temos que procurá-los depressa! Leonel! Goldak! Cadê vocês?! Dalila! Zando! Alguém!

A poeira estava demorando para baixar. Os três caminhavam através dela procurando pelos amigos. De repente, Eugênio pisou em um machado. Ele tateou o chão no meio da poeira e encontrou um braço.

– Aqui! Achei o Zando! – O bárbaro estava desacordado e suas armas espalhadas. Havia perfurações em todo o corpo e muito sangue escorria dos orifícios. – Ele ainda está vivo. Vou tentar fazer um curativo e...

– Achei mais uma! – gritou Valdez. Dalila não sangrava tanto quanto Zando, mas havia caído de cabeça no chão. Estava desmaiada. Da mesma forma, encontraram Goldak. A sua nova armadura de placas o salvou de ser partido ao meio com tamanha rebentação.

– Ótimo, ótimo. – Alana tentava manter o pensamento positivo. – Já achamos Goldak, Dalila e Zando. A poeira já está baixando, agora só falta o...

O calor do sangue foi roubado do rosto de Alana e uma onda de tristeza se apoderou de seu coração e de sua alma. Aquela cena ficaria assombrando seus pesadelos por muitos anos: sob a poeira baixa, jogado no chão da chapada, Leonel jazia no chão, com os olhos entreabertos e sem respirar. No abdômen, havia um rasgo por onde seus órgãos estavam saindo para o chão frio da chapada. No peito, uma ferida profunda de onde minava sangue. Sua pele estava perdendo a cor. Seus dedos não se mexiam. Até mesmo as tiras de couro que representavam o poder do portador do Lamento de Fafnir, que nunca haviam sido partidas numa luta, estavam espalhadas pelo chão. O pior passou pela mente de Alana.

– Le...Leo...LEONEEEEEL! – Alana correu na direção do rapaz. Valdez foi atrás para tentar ajudar.

Naquele instante, uma forte expiração brotou do que havia sobrado da cortina de fumaça. O caçador puxou rapidamente seu arco e Alana parou, assustada, ao ver o enorme monstro emergir da poeira. Ileso. Forte. Aterrorizante. O demônio nascido da Ilha dos Morcegos voltava sua atenção para os três sobreviventes.

 O demônio nascido da Ilha dos Morcegos voltava sua atenção para os três sobreviventes

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