Durante sua fuga das garras de uma seita fanática, o jovem Leonel permitiu que uma criatura abominável fugisse de seu cativeiro, espalhando terror e sofrimento pelos reinos de Arrhênia. Atormentado pela culpa, o rapaz vê sua oportunidade de redenção...
Seguindo nossa seleção de atores temos: Dolph Lundgren como Zando!
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Poucas horas depois de terem deixado o fazendeiro, os aventureiros pararam por causa do avançar da noite e fizeram um acampamento. Despertaram cedo, antes do raiar do dia. Uma névoa matinal, suave e fria, cobria as barracas. Os mais novos brincavam com a emanação de vapor condensado produzido por suas próprias bocas. Leonel nunca havia "cuspido fumaça" antes.
Como Billy havia dito, o primeiro dia foi tranquilo. Eles seguiram por uma única trilha envolta por paredões e pedregulhos. A trilha subia. Primeiro, de maneira suave, mas havia trechos onde era necessária uma pequena escalada. Não era uma trilha bonita. Havia muitas pedras e rochedos, quase nenhuma vegetação. Os únicos animais eram pequenos répteis que fugiam apressadamente com o som dos passos da comitiva.
Tudo mudou ao chegar ao topo do primeiro morro. Um arrepio de comoção cruzou a espinha deles ao vislumbrarem aquela vista. O céu era de um azul intenso, vivo. As nuvens se assentavam como um gigantesco mar, fazendo das montanhas suas ilhas. O sol intenso não queimava, por causa do vento frio que vinha da cordilheira. Ao longe, um pássaro cruzava o céu, completando a pintura viva daquela jornada.
– Que lindo... – disse Yui, que, apesar de ter viajado muito com o irmão, nunca havia andado pelas montanhas. Dalila sentia a nostalgia de cruzar os céus livremente, enquanto Leonel importunava, assombrado, os ninhos dos pássaros.
– Aproveitem a vista enquanto caminham – disse Goldak. – Temos apenas mais duas horas de dia; precisamos achar um local para montar acampamento.
Seguindo o conselho de Billy, Goldak sempre se manteve à direita e para o norte. Em alguns momentos, entraram em trilhas sem saída e tiveram que voltar para o morro, mas é o que acontece quando se segue por um caminho difícil e sem um guia.
O segundo e o terceiro dia não foram diferentes. A trilha magnífica foi ganhando novos cenários conforme a comitiva se movia. Apareciam animais exóticos, aves coloridas, flores de beleza rara. Assim como ladeiras íngremes, pedras soltas e um vento cada vez mais gelado. No final do terceiro dia, já estavam numa grande altitude. Os ouvidos deles estalavam pela diferença de pressão do ar, os narizes doíam pelo ar frio, e os casacos e peles de animais se tornavam indumentária diurna. Aquela noite, eles se deitaram com a certeza de que a trilha ficaria mais difícil a partir daquele ponto.
O quarto dia não foi tão divertido. Já estavam nas montanhas mais altas. As trilhas se tornaram passagens sobre desfiladeiros. O vento era muito forte e tentava empurrá-los para o penhasco. Antes do meio-dia, começou a nevar. Leonel, que era nascido e criado numa cidade de clima tropical, não estava acostumado a lidar com aquele clima de montanha.
De repente, ao lado do grande desfiladeiro, surgiu uma caverna. Zando perguntou: