Capítulo 5

24.7K 985 243
                                    

Steve narrando:

Acordo com uma dor de cabeça desgraçada, percebo que estou nu e olha para o lado vendo a Morena encolhida, com alguns de seus fios castanhos no seu rosto. Logo me lembro da foda maravilhosa que tive ontem, bem apertadinha ela diferente dessas putas daqui.

Pego o celular vendo que são oito da manhã, a essa hora deveria está na boca. Me levanto e vou até o banheiro fazendo minhas necessidades e higienes. Assim que término de tomar banho, me seco e saio do banheiro sem toalha mesmo, tô na porra da minha casa. Vou até o closet e pego a primeira roupa que vejo na minha frente, desço pego minha Glock colocando na cintura e o fuzil atravessado nas costas, pego a chave da moto e saio de casa.

-Se a Morena sair de casa quem paga é vocês.- falei pros vapor e subi na minha moto indo em direção a boca principal.

Chego na boca, estaciono a moto e subo pra minha sala, ja encontro o Pistola lá, fuçando minhas coisas.

-Qual foi o K.O? Por que merda tu tá mexendo na minhas coisas?- ele me ignora e depois se algum tempo quase grita.

-Achei!- falou levantando um cigarro de maconha, reviro os olhos.

Ele vai até o meu sofá e começa a fumar.

-Tu fez o que com a Mo...- olho sério pra ele.-... Melinda?- da um sorriso de canto.

-Tirei o cabaço dela, mina mô apertada!- ele balança a cabeça negativamente.

-Falou, vou fazer meu trabalho que ganho mais.- e saiu da minha sala.

Pego meu rádio e falo:

-Aê Toco, quero tu aqui na minha sala.

-Conta 10.- coloco o rádio na cintura.

Não demora muito e ele entra na minha sala, se sentando na minha frente.

-Qual o fita?- pergunta.

-Quero saber quantos moleques tu consegui pra treina-los?- ele é o gerente dos atiradores de laje, onde os Zés ficam fixo.

-Consegui vinte moleque, entre 15 e 18 anos.

-E como eles tão indo?

-Pra nunca terem tocado em uma arma bem demais.- fala irônico e arqueio uma sobrancelha, cruzando os braços.

-Quero eles treinado em dois meses, se eu for lá e os truta não consegui acerta o alvo quem paga é tu, agora vaza!- ele se levantou com cara de cu e sai da minha sala batendo a porta com força, se foder.

Pego uns papéis e começo a ver como anda o dinheiro das drogas, tem que tá esperto elas é o maior lucro daqui. Pego os papéis de três meses atrás e começo a comparar com o desse mês, caiu um lucro de quase 30%, como que o Pistola não viu isso?

-Pistola vem aqui na minha sala, agora!- falei no rádio.

Ele entra na minha sala e me encara.

-Qual foi o K.O?- se sentou, jogo os papéis pra ele.

-Que porra foi essa? Quase 30% de deslucro!

-Ih fiote, posso fazer nada não as encomenda de drogas aumentaram o preço e a gente teve que aumentar o preço na hora de vender, pra pode ter lucro.

-Que não serviu de merda nenhuma, tu vai da um jeito e cobrir esses 30% de deslucro, tu arruma um jeito.

-Tudo Pistola nesse caralho!- e saiu da minha sala resmungando. Logo meu rádio toca.

De Patricinha a Patroa - RETIRADAOnde histórias criam vida. Descubra agora