De Patricinha a Patroa - RETIRADA

Capítulo 88

Tô sentido falta dos comentários😶😕

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Mano, meu corpo inteiro se arrepiou e meu coração começou a bater mais forte. Logo meu peito começou a apertar e larguei o rádio em cima da mesa com o outro lá falando alguma coisa.

Tirei a chave do pescoço e subi na moto indo a mil para o pé do morro. Em questão de dois minutos eu já estava lá. Estacionei a moto e olhei pra onde tinha uma rodinha, fui até lá e a Morena estava sentada debaixo se uma árvore toda espanca, sangrando e desmaiada.

-Cadê a piveta?- perguntei pra eles e eles apenas negaram.

-Só deixaram ela.- meu peito apertou mais e logo meus olhos começaram a arder. Minha piveta não!

A outra lá começou a gemer e depois abriu os olhos devagar. Parceiro na hora a raiva ferveu em meu sangue e cheguei mais perto dela e puxei os cabelos dela com força, fazendo ela gemer e olhar pra mim.

-O QUE EU FALEI CARALHO? QUE ERA PRA TU FICAR NA GOMA, NÃO FOI?- assim que levantei a mão pra socar a cara dela alguém me impediu, segurando meu braço. Olhei pra trás e dei de cara com o WL.

-Tu não vai tocar nela não, deixa ela primeiro explicar!- puxei meu braço com força e me virei pro mesmo.

-EXPLICAR O QUE CARALHO? E QUEM É TU PRA ME FALAR ALGUMA COISA?- empurrei ele pelo peitoral e me virei para os vapores da barreira.- E VOCÊS FILHOS DA PUTA? POR QUE CARALHO DEIXARAM ELA SAIR?- logo os pau no cu começaram a fazer uma rodinha filmando.

Tirei a Glock da cintura e me virei pra trás, atirando sem nem vê onde. Só escutei um grito e vi a perna de uma mulher sangrando.

-VOCÊS NÃO TEM O QUE FAZER NÃO?- e atirei duas vezes pra cima, ele começaram a gritar e correr.

Me virei para os vapores da barreira e coloquei o cano da Glock no debaixo do queixo de um.

-Me responde caralho!- falei entre dentes e eles já estavam tremendo de medo.

-Ela...  fa...lou que precisava levar a piveta no médico e que tu tinha liberando. Nos tentou falar contigo, mas falaram que tu estava ocupado e a piveta parecia mal.

A outra lá começou a tossir e minha raiva aumentou, me virei pra ela e puxei os cabelos dela novamente colocando o cano da Glock na lateral da cabeça dela. O WL tentou vir pra cima, mas dois vapores segurou ele.

-Eu devia te matar agora filha da puta! Desgraçada! SE ALGUMA COISA ACONTECER COM ELA A CULPA É TODA TUA!- ela só sabia chorar, o que me fazia ficar com mais raiva.

Levantei o punho pra socar a cara dela e quando estava a centímetros de distância do rosto dela, minha mão tomou outro sentido e bateu no tronco da árvore! DESGRAÇADA!

-Tu!- falei me virando para o WL.- Vai pro Acre em uma missão!- ele arregalou os olhos e negou com a cabeça.

-Não vou deixar ela assim!- cheguei bem perto dele e coloquei a Glock na cabeça dele.

-Eu não tô pedindo não, filho da puta. Eu tô mandando, não se esquece que a piranha da tua fiel tá morando aqui na minha quebrada e ainda tem teu irmão, vacila pra tu vê se não é a cabeça deles que rolam! Leva essa vagabunda pro postinho e deixa não ninguém entrar na sala dela não e tu vem comigo!- apontei pro WL que agora estava com uma cara séria e de puro ódio. Subi na moto e fui pra boca.

-09!- gritei assim que coloquei os pés na boca. O WL vinha atrás de mim, entramos na sala e fiquei esperando o outro. Não demorou muito ele bateu na porta, entrando logo depois que eu mandei.