Capítulo 38

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Vinte e quatro horas já se passaram e eu não tenho notícias daquela vagabunda, filha da puta foi no sapatinho do caralho!

O pivete terminou de comer e capotou, tá dormido até agora. Já fui conferir se ele estava vivo umas trezentas vezes.

Nem o pé na boca eu coloquei ainda, o Higor que tá cuidado das coisas, tenho cabeça pra isso não fi. O pior é que eu não dei se fico com raiva da vadia ou com medo de não encontar ela e perde-la.

Já perdi as contas de quantas vezes chorei por causa daquela vadia, eu queria mesmo é tacar o foda-se pra ela, mas tu consegue? Porque eu não.

Tudo nesse caralho de casa lembra ela, se fuder.

Fui até a adega e peguei uma garrafa de vodka de lá. Tirei a tampa e fui subindo as escadas enquanto tomava na boca da garrafa. Passei pelo quarto do pivete e a barriga dele subia e descia, fechei a porta devagar e fui até a meu.

Assim que coloquei o pé no closet o cheiro dela chegou até minhas narinas, me fazendo tomar um gole  grande de  vodka.

-Por que você fez isso comigo, vagabunda?- perguntei enquanto cheirava as roupas delas.- Por que resolveu primeiro fuder com meu psicológico pra fugir?

Tomei mais um gole.

-ME FALA! DIZ PORQUE VOCÊ ME DEIXOU!?

Cheguei nas partes das calcinhas e cheirei uma.

-Sabia que tu tem uns peitões do caralho?- falei olhando para os sutiãs de renda e na hora o meu amigo começou a crescer.- Tu é gostosa pra caralho, o melhor de tudo é só minha, ou era né?!- falei olhando para os vestidos, como se ela estivesse lá.

Logo imagens dela com outros homens vinheram até minha mente e uma raiva passou por todo o meu corpo.

-NÃO CARALHO! TU AINDA É MINHA, SÓ MINHA!

Tomei mais três logos de vodka.

-Demo?- a voz dela chegou até meus ouvidos e eu me virei rápido.

-Melinda?- perguntei, minha vista estava um pouco turva pela bebida que eu já tinha bebido mais que a metade, mas eu consegui ver ela na porta do closet.

Ela estava usando um sutiã de renda que não cobria nada e uma calcinha com um buraco na frente.

Meu amigo ficou mais duro e vi ela se mexendo.

-Sou eu Demo!- chegou perto de mim e apertou meu pau, me fazendo gemer.

Subi as mãos para os peitos dela e parecia menores, mas logo esse pensamento foi embora quando ela puxou os meus cabelos e fixou a boca a sentimentos de distância da minha e logo depois me beijou com desejo.

Peguei na bunda dela e fiz impulso pra ela subir, logo ela passou as pernas na minha cintura e eu fui a beijando até a nossa cama. Deitei ela e comecei a beijar todo o seu corpo.

-Gostosa!- rosnei e dei um tapão na coxa dela, fazendo a mesma gemer.

Rasguei o sutiã que ela estava usando e cai de boca naqueles peitos, mordendo e chupando fazendo ela gemer alto e pedir por mais.

[...]

Acordei com um peso encima das minhas pernas e assim que olhei para as mesmas vi pernas femininas sobre elas, logo lembranças da noite passada vinheram até minha mente e um sorriso espontâneo apareceu. Olhei para o lado, mas não gostei da criatura que vi.

-O que porra tu tá fazendo aqui?- perguntei sério e frio puxando os cabelos da vagabunda.

Logo ela se acordou assustada e o lençol desceu pelo seu corpo, mostrando os peitos marcados.

-Hã?- ela perguntou desorientada e eu lasquei um tapão na cara dela.

-O QUE CARALHO TU TA FAZENDO AQUI, KEYLA?- ela me olhou magoada, fazendo o showzinho de vadia dela.

-Como você pode ter esquecido a nossa noite de amor?- na hora lasquei mais um tapa na cara dela.

-Eu não transei com você, eu transei com a outra lá!- rosnei e ela negou com a cabeça.

-Não Demo, você fez amor comigo.

Lasquei um tapa tão forte na cara dela que ela caiu no chão.

-Amor de cu é rola, vaza da minha frente agora!- praticamente gritei e ela saiu catando as coisas no chão e indo embora.

Que merda eu fiz? Por que caralho eu vi a Melinda? Por que porra eu fui misturar droga e bebida? Aquela desgraçada entrou tanto na minha mente que agora eu a vejo em todo lugar nesse caralho. Me fez transar com outra pensando que era ela.

Agora o mais importante, gozei dentro ou não?

Por que com aquela vagabunda da Melinda eu nunca usei camisinha e como pensava que era aquela vadia não usei agora também.

Ah mais ela vai tomar o bagui lá, oh se vai!

De Patricinha a Patroa - RETIRADAOnde histórias criam vida. Descubra agora