Especial 1 Milhão

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-Steve onde tu tá?- perguntei estressada quase metendo o tapão na boca da Madu e do Oliver.

-Tô na boca, Nega…- nem deixei ele terminar.

-As onze da noite, Demo?- ouvi ele suspirar.

-Sim, Melinda. Tô resolvendo uns bagulhos, não vem querer encher minha mente.- soltei uma risadinha.

-É o papai? Quero falar com ele!- Madu quase berrou e eu respirei fundo.

-Quê que ela tá fazendo acordada ainda?

-Falou que só ia dormir quando você voltasse, aliás, vou colar aí na boca para vê se esses bagulhos são tão importantes assim.

-Tu não vai vim pra porra nenhuma, só tem macho nesse caralho. Fica aí na goma meczinha.- disse ficando irritado.

-Eu quero falar com meu pai!- Madu berrou do meu lado e olhei para ela incrédula, enquanto a via cruzar os braços e fazer bico.

-Maria Eduarda, fecha essa boca e fica longe de mim se tu não quiser levar um tapa do sangue descer.- falei entre dentes e Oliver que não era nada besta já foi saindo aos poucos e se sentou ao lado do JP que, estava bem quietinho assistindo Luluzinha. Muito meu anjinho.

-Calma, morena, não precisa disso.- tu acha que eu respondi? Respondi nada, desliguei foi na cara dele.

-Eu vou sair e é para os três ficarem dentro de casa, estão escutando?- eles assentiram com um sorrisinho e eu suspirei já vendo a bagunça que eles iam fazer.

Joguei um olhar mortal para eles antes de me virar e abrir a porta dando de cara com o DG e FL fazendo a guarda.

-Aê, tem como vocês ficarem aqui dentro cuidado deles? Preciso ir ali.- eles me olharam contraídos.

-Isso não vai dá merda pra nois não, né?- DG perguntou preocupado e eu sorri sem mostrar os dentes.

-Claro que não, pode confiar.- tu acha que eles acreditaram? Porque não, mas mesmo assim entraram.- Vocês dois fica na linha da frente por enquanto.- apontei para outros dois e logo eles obedeceram.

Olhei para dentro de casa vendo minhas três pestinhas sentadas no sofá e olhei serinha para ele.

-É para obedecer eles, escutaram?- novamente eles assentiram, mas de longe se via que eles iam aprontar.

Apenas suspirei e fui até um vapor que estava de moto, montei na garupa e mandei ele meter o pé para a boca, coisa que ele fez sem nem pestanejar. Em questão de minutos já estávamos em frente a boca e logo vi um monte de piranha andando de um lado para o outro, fazendo minha raiva só aumentar. 

Demo se tu estiver com puta, juro que arranco teu pau e faço tu engolir. 

Desci da moto já no ódio que nem agradeci o vapor. Fui direto para a sala dele e assim que estava a meros metros de distância da porta, dois vapores me pararam. Cruzei os braços e já olhei para eles pensando em como matá-los.

-Pica o pé patroa, patrão tá ocupado e disse que não queria que ninguém atrapalhasse não.- falou todo machão pro meu lado e veio querendo pegar meu braço, mas já fui me desvencilhando na brutalidade.

-Não toca em mim não filhote, principalmente se tu gosta dessas tuas mãos.- na hora vi ele engolir seco e sorri internamente.

-Aê patroa, na moral, ele falou que se a gente atrapalhasse com qualquer coisa que fosse nois que ia pagar. Não faz queimar pro nosso lado não.- o outro falou de forma mais educada e respirei fundo tentando me acalmar.

De Patricinha a Patroa - RETIRADAOnde histórias criam vida. Descubra agora