Capítulo 53

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Gente quando a Débora falou que o filho era do WL ela ironizou e Demo percebeu. Ele ficou com raiva da coragem dela peitar com ele, só isso, não vai acontecer nada com a Melinda, não por esse motivo🤷🏾‍♀️😂😂😂

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Steve narrando:

Fala pra tu, eu saí daquele caralho mô felizão pra ver a outra lá, nem tomei banho, fiz porra nenhuma. Só peguei o jatinho e vim para cá.

Daí quando eu cheguei a casa tava maior silêncio, até que escutei o choro da outra lá e quando vai atrás encontro a cama ensopada de sangue e a Morena desmaiada.

Na hora meu peito apertou, mas quando vi os pulsos dela amarrados e uma gilete na cama eu mesmo queria ter matado ela. Porém isso mudou quando meu olhar bateu na barriga dela que estava bem redondinha e com uma elevação.

Já veio mô neurose na mente.

A vagabunda ia matar meu filho? Por que só pode ser meu, é claro que eu meu e eu confirmei quando a outra lá veio cheia de deboche pro meu lado.

Aí os duas prenha, coitado do meu parceiro que teve que aturar as duas.

[...]

Tomei um banho rápido pra tirar o fedor e fui doar sangue pra outra lá, aí vem o filho da puta e diz que eu não posso porque não comi nada hoje, a vai se lascar caralho é minha mulher e meu pivete.

Fiquei olhando pra ela enquanto o sangue saía, mas fala pra tu, eu só queria abraçar aquela desgraçada.

-Bem, eu tenho uma coisa importante a dizer e preciso saber quem é parente da garota.- o médico falou olhando para a gente.

-Nós é tudo da família meu filho, da pra você falar logo?- falou a outra se lambuzando no açaí, deu até vontade agora.

-Ok, pelas outras vezes que eu vim aqui e com essa agora, eu posso dizer com total certeza que ela está entrando em depressão ou já entrou. Aconselho vocês a levarem a um psicologo, ou isso pode se agravar quando ela tiver o bebê e virar uma depressão pos-parto. Aconselho também que não a deixem só, acontecimentos como esse podem vim a acontecer novamente.

Ele veio até mim, tirou a agulha do meu braço, colocou um algodão e foi colocar a bolsa de sangue pra outra lá.

-O que foi meu pivete? Por que tu tá tão calado?- assim que me levantei veio uma tontura desgraçada e eu me sentei na hora vendo o mundo todo girar.

-Eu avisei.-boquinha de cu falou.

-Vai pegar alguma coisa pra ele comer, Higor.

-Por que eu não dá o açaí a ele?

-Porque seu filho falou que quem tem que dar as coisas é o tio dele, não ele.- e colou mais uma colher na boca, essas desgraçada da ficando doida.

O outro mandado saiu do quarto e quando voltou veio com uma bandeja na mão. Tinha café, bolo, pão e manteiga.

-Ai Higor, a Loira de amansou direitinho em.- gastei com a cara dele e ele revirou os olhos rindo.

-Fazer o que né? Foi a melhor sentada que eu encontrei.- só vi uma colher voando e batendo na cabeça do mesmo.

-Ridículo! Agora vai pegar outra colher pra mim!

-Vai tu desgraça, abriu um buraco na minha cabeça filha da puta!- a outra lá encheu os olhos de lágrimas e começou a chorar.

Alá, toda surtada.

Concentrei na minha comida e fiquei olhando pro meu moleque, ele tá quieto de mais. Terminei de comer rapidinho e fui até o WL, peguei meu pivete e aconcheguei ele nos meus  braços, na hora ele começou a chorar baixinho se agarrando no meu pescoço. Olhei para a loira e ela estava mais preocupada que eu.

-O que foi pivete?- falei passando a mão na cabeça dele e ele se agarrou mais a mim.

-Papa, papa...

-Eu tô aqui meu amor, não precisa chorar.

Mano, aquilo tava deixando meu peito mais apertado e logo meu nariz começou a arder.

Ele não estava chorando porque queria algo, não era um choro falso.

Era um choro de dor e desespero. A corpinho dele estava se tremendo todo e ele já estava soluçando.

Não sabia o que fazer, tentava acalmar ele de todas as formas, mas nada estava dando certo e não iria demorar muito para minhas lágrimas se misturassem com a deles.

-Aê, vou colocar ela em outra cama e manda alguém limpar quarto e comprar um colchão novo.

Entreguei o pivete ao Higor, que quase não me soltou e assim que consegui que ele me soltasse ele chorou mais, suspirei fundo e peguei a outra no colo. A Débora trouxe o bagulho que estava segurando a bolsa de sangue e o médico só negava com a cabeça, pegar minha Glock e descer bala nele, ele nega com a cabeça.

Assim que peguei a Morena no colo já senti ela um pouco magra, a última vez que peguei ela, ela estava mais cheia.

Levei ela para o quarto ao lado e olhei pra loira.

-Vai pegar um vestido para vestir nela.- ela afirmou com a cabeça e eu coloquei a Morena na cama.

Ela estava com um short e um moletom, usando um moletom nesse calor, esses filhos da puta não perceberam isso não?

Abri as gavetas e encontrei uma tesoura, voltei para a cama e cortei o moletom para ser mais fácil de tirar. Alá, agora foi que eu percebi que esse moletom é meu. Quem foi que disse que ela podia usar?

Tirei o resto do moletom do corpo dela e a filha da puta estava sem sutiã, Mano, os peito dela cresceram mais tio, agora é que tão uma delícia.

Afastei os pensamentos prazerosos de chupa-la e tirei o short dela.

A outra lá entrou no quarto e olhou para a Morena depois desviou o olhar pra mim.

-Você é muito tarado, Demo! Quem te deu permissão de tirar a roupa dela?

-Vai encher a mente de outro e me ajuda a vestir isso nela.- ela negou com a cabeça e veio até mim.- Aliás, eu sou o marido dela, tiro a roupa dele quando eu quiser.- ela gargalhou na hora e parou de colocar o vestido.

-Marido? Que eu saiba ela é solteira, até porque não tô vendo aliança no dedo dela.- falou debochada e eu me controlei pra não sentar a mão na cara dela.

Depois que conseguimos colocar o vestido nela, que não foi nada fácil eu voltei para o outro quarto e peguei meu pivete que ainda estava chorando.

Assim que ele veio para o meu braço, o garoto me apertou com tanta força ao redor do pescoço que eu fiquei sem ar.

Como última tentativa, levei ele para o outro quarto e assim que coloquei ele do lado da Morena, ele simplesmente foi se acalmando aos poucos.

O que caralho essa porra estava pensando quando foi fazer isso?

De Patricinha a Patroa - RETIRADAOnde histórias criam vida. Descubra agora