Capítulo 59

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Steve narrando:

O que caralho ele fez com meu Morro? Ele faliu todo o dinheiro da boca e os das drogas, além de deixar uma encomenda de armamento e droga fiado.

Os vapores tudo com o salário atrasado e um monte de filho da puta me devendo.

Como que caralho em menos de quatro meses ele conseguiu colocar praticamente todo o alemão em ruínas? Daqui que conseguirmos ergue isso tudo vai demorar e eu vou ter que colocar do meu dinheiro nesse caralho. Ah CZ, tu vai sofrer muito na minha mão.

Ele tá lá no quartinho, nem brinquei com ele ainda, que brincou foi o Higor eu preferi ver como que estavam as coisas e fala pra tu, vou caprichar na tortura ainda mais!

A puta da Keyla tá em uma goma aí que arrumei pra ela, tá com três vapor sem deixar ela sair de casa. A desgraçada tá com sorte que eu não posso fazer nada com ela, por ela está grávida e ainda dizendo que é um filho meu. Não posso triscar um dedo naquela puta, se não é crime, mas deixa ela pari vai ser outra que vai se fuder na minha mão.

Assim que o bebê nascer já vai fazendo o DNA, se for meu mesmo eu pego o moleque e mando ela pro inferno.

Passei praticamente toda a manhã e um pouco da tarde na boca, tentando fazer alguma coisa para colocar tudo nos eixos novamente.

O primeiro de tudo é pagar os vapor, eles precisão de dinheiro né?

Sai da boca e fui pra minha goma, pegar dinheiro lá e pagar esses filho da puta, rezando pro desgraçado do CZ não ter descoberto onde é o cofre.

Cheguei na minha goma e assim que estacionei a moto na calça que passei pelo portão eu vi a outra lá abraçada com o desgraçado do DG.

Logo a raiva subiu e eu fui pisando fundo pra perto dos dois, peguei o desgraçado pela gola da blusa e joguei ele o mais longe que consegui.

-O que caralho é esse?- quase gritei indo pra cima do mesmo com os punhos cerrados.

-Demo, ele não fez nada!- ela veio na minha direção e puxou meu braço, mas por impulso empurrei ela.

-Fica na tua!- rosnei pra ela com os olhos vidrados no DG, que me olhava com medo.

-Ai!- ela gemeu de dor e na hora virei a cabeça, ela estava sentada no chão com uma mão no pé da barriga e outra nas costas com uma expressão de dor.

Logo a raiva foi embora e a preocupação chegou. Me virei por completo e fui até ela que tentou me afastar, mas consegui pegar ela no colo e a levei pra dentro de casa colocando ela no sofá e me sentando do lado dela.

-Eu te machuquei?- logo lágrimas começaram a descer pelas bochechas dela e a preocupação aumentou.

-Machucou Demo! Minhas costas e o pé da minha barriga estão doendo.- ela falou enquanto as lágrimas desciam e por um motivo ainda não descoberto dela ciência, meu peito apertou.

Virei ela pra ficar de costas pra mim e assim que levantei o vestido da mesma para ver os costas dela, tinha uma linha média vermelha de um lado pro outro. Assim que toquei no lugar ela se encolheu.

-Tá doendo, Demo!- a voz dela saiu fraca e de alguma forma foi um pedido de atenção ou carinho.

Baixei o vestido e a virei de frente pra mim, seus olhos estavam vermelhos assim como a bochecha e o nariz. Sem pensar muito rodeei os braços por ela e a trouxe para mim em um abraço desajeitado e tendo cuidado para não tocar no lugar machucado nas costas dela.

Ela passou os braços por mim com desespero e me prendeu a ela o máximo que conseguiu, chorando no meu peito e molhando minha blusa enquanto eu fazia carinho nos cabelos dela.

-Me desculpa?- sussurrei baixinho no ouvido dela sentido o peso da culpa em meus ombros e ela se arrepiou.

De Patricinha a Patroa - RETIRADAOnde histórias criam vida. Descubra agora