Capítulo 33: Parte 2

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-Só acho que a gente devia ter ido uns dois dias antes, vamos chegar lá mó cansadão.- suspirei enquanto colocava minha roupa da reunião na mala, uma para depois, lingerie, calçados, maquiagens, minhas biju e perfume.

-Nem começa, Natacha, quando a gente chegar lá ainda vai dá tempo de dormir e se arrumar, nem bota piti.- revirei os olhos chegando a mala.

-Você fica tão lindo caladinho, porque não continua assim?- ele nem rendeu, apenas revirou os olhos. -Confia mesmo em deixar Perninha na frente enquanto a gente tá fora?- sentei na cama e imaginei uma batatinha frita gostosinha na minha boca, quase babei.

-Se eu vou deixar é porque confio né Mandada, até porque ele é o sub.

-Quero batatinha frita.- dessa vez a baba até desceu, mas limpei na hora.

-Pede pra um vapor aí trazer, tu é a patroa de novo fiota.- acabei sorrindo e peguei o rádio que estava no criado mudo ao lado da cama.

-Menor tá na área?

-Qual foi patroinha?

-Olha o deboche filho da mãe! Me arruma uma porção grande de batatinha frita.

-Tu tá folgada demais depois dessa gravidez não acha não?

-Não, meu marido te paga pra isso.- olhei para o Rafa e vi que o mesmo ria baixinho.

-Cara de Rato me paga pra vender droga, ôh maionese. 

-Vai logo comprar aquela merda, Bruno.

-Quero tu na boca depois.- Rafael falou sério quase tomando a minha frente. 

-Fudeu.- escutei ele murmurar e ri.

-Tá fudido mesmo e vê se traz logo!

Desliguei o rádio e peguei meu celular vendo que faltava meia hora pra nois picar o pé.

-Lucrécia tá bolada comigo, vê se pode.- revirei os olhos lembrando.

-O que tu fez mandada?- fechou a mala e subiu encima de mim beijando meu pescoço.

-Ela falou que queria ir, mas falei que não dava aí ela veio pra cima de mim falando que eu não queria ela na minha vida, que estou me afastando. Quase que rodei a mão na cara dela.- bufei e o Leptospirose riu sabendo que eu não tinha coragem.

Quando ia da um chupão no pescoço dele para mostrar quem é a dona o empurrei com força.

-Puta que pariu, Rafael! Derramasse o vidro todo de perfume em ti, foi?- ele me sentou na cama me olhando estranho.

-Ih qual foi, surtada? Quase não passei perfume.- disse cheirando a blusa.

-Passou mesmo não, derramou.

-Tô jogando o papo purão.- cruzou os braços e o perfume chegou até minhas narinas fazendo meu estômago revirar.

-Na moralzinha, toma um banho para tirar o cheiro? Tô quase vomitando aqui.-  disse manhosa e ele bufou alto tirando a roupa e entrando no banheiro.

-Aê, cadê vocês?- escutei a voz do Bruno e abri um sorriso, num que ele arrumou rapidinho?

Desci e o encontrei na sala, cheguei perto dele para pegar a sacola e aproveitei para dá um tapão na nuca dele.

-Colfoi? Quê que eu fiz bola em transformação?- quis saber passando a mão no local atingido e o encarei serinha.

-Me respeita ridículo.- vi ele segurando o riso, mas dei as costas me sentando no sofá e comendo a batatinha, isso é maravilhoso!

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