Rosalie Aubry é uma mulher nada fácil de se lidar ou entender, o que tem de teimosia tem de conquistadora nata. A francesa de olhos negros com a lista grande de corações quebrados e um imenso ego, terá como a perdição um americano desde sua primeira...
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Quebrei o beijo com Ethan o empurrando para o lado, sem largar de seus ombros impulsionei e saltei para chutar o queixo homem que vinha em sua diagonal o levando ao chão. Me equilibrei segurando ainda no ruivo que apenas esticou a cabeça curioso para ver o que estava atrás de si, fez uma careta e voltou-se a mim com as sobrancelhas arqueadas e uma cara engraçada, ele não cansa de palhaçada?
— Eu realmente não queria ser ele, quantos dentes deve ter perdido? — brincou se afastando e voltando ao homem que estava atrás de mim. — Talvez eu não devesse ter reclamado da calma.
— Isso não é nem um quarto do que vamos enfrentar. — Dei de ombros e segui até minha primeira vítima. — Me ajude a colocá-los ali, não quero sujar mais o restaurante — Apontei para uma porta no final da sala, deveria ser algum armazém ou banheiro.
— Mais?
Apontou para a poça de sangue abaixo e as manchas na parede do homem esfaqueado. Tudo bem, talvez esteja um pouco assombroso, mas poderia estar pior e se eu cortasse errado suas tripas também estariam pelo chão, porém o corte foi debaixo para cima de seu tórax e seu corpo ao bater contra a parede apenas afundou a lâmina. Já o outro sangrava pela boca, de certo mordeu a língua com o chute no maxilar.
— Se quiser faço o mesmo com a atendente e realmente será um estrago — afirmei simplista e virei o esfaqueado de frente para nós.
— Ciúmes? — questionou saindo da sala.
— Poupando-me de seus comentários — murmurei para mim mesma.
Enquanto o ruivo fazia sei lá o que fora dali, joguei o homem nocauteado no banheiro, estanquei e limpei o máximo do sangue que saía do corpo morto e liguei para minha equipe vir limpar o local e sumir com os corpos, não é algo que William necessite saber agora.
Ethan voltou no tempo certo para que minha boca começasse a coçar e minha garganta também, sintomas que logo se espalhariam e me fariam arrepender de ter beijado-o logo nesse momento.
— Consegue me ajudar a colocá-lo aqui? — perguntou estirando algo preto no chão.
Concordei e o fizemos. Rolamos o corpo como uma múmia e pelos fundos Ethan o jogou no lixo, enquanto eu distraia tudo e todos, que queriam saber como eu estava, pois um estranho boato de que eu estava passando mal se espalhou.
— Vamos querida? — Ethan perguntou me abraçando de lado.
— Uhum. — O puxei rapidamente para sair dali. — Mandei minha equipe para limpar o local — expliquei assim que saímos. — Precisamos ficar atentos.
