Rosalie Aubry é uma mulher nada fácil de se lidar ou entender, o que tem de teimosia tem de conquistadora nata. A francesa de olhos negros com a lista grande de corações quebrados e um imenso ego, terá como a perdição um americano desde sua primeira...
× Eu escutei revelações? Segurem o coração porque teorias serão desfeitas!
× Votem e comentem, a autora ama isso, e boa leitura!
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Rosalie Aubry
Analisava alguns dos documentos entregues por Washington e comparava-os com os que tinha em mãos com o caso do banco e outros antigos, procurando alguma ligação entre eles ou uma forma de prever o que eles fariam. Ao mesmo tempo passava o olho por Agatha que pintava um desenho de sua lição de casa em uma concentração invejável.
Agatha precisou de minha atenção esses dias e foi o que me distanciou de Ethan e Max, e me aproximou de Adam o que era um problema. Era um problema o manter tão perto e criar esperanças, não funcionamos no passado e nem no presente, quem dirá no futuro.
Não apenas pelo almoço desastroso na casa de sua mãe, também não é por termos um trato falso, mas por não poder dar o que ele acha que precisa, o que me traz a obrigação de mostrá-lo o contrário, ou seja, uma foda a menos logo.
— Maman 'tão batendo na porta — Agatha avisou já abrindo a porta. — É a dinda Frozen.
Outro detalhe sobre os últimos dias, minhas falas com Hillary têm sido reduzidas e em sua maioria se tornaram mais ácidas que o normal, enquanto sua intimidade com Ethan com certeza crescia. Nossa tempestade desmedida estava sendo bem percebida pelas NYX que já questionavam sobre, assim como os Hask que surpreenderam-se com o nível.
Nossas únicas palavras foram na reunião sobre Washington que tivemos assim que cheguei em Los Angeles, e em uma conversa vaga sobre Jordan. Querendo ou não precisava de seu aval para mover assuntos sobre ele, afinal agora mais do que nunca temos a certeza de que para saber sobre ele, é necessário falar sobre ele, é necessário deixar os mistérios e as dores de lado. Se Ethan ou um dos Hask está envolvido deverá saber a gravidade.
Porém cá está ela com o sua arrogância e sutileza trazendo um ar pesado ao meu escritório, eu sabia que não iria dar certo porque meu trabalho é ser ríspida e venenosa com ela em público, e ultimamente tenho a ignorado em todas as circunstâncias. O maior problema, no entanto, foi ela não ter mantido seu cenho agastado atrás da porta como faz.
— Pestinha vai brincar com a tia Smurf e Peppa, para que conversemos? — Hillary pediu para Agatha com um tom de ordem disfarçado.
— Contanto que vocês parem de birra — afirmou a mais nova dando de ombros.
