Capítulo XLVII

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×Pode conter erros

×Data do evento modificada no capítulo XLI

×Boa leitura

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Ethan Blake

Uma melodia serena soava do piano que tocava, não me dei ao trabalho de pensar nas notas ou no músico, simplesmente deixei que meus dedos passassem pelo instrumento e fossem guiados para alguma forma de acalmar minha mente.

Tudo parecia estava em um abismo que me atormentava com incertezas que me levavam a um ponto maldito, o que eu estava fazendo com ela? Ou melhor, o que ela estava fazendo comigo? O que me levou a uma estrada próxima a loucura?

Eu poderia simplesmente jogar isso para algum canto de minha mente, mas não são circunstâncias normais e logo tudo o que foi enunciado por Max retornava. Pensamentos demais, questões demais, incertezas demais e respostas de menos.

Parte de mim acreditava que o mais sensato era apenas olhar para o que sempre deveria ter mantido a atenção, apenas o sexo louco que ela me proporciona, mas com ele vem as sensações, vem os incentivos que me fizeram desejar seu corpo apenas para mim. Essa mesma parte entendia que me afastar talvez também fosse uma boa opção para que não enlouquecesse com o que provém dela.

Outra parte não consegue se mover, não pode fugir e não deseja, como se esperasse toda a merda acontecer para poder constatar algo. Como se me afogar no mar de Rosalie fosse a melhor opção.

Mulher maldita, Rosalie é uma maldição ou um carma que o universo resolveu aplicar em mim. A maldição capaz de acabar com minha sanidade me levando a loucura, capaz de me fazer questionar coisas que deveriam ser proibidas para mim, capaz de me fazer andar completamente perdido em um labirinto o qual eu não sei o que existe ao final.

Como se pensar no diabo pudesse o invocar, ela se fez presente na sala iluminada pela luz fraca de algumas luminárias. Sua silhueta esculpida por um minucioso renascentista envolvida pelo tecido da camisola, se movia lentamente em passos graciosos de acordo com a música, o ar misterioso era imprescindível para ela e como quando nos conhecemos toda atenção foi levada a ela, toda a beleza tinha sido derramada em seus passos.

Poderia interromper sua dança parando de tocar, mas fui incapaz de o fazer, parecia que meu corpo não obedecia mais a mim. Meus olhos desejavam apenas contemplar aquilo, foi como um remédio sintomático que afastou toda a confusão, mesmo que logo retornasse.

Infelizmente começara a dançar quando a música estava em seus momentos finais, então sem prolongar mais parou de dançar e em seguida parei de tocar sem mais motivação. Apenas queria filtrar o que havia acabado de acontecer, para então despertá-la de seus pensamentos.

Perigosa Atração - Duologia Volúpia  - Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora