Capítulo XXVII - I

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Rosalie Aubry

Consegui desviar de Ethan com uma pequena brecha que seu corpo deu, então fugi de seu cerco e segui ao outro lado da sacada. Me coloquei a observar o grande e iluminado jardim que contrastava com a noite quase sombria, enquanto tentava montar boas e coerentes respostas para qualquer questão, porém é complicado quando tento ao mesmo tempo deixar a presença de Blake de lado.

— Koll sabe disso? — inquiriu se aproximando, ele ainda carregava seu tom autoritário que estava misto com a sutileza.

— Quer saber o porquê não queria estar aqui ou a bebedeira? — perguntei com um sorriso que não me recordo de desejar, um sorriso de quem já está alterado. — Vamos pela parte que me encheu a paciência.

Não deixei que respondesse, ou ele o fez e eu ignorei plenamente.

— Essa é a questão... Há coisas que ele não sabe sobre mim, porque ele não precisa saber. — O observei de canto de olho.

— Não precisa saber que se afoga no álcool e que isso... — Suas teorias fariam sentido se fossem há anos e se estivesse sóbria o suficiente não o interromperia, mas não foi o caso.

— Ele soube de minha época rebelde e o vício no início da vida adulta, só não deixei que soubesse tudo. Ele deve saber dos maus tratos, mas não os piores; mas principalmente ele não sabe o que me levou a solidificar o vício em um época — expliquei sem nem prestar atenção.

— Como acha que ele não saberia? — questionou certamente arqueando a sobrancelha como quem fala de um oráculo.

— A pessoa morreria pelas mãos dele — respondi tão simplista que evidenciou que nem ao menos pensei, e essa é a parte boa do álcool, sem filtros mentais.— Ele sabe o que quase me afogou novamente. Mas ele não sabe da noite anterior ao voo. — Pausei e procurei limpar minha culpa, não existia um meio. — E eu não quero o decepcionar mais, muito menos com uma fraqueza dessas, que eu ainda posso lidar.

— E lida bebendo mais?

Procurei respostas que fossem sinceras e que coubessem ali para explicar, mas não havia nada além de mentiras que pudesse contar para ambos, e por incrível que pareça meu subconsciente não queria isso, estava cansado de mentiras. E como se eu já não tivesse controle sobre meus sentimentos e palavras tudo se deu.

— Fiz Agatha dormir e fui arrumar minhas malas para a viagem.

Senti que me olhou mais intensamente, o vislumbrei rapidamente para saber que estava um preocupado e apreensivo com o que estava por vir. Eu também fiquei, eu também senti raiva de mim, mas eu ao menos tive minhas memórias para piorar o sentimento.

Perigosa Atração - Duologia Volúpia  - Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora