Capítulo XXV

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Rosalie Aubry

— Eu vou ter que jogar você da cama? Ou arrastar ao chuveiro? — Uma voz grossa e rude questionou-me assim que meu corpo despertou do sono profundo.

Não conseguia falar de tão sonolenta que me encontrava, meu cérebro conseguiu processar apenas que a voz era de um homem e eu estava deitada em algo muito confortável.

— Eu vou apelar — avisou.

— Uhum — soprei.

Tentei abrir os olhos, mas a luz da janela abateu minha retina me fazendo grunhir e enfiar minha cara no travesseiro e me encolher mais na cama. Quando pensei que voltaria a dormir algo adentrou meu lençol e alisou meu pé me causando choque e cócegas, no mesmo instante comecei a rir tentei chutar o que fosse, mas meu tornozelo estava preso.

— Porra! — praguejei ao jogar o travesseiro em quem quer que fosse e me sentei.

— Finalmente acordou do sono de beleza.

Meio tonta ainda, pisquei algumas vezes e cocei os olhos, então as coisas tomaram melhor foco e sentido, porque antes me sentia em uma das obras de Salvador Dalí. Então tudo fez sentido e acertei o outro travesseiro na cara de Ethan, ele quem perturbava meu sono.

Passei a noite inteira acordada e pelas sete da manhã acompanhei Janne até o aeroporto em Atenas e retornei, queria apenas dormir como um anjo até a hora do voo para Moscou.

— Que merda que você quer Moranguinho defeituosa? — perguntei entredentes enquanto procurava outra coisa que pudesse acertar na testa dele, de preferência para desmaiar e acordar quando eu não estivesse aqui.

— Temos que nos passar por turistas normais e isso envolve passear pela ilha antes de tomarmos o voo... — justificou,mas eu escutei apenas a primeira parte, já que estava ocupada procurando alcançar discretamente o copo no criado mudo.

— Não estou com suas pernas.

— Achei que gostaria de almoçar na praia.

Touché.

Baixei o copo que seria arremessado em sua cabeça e arqueei a sobrancelha. É uma proposta interessante, principalmente quando se está em um lugar com uma culinária esplendorosa em sabores e minha barriga estava roncando preguiçosamente graças ao sono.

— Vou me arrumar e saímos próximo do meio dia — avisei me levantando da cama e espreguiçando preguiçosamente.

Deixei o copo sobre o criado mudo e busquei por minha mala, separei o que usaria e deixei na cama, então percebi que Ethan ainda permanecia no quarto me observando. Seu olhar queimava sobre mim e eu nem precisava espiar para saber como era, meu alerta gritava por sua presença.

Perigosa Atração - Duologia Volúpia  - Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora