Capítulo XI

1K 140 243
                                    

Já não tinha noção da hora, parte dos meus sentidos e memórias foram tomados pelo tanto de álcool que tinha no sangue pelas horas gastas na boate que estava com James antes de vir para a casa principal, que era mais próxima, com duas loiras

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Já não tinha noção da hora, parte dos meus sentidos e memórias foram tomados pelo tanto de álcool que tinha no sangue pelas horas gastas na boate que estava com James antes de vir para a casa principal, que era mais próxima, com duas loiras.

Elas estavam em meu quarto, enquanto eu havia descido para buscar mais bebida. Eu realmente preciso disso. Não posso apagar no meio da transa, mas eu preciso esquecer tudo o que foi dito por William e as merdas ecoavam na minha cabeça me trazendo raiva de Rosalie e o seu poder de enfeitiçar qualquer homem para seu ganho, e sua tamanha ignorância para destruir pessoas que não tem nada haver.

Assim como a loira de olhos azuis inocentes fez comigo há anos, assim como aquela vadia fez comigo e com quem não tinha nada haver. Apenas por status, poder e prazer.

Exatamente como Rosalie.

Iguais.

As memórias daquele dia me abateram novamente como se o efeito do álcool estivesse sendo cortado aos poucos. Eu realmente preciso de mais.

— Se quer derrubar alguma casa, estão precisando de ajuda na antiga casa das NYXs. — A voz da maldita soou na sala principal, ou eu acho que está aqui. — Tem como fazer menos bagunça? — perguntou aparecendo ao meu lado.

A morena tomou as garrafas da minha mão e as arrumou no armário de bebidas.

Além de foder a vida alheia veio se intrometer na minha.

— O que você quer? — questionou analisando as bebidas.

— Que você morra é uma boa. — Passei por ela pegando as garrafas novamente e virando ambas em minha boca.

— Eu tenho pena do seu fígado. — disse e deu de ombros pegando um copo e uma garrafa.

— Foda-se meu fígado, foda-se você também... principal... mente você. — Apontei desajeitadamente para ela sentindo o mundo rodar um pouco. — Ótimo.

— Você está péssimo. Chega de bebida. — Tentou pegar as garrafas de minha mão, mas eu as levantei.— O quanto você bebeu? É um agente, é treinado para não ficar bêbado. Caralho, Ethan.

— Me deixe em paz Rosalie, eu bebi o quanto eu quis! — Ri alto ao ver a cara carrancuda. — Eu preciso disso mais do que você.

— Não precisa porra nenhuma, chega de bebida, Ethan. Você está caindo e eu não quero vômito no tapete.

— Foda-se, eu vomito onde eu quiser.

— Ethan Blake.

— Me deixa em paz, Aubry! — mandei alto e peguei outra garrafa colocando embaixo do braço dessa vez.

— Você parece uma criança mimada.

— Eu preciso apagar muita coisa e a culpa é sua!

— O quê?!

Perigosa Atração - Duologia Volúpia  - Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora