Rosalie Aubry é uma mulher nada fácil de se lidar ou entender, o que tem de teimosia tem de conquistadora nata. A francesa de olhos negros com a lista grande de corações quebrados e um imenso ego, terá como a perdição um americano desde sua primeira...
× Depois de certa insistência resolvi publicar dois capítulos hoje, então que tal um pouco de ação antes das revelações?
× Votem e comentem, boa leitura!
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Rosalie Aubry
Seguia dentre as pessoas na direção para onde o ruivo foi, um dos jardins laterais onde poderia respirar e possivelmente extravasar sua raiva. O encontrei sentado em um banco, com a cabeça apoiada nas mãos fechadas e repetindo algumas palavras a procura de paciência.
— O que você quer? — inquiriu ríspido.
— Poderia dizer que vim apenas tomar um ar...
— Isso soaria ridículo. — Cortou minha frase com toda sua agressividade.
— Sim, então prefiro dizer que vim saber como está — admiti sem pesares.
— Não está vendo?
Contive a vontade de respondê-lo atravessado, não era necessário isso, não agora. Muito menos tendo ele e Max quase descontrolados ao meu redor, alguém precisava manter a calma e a sensatez.
Aquela discussão com certeza começou quando Ethan desapareceu da comemoração e estava atrelada com a conversa que tinha em seu comunicador, nada mais faria sentido. E possivelmente era algo antigo.
— Você está lidando com Rosalie Aubry, e não com Max Carter — avisei atraindo sua atenção, não esperava que soubesse o nome dele.— Eu posso ser a domme dele, mas não sou ele. Ou você quer que eu te trate por seus casos? Por exemplo a sua secretária?
— Você é o que dele? — questionou com se não acreditasse naquilo.
— Ele é meu submisso, Blake — ressaltei novamente.
O silêncio nos abateu por longos segundos, ele parecia filtrar as informações que saíram de minha boca, transformando-a em lava em suas veias como um combustível para a raiva.
— Tanta gente no mundo e você precisava escolher justo o filho da puta? — Seu tom descrente e irritado era mais que evidente, pareciam mais balas disparadas.
— Não sabia que era fiscal de submissos, gostaria de me indicar mais alguns? — rebati carregada de sarcasmo.
— Deveria melhorar a educação dele, está fazendo um trabalho patético quanto a isso — aconselhou amargo.
— Não sabia que poderia ser onisciente e onipresente, ou alguma adivinha — repliquei em mesmo timbre.
— Parece que o liderzinho problemático está perdendo o controle, patético não? — Max disse logo atrás de mim.— Achava que gostasse de brincar com o poder e status Blake, sempre o fez tão bem, não tem porque perder agora. — Continuou a provocar.
