Rosalie Aubry é uma mulher nada fácil de se lidar ou entender, o que tem de teimosia tem de conquistadora nata. A francesa de olhos negros com a lista grande de corações quebrados e um imenso ego, terá como a perdição um americano desde sua primeira...
× Tia Lua quase esqueceu de postar, mas cá está um capítulo levinho!
× Boa leitura, não se esqueçam da estrelinha e dos comentários!
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Rosalie Aubry
— Ainda me pergunto de onde saiu a quarta mala — Ethan disse pela milésima vez no caminho até o jato que pegamos na macedônia.
— Eu tirei da mala que mandei de volta para Los Angeles, então sobrou duas pequenas e uma média, oras — Revirei os olhos já cansada.
Antes que pudesse me respondeu seu telefone começou a tocar, então seguiu para seu assento logo a frente e atendeu. Como estávamos indo de jato particular, ele poderia atender o telefone normalmente por um certo tempo e eu poderia lutar contra a minha mala a vontade.
— Lohanne, onde está a mãe? — chamou Ethan.
— Olha quem é vivo sempre! — exclamou uma voz jovem e feminina me fez parar e olhar confusa. — OH, MÃE! — gritou me fazendo assustar e agarrar a mala.
Que tipo de ser escandalosos é esse em chamada com Blake? Se for a família dele, com certeza está explicado de onde herdou muita coisa.
— Lohanne, Arthur está dormindo e se você acordar ele, nós teremos problemas — ameaçou uma voz mais madura. — Oi, meu amor, como está?
— Bem mãe.
— Vivo apesar de quase ligarmos ao agente funerário, achando o contrário! — A jovem acusou.
Minha curiosidade passou na hora, dei de ombros e voltei ao que fazia. Tentava colocar a segunda maleta em seu devido lugar, ao mesmo tempo que constatava que esses compartimentos me odeiam e negava a ajuda da aeromoça.
Não sei em que momento a mala escapou de minhas mãos ou quem teve a brilhante ideia de mover o avião, mas foi o suficiente para me desequilibrar e levar ao chão, com a mala, a dignidade e tudo. Para completar, não bastava apenas acertar o braço na poltrona, mas a mala abriu e espalhou minhas lingeries para todo o lado.
Isso tudo é consequência de passar tempo com Blake, com certeza.
— MERDE! — gritei exasperada ao ver aquela bagunça. — A culpa é sua ruivo maldito! — declarei alto o acertando com uma peça que tinha em mãos.
Ele virou-se rapidamente e depois de um olhar mortal, sibilou um, "use ao meu favor e não contra mim". Fingi repetir suas palavras enquanto dava-lhe o dedo.
