Capítulo XXVIII

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Rosalie Aubry

Terminei de contornar meus lábios com o batom escarlate e os comprimi para fixá-lo e espalhar, infelizmente as bebidas estavam apagando a cor de minha boca e foi preciso retocar. Limpei onde poderia estar borrado e guardei o batom.

Retornei minha atenção ao meu cabelo, passei as mãos pelos fios e arrumei as ondulações grossas que fiz para a noite. Por fim alinhei meu vestido, novamente como uma espécie de TIC, para poder vislumbrar tudo em seu devido lugar ao reflexo no espelho de um dos corredores da mansão.

Um vestido preto de costas abertas e decote "V" foi o escolhido para essa noite, seu tecido brilhante era totalmente rendado e transparente, cobrindo apenas meus seios, pelve e parte do meu traseiro; o dorso justo marca minhas curvas, e a saia longa era solta, mas ainda sim dava total visão de minhas pernas graças os dois generosos cortes frontais, também enfatizavam a arma e a adaga presa em uma coxa.

- Se admirando? - A voz rouca de Ethan reverberou me atraindo a atenção pelo reflexo, que por sinal não aparecia por estar distante.

- Não faz mal o fazer algumas vezes - declarei e voltei minha atenção aos detalhes do vestido. - Mas vai me dizer que não fiquei bem nesse vestido? - perguntei voltando meu rosto em sua direção na espera que estivesse longe, mas acabei por dar de cara com seu peito.

- Seu ego já é palpável demais - afirmou sórdido ao desenhar por meu maxilar delicadamente tomando minha total atenção.

- Não morrerá sufocado por ele por ser sincero, mon coeur. - Dei de ombros e retornei ao reflexo.

Não pude prestar atenção em mim com a figura do homem tão chamativo atrás de mim, Ethan tem uma beleza que é quase magnética aos olhos e quase incansável, chega a ser irritante algumas vezes e intrigante, principalmente para alguém que nunca fora fã de ruivos.

Seus olhos ainda me inspecionavam pelo reflexo, sua forma intensa de me olhar deveria tirar o fôlego de qualquer uma ou em algum universo paralelo eu já estaria sem algum pedaço. Porém, algo realmente a se observar era a imagem que passávamos ao espelho, a que todos viam e comentavam sobre o novo casal ou nova dupla.

- Mas nos fará perder uma parte da festa apenas a observando.

- Acho que já perdemos graças a sua bela incompetência e gozo da situação - recriminei com aspereza ao lembrar do acontecimento de alguns minutos.

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