57. ᴀɪɴᴅᴀ ᴠᴀɪ ᴍᴇ ᴀᴍᴀʀ?

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MADELINE COLLINS

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MADELINE COLLINS

一 O que aconteceu? - olhei em volta, procurando ele entre o grupo. 一 E onde está o Carl?! - pergunto, já em desespero.

一 Calma... - Michonne guardou sua espada e se aproximou de mim, colocando a mão sobre meu ombro. 一 Ele levou um tiro.

Paralisei. Fitei, sem reação, a morena em minha frente, começando a sentir as lágrimas rolarem pelo meu rosto. Michonne me abraçou e então deixei minhas lágrimas caírem todas em seu ombro.

Deixei meu corpo amolecer e acabei caindo ali, com a samurai ainda abraçada a mim. Ela passava as mãos pelo meu cabelo, enquanto também chorava. Fechei os olhos e pedi, a quem é que fosse, manter o Carl vivo.

Eu não poderia perder ele. Não conseguiria.

(...)

Levantei, depois que me acalmei, e me soltei de Michonne. Criei forças e coragem para correr até a enfermaria e entrar no lugar. Procurei pelos quartos, até achar o do Carl.

Denise acabava de fazer um curativo nele e Rick estava ao seu lado. Me aproximei, ficando do outro lado da cama. A mulher finalmente acabou, colocando a faixa no lado direito do rosto do garoto.

一 Vou deixar vocês sozinhos. - a loira diz, antes de dar um meio sorriso e sair do quarto.

一 O que aconteceu? - perguntei ao Rick, enquanto segurava a mão de Carl.

一 Estávamos saindo da casa da Jessie, quando Sam começou a chorar. Ele acabou sendo pego e a mulher também. Ron iria atirar em mim e Michonne o matou, mas o tiro atingiu Carl. - o homem explica, passando a mão no rosto do garoto. 一 Só quero que ele fique bem.

一 Ele vai. - digo e o mais velho me olha. 一 Você sabe disso. - sorri fraco e Rick correspondeu da mesma forma.

一 Vou avisar os outros que Carl vai ficar bem, eu logo volto. - Rick diz, se levantando, depois de deixar um beijo na testa do garoto.

Assim que o homem passou pela porta do quarto, me aproximei de Carl e passei a mão em seu rosto, enquanto a outra ainda estava entrelaçada em seus dedos. Algumas lágrimas silenciosas escorriam em meu rosto.

一 Sei que, talvez, você nem esteja me escutando... - começo a dizer baixo. 一 Mas, por favor não me deixe. Nem ouse fazer isso! - reforço. 一 Eu te amo tanto, mini-xerife. - sussurro, me deitando em seu peito.

Sinto um leve aperto seu em minhas mãos e sorrio, acariciando o lugar com meu polegar. Carl havia me escutado.

(...)

Entrei na minha casa e fechei a porta com cuidado. Me virei, pronta para subir as escadas, mas encontrei Cassy e Maggie sentadas no sofá da sala. Ambas se levantaram e me olharam.

Abaixei a cabeça e deixei minhas lágrimas caírem. Minha mãe veio até mim e me abraçou, não ligando se meu estado sujaria suas roupas já limpas.

Vai ficar tudo bem, querida. - ela sussurra, enquanto passava as mãos pelos meus cabelos. 一 Sabe que estou aqui, não é? Sou sua mãe e pode falar sobre o que quiser comigo. - sorri triste e assenti.

一 Onde está meu pai e o Mats? - pergunto, com a voz embargada.

一 Estão ajudando lá fora. - Cassy responde. 一 É melhor você ir se trocar, Mads. - ela completa.

Assenti e olhei para minha mãe, que sorriu de lado e deixou um beijo em minha testa. Me despedi das duas e subi as escadas, entrando e fechando a porta do meu quarto.

Coloquei a crossbow no chão e fui para o banheiro. Fechei a porta do mesmo e me olhei no espelho. Meu estado era péssimo. As roupas estavam com sangue seco presos a elas, igual meu cabelo e o boné.

Tirei ele e a jaqueta, os colocando no cesto de roupas sujas. Desamarrei minhas duas tranças e tirei o restante das minhas roupas. Entrei no boxe e fechei o mesmo, ligando o chuveiro logo em seguida.

Senti a água quente cair por todo o meu corpo e caindo no chão, com uma coloração vermelha. Respirei fundo e me enxáguei com sabão e água. Lavei meus cabelos negros e, quando acabei, encostei a testa na parede.

Meus músculos se relaxaram, levando a tensão deles. Alguns lugares estavam doloridos e eu me sentia exausta.

Fechei o registro e me enxuguei com a toalha, colocando uma calcinha e uma camiseta larga. Sequei um pouco da água em meus cabelos e depois me joguei na cama.

Não demorou muito e meu cansaço venceu, me fazendo dormir logo em seguida.

(...)

Dois dias se passaram e Carl ainda estava na enfermaria, desacordado. Denise disse que seria normal, já que o mesmo perdeu bastante sangue com o tiro.

Todos os dias eu ficava lá, apenas fazendo companhia para o mesmo. Hoje não foi diferente.

Me sentei na cadeira ao lado da cama. Com uma mão eu segurava um livro e a outra acariciava a mão de Carl.

Estava entendida na história do livro, quando senti um aperto em meus dedos. Olhei em direção da cama, onde Carl estava com o olho aberto e me olhava, com um curto sorriso no rosto.

Larguei o objeto em minhas mãos na cômoda e me aproximei, sorrindo.

一 Oi, senhor Grimes. - digo com humor, acariciando seu rosto. 一 Como se sente? - pergunto.

一 Acho que bem... - Carl responde em um suspiro, levando a mão até o curativo. 一 Ou melhor dizendo, um mostro. - suspirei desanimada.

一 Não fale assim, você não é um mostro. - digo, acariciando o lugar. 一 Você sobreviveu à um tiro no olho, tem noção disso? - levanto uma sombracelha e dou um sorriso de lado.

一 Ainda vai gostar de mim? - Carl pergunta manhoso e eu reviro os olhos, rindo um pouco.

一 Vou Carl, eu sempre vou te amar. - lhe dou um selinho. 一 Posso até dizer que você ficou bastante atraente assim. - provoco e nós dois damos risadas.

一 É bom estar de volta. - ele diz, me abraçando, quando me deitei ao seu lado.

一 É bom te ter de volta. - digo, sorrindo e dando um beijo rápido nele.

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Desculpem qualquer erro.

Depois do caolho quem é que vem? 🌚

Fiquem à salvo, por que muita gente não vai ficar daqui pra frente 🤭

𝗯𝗼𝗿𝗻 𝘁𝗼 𝗵𝗲𝗹𝗹 ↯ c. grimesOnde histórias criam vida. Descubra agora