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MADELINE COLLINS

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MADELINE COLLINS

(...)

Atirei uma flecha no primeiro errante, fazendo ele cair sobre o corpo que devorava. Duane finalizou um que estava vindo pela floresta e, antes do terceiro se levantar do chão e vir em nossa direção, cravei minha faca ao lado da sua cabeça.

Olhei para Duane e depois para a garota no carro. Ela olhava para nós, ainda em choque e chorando. Sinalizei para o moreno, que logo entendeu.

Duane guardou seu facão e se aproximou do carro, abrindo a porta do motorista. A menina olhou assustada para ele, mas o mesmo apenas sorriu de lado.

一 Não vamos te machucar... - Duane diz, estendendo sua mão para ela. 一 Pode confiar. - ele completa.

Ela olha para o garoto a sua frente e depois para mim. Quando a menina estava estendendo sua mão para sair do carro, ouvi grunhidos atrás de nós.

Os dois corpos estavam se reanimando. Me virei rapidamente e disparei uma flecha no homem e depois cravei minha faca na mulher. Me levantei, cambaleando um pouco para trás, mas logo me afirmei no chão.

Olhei na direção de Duane e vi que a menina estava abraçada nele, chorando muito. Ele me olhou, pedindo alguma ajuda. Me aproximei e toquei de leve no ombro da garota.

一 Sinto muito por isso... - começo, enquanto ela me olhava com os olhos inchados. 一 Qual seu nome?

Enid. - ela diz, limpando o rosto e se soltando de Duane. 一 Desculpa por... - Enid se atrapalha, olhando sem jeito para o moreno.

一 Não precisa se desculpar. Aliás, eu sou Duane e essa é a Madeline. - ele diz e sorri sincero. 一 Acho que pode ficar com a gente, a partir de agora. - Duane completa, e os dois me olham.

一 Bem-vinda ao grupo. - sorri e ela correspondeu. 一 Olha... a gente precisa sair daqui. - começo, meio sem graça. 一 Vai escurecer logo e tem mais chances dos errantes aparecerem. - completo, desviando o olhar.

一 Tudo bem. - Enid suspira, olhando rapidamente para os restos dos corpos no chão. 一 Vou apenas pegar minha mochila. - ela diz, indo até o maleiro do carro.

Duane e eu já estávamos com nossas bolsas e armas, então apenas deixamos a moto no lugar que paramos. Enid voltou e então entramos na floresta, bem no momento que um trovão ecoou pelo céu.

(...)

Ajudei Duane a fechar a porta, colocando um armário nela, enquanto Enid foi fiscalizar o resto da casa.

Havíamos achado essa cabana na floresta e ela foi nosso único refúgio, contra a forte chuva que havia começado a pouco tempo.

Depois que fechamos todas as entradas da casa e certificamos que ali era um lugar seguro, nos sentamos em volta da lareira, na tentativa de nos secar e esquentar do frio em nossos corpos.

𝗯𝗼𝗿𝗻 𝘁𝗼 𝗵𝗲𝗹𝗹 ↯ c. grimesOnde histórias criam vida. Descubra agora