34. ᴘᴇssᴏᴀs ᴄᴏɴʜᴇᴄɪᴅᴀs

4K 367 371
                                    

MADELINE COLLINS

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

MADELINE COLLINS

(...)

Três dias se passaram, desde que Andréia esteve aqui. Rick, que concordou em conversar com o Governador, disse que precisávamos de armas para isso.

Ele disse que, conseguiríamos as armas, indo até sua antiga cidade que, coincidentemente, era a mesma que a minha.

Michonne iria com Rick e Carl até lá. Esse foi um jeito que o homem encontrou para testar a confiança da samurai e saber se ela poderia mesmo conviver conosco.

Os três estavam arrumando as coisas para irem, quando fui até eles.

一 Quero ir. - digo, e Rick olha para meu irmão e Glenn, que também estavam no refeitório.

一 Desculpa xerife, mas eu não tenho nada haver com isso. - Mathias brinca, levantando a mão em forma de rendição e piscando um olho para mim.

一 Só se cuida, viu? - meu pai diz, e eu afirmo.

一 Tudo bem, então vamos. - Rick diz, saindo do local.

(...)

Já estávamos na estrada há algum tempo. Michonne dirigia e Rick estava no banco ao seu lado, enquanto Carl e eu estávamos atrás. Nós dois estávamos de mãos dadas e em silêncio, mas era confortável.

Avistamos um homem, que gritava e pedia socorro na rodovia. Mas, não paramos o carro para ajudá-lo. Um pouco mais adiante, o veículo acabou ficando preso na lama.

一 Peguem qualquer coisa, que possamos colocar em baixo do carro, para ele sair daqui. - Rick diz, para mim e Carl.

Isso é culpa dela. - ele começa baixa, enquanto pegavamos alguns galhos pequenos no chão. 一 Se Michonne não tivesse atolado, não precisávamos parar.

一 Não é culpa dela. A samurai não atolou o carro de propósito. Poderia dar um chance à ela, sabia? - digo, quando chegamos próximos de Rick.

Carl abaixou a cabeça e não disse mais nada. Entregamos as coisas para o mais velho e ele as arrumou debaixo da roda. Michonne finalmente conseguiu tirar o carro dali e então voltamos para o mesmo.

Enquanto nos distanciavamos, ainda conseguimos ouvir os pedidos por socorro do homem. Mas, mais uma vez, não esperamos por ele.

(...)

A cidade estava em silêncio e vazia. Não vimos, nem mesmo, um errante desde que chegamos aqui. Tudo que encontramos, foi paredes pichadas e alguns corpos queimados na entrada da cidade.

Fomos direto para a delegacia, onde Rick trabalhava, em busca das armas. Mas, para nossa surpresa, o lugar estava vazio. Sem nenhuma arma e só com uma bala de munição.

𝗯𝗼𝗿𝗻 𝘁𝗼 𝗵𝗲𝗹𝗹 ↯ c. grimesOnde histórias criam vida. Descubra agora