Capítulo 26.

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John...

Depois que sai do banho me senti  pouco relaxado, o álcool já tinha se dissipado quase que completamente do meu corpo e me permiti pensar direito no que tinha acontecido a pouco na boate, eu sei que me excedi, apenas um soco seria suficiente, mas na hora que eu vi aquele merda tocando nela eu quis arrancar a mão dele fora para ele aprender.

Me sequei e vesti uma calça de moletom, sai do quarto e senti o cheiro de café assim que alcancei o topo da escada. Segui o cheiro chegando até a cozinha onde Henry tinha uma xícara nas mãos e tomava calmamente, me serviu um pouco e esperou que eu tomasse antes de falar alguma coisa.  

- Está sóbrio? - Assenti. - Da bebida e da raiva? – Perguntou assim que eu terminei de beber.

- Estou.

- Que merda foi aquela lá na Luxis? – Ele perguntou me fitando.

- Aquele infeliz estava dando em cima da Ellen, eu vi ele se aproximar dela, a tocar e ela saiu de perto, então ele segurou seu braço. – Falei contando o que eu tinha visto. – Nessa hora eu não aguentei e parti pra cima dele, quem ele pensa que é pra ficar dando em cima da mulher dos outros? – Falei me explicando.

- E você acha que isso justifica agir como um homem das cavernas que acha que tudo se resolve com violência? – Ele jogou na minha cara.

- Como se você nunca tivesse feito isso. – Falei. – Eu lembro bem de você batendo em um homem da boate ano passado. – Ao dizer isso sai em direção a sala.

- Você sabe muito bem que eu bati naquele homem por que ele estava ofendendo a Meg e não por esta dando em cima dela. – Henry falou vindo atrás de mim. – Uma coisa não se compara a outra. – Nos sentamos no  sofá.

- Ainda assim, você tá agindo como se não errasse.

- John, é óbvio que eu erro, sou o filha da puta de um homem ciumento. – Ele falou se virando pra mim. – Mas eu tenho limite, eu tento me controlar, se eu fosse bater em cada homem que fala alguma coisa ou olha pra Meg em pouco tempo eu ia a falência com o tanto de processo movido contra mim. - Ele falou em um tom sério.

- Tudo bem, sei que exagerei um pouco. – Admiti a contra gosto.

- Um pouco? – Ele levantou a sobrancelha e sorriu balançando a cabeça negativamente.

- Como a Ellen está? - Perguntei o que era mais importante no momento.

- Eu não sei, pedi pro Iam levar ela, Meg e Natalie para casa elas estavam assustadas.

- Ela ficou assustada comigo?

- Não, imagina, você estava batendo no homem feito um animal e nem deu ouvidos quando ela pedia pra parar. – Ele falou ironicamente.

- Eu preciso vê-la. – Disse já me levantando.

- O melhor que você pode fazer agora é deixar ela descansar e se acalmar, amanhã você conversa com ela.

- Mas... – Antes que eu pudesse dizer alguma coisa ele me cortou.

- E nós precisamos conversar. – Tornei a me sentar sabendo que ele não me deixaria em paz até conversar comigo. – Você está apaixonado por ela?

Não tinha parado pra pensar nisso ainda, eu gosto da Ellen é inegável, quero está com ela, mas nunca tinha pensado se estou apaixonado. Meu coração bate descompassado quando a vejo, a melhor parte do meu dia é quando estamos juntos ou nos falamos, quando eu a beijo sinto meu estômago estranho.

- É... Eu estou. – Sorri ao falar isso.

- Então eu suponho que você não vá querer perde-la?

Um Toque de Confiança - Meu Clichê (Livro 2) (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora