Capítulo 17.

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John...

Depois de ficamos um tempo trocando carícias no carro parado na orla da praia como um casal de adolescentes que namora escondido, Ellen voltou a dirigiu na direção de seu prédio dessa vez. Eu não queria deixá-la ir, desejava mais tempo ao seu lado, mas ela estava em silêncio desde que tomou o caminho de casa, provavelmente queira ficar sozinha.

- Você quer subir? – Ela perguntou quando estávamos próximos ao seu prédio me surpreendendo.

- Eu adoraria. – Demorei um pouco para responder devido ao meu choque, não esperava por isso.

- Vou estacionar na garagem para não deixar o carro aqui na rua. – Ela disse guiando o carro para a entrada desta.

- Seu carro não está no prédio? – Perguntei curioso.

- Está, vou usar a vaga da Carol, ela não volta pra casa hoje. - Falou guiando o carro.

- Entendi.

Depois que ela parou o carro na vaga nos dirigimos para o elevador, tão logo as portas se fecharam eu a empurrei de encontro a parede do elevador, movi seus braços para cima os prendendo com uma mão acima da cabeça e a beijei intensamente, nossas línguas se acariciavam. Desci a outra mão pela lateral do seu corpo a pousando em seu quadril e a pressionando ainda mais contra a parede, colei nossos corpos. Gemi de frustração quando as portas se abriram e tive que me afastar dela, eu estávamos ofegantes e eu sentia meu pau animado contra o tecido da calça.

Saímos do elevador e nos encaminhamos para a porta de seu apartamento. Nas outras vezes que eu entrava lá não reparei no local, mas desta vez eu prestava atenção no ambiente era mediano, com paredes brancas, uma delas pintada de azul marinho, tive vontade de aperta-la contra essa parede, devia ser uma visão bonita e sexy. Os móveis eram em tons claros, possuía uma mesa pequena e um balcão separava  a sala da cozinha pequena e bem organizada, na parte oposta à porta de entrada tinham duas portas brancas uma de frente para a outra onde os quartos ficavam, pelo desenho de uma câmera fotográfica na porta da direita supus que esse é o seu quarto.

- Quer beber algo? – Ela disse indo até a cozinha. – Tenho suco, refrigerante, chá gelado, vinho e cerveja. – Disse olhando para a dentro geladeira.

- Uma taça de vinho seria bom. – Respondi a vendo se servir de uma taça, ela encheu outra e tornou a guardar a garrafa.

- Aqui está. – Ela voltou para perto de mim e me entregou uma.

- Obrigada. – Pego a taça e beberico o conteúdo de maneira distraída.

Ela sorriu e fez um movimento me convidando a sentar no sofá ao seu lado, aceitei seu convite me sentando.

- Essas fotos foram tiradas por você? – Perguntei vendo algumas fotos do que parecia ser a Índia sobre o móvel abaixo da televisão.

- Sim, acho que nunca tirei tantas fotos como quando eu estava na Índia. – Ela falou girando a taça na mão. – O lugar é tão colorido e instigante, foi muito inspirador pra mim. - Falou saudosista.

- Elas ficaram ótimas. – Falei com sinceridade. - Você tem muito talento.

Ela começou a me falar onde cada uma delas foram tiradas, como as ruas eram belas e cheias de cores, exalando espiritualidade e cultura. Me falou que a moça que servia de modelo em algumas fotos se chama Pria e era sua vizinha, uma médica indiana  que acabou se tornado sua amiga. Ela ficava muito empolgada falando sobre o seu tempo no lugar.

Depois de alguns minutos conversando eu me inclinei sobre ela lhe beijando, um gemido abafado escapou de seus lábios quando eu entrelacei meus dedos em seus cabelos inclinando sua cabeça suavemente para trás. Peguei a taça que ela ainda tinha nas mãos e apoiei sobre a mesa, me voltei para ela lhe beijando e colando nossos corpos, passei um braço por sua cintura e a puxei mais mim.

Suas mãos passeavam por minhas costas e eu gemi quando ela mordeu meu lábio e desceu a boca para o meu pescoço. Ela se mexeu e eu pensei que fosse se afastar e talvez me mandar embora, mas ela simplesmente se sentou de lado no meu colo, meu pau que já estava muito animado com o momento somado a suas carícias em meu pescoço ficou dolorosamente duro clamando por atenção. Puxei seu queixo em minha direção e tomei seus lábios nos meus, ela entrelaçou seus dedos em meus cabelos e minha mão livre deslizou por suas costas indo de encontro a sua bunda a apertando sobre o tecido do vestido.

Não queria ir rápido demais ou lhe faltar com o respeito, mas as coisas foram esquentando e quando eu me vi já tinha deitado ela sobre o sofá a cobrindo com meu corpo,  nossas respirações estavam ofegantes, meu coração batia descompassado. Passei uma mão pela sua cintura a levantando um pouco e comecei a descer o zíper do seu vestido, até que ela segurou minha mão parando meus movimentos, retirei a mão das suas costas e acariciei seu rosto.

**

Ellen...

Eu não pretendia trazer o John para o apartamento muito menos está me agarrando com ele no sofá da sala, eu não costumo ir tão rápido pra cama com alguém, nós saímos apenas algumas vezes, não que eu tenha um falso puritanismo ou coisa do tipo eu simplesmente não consigo me entregar de primeira, mas ele me faz sentir um desejo tão intenso que me sinto quase incontrolável.

Ele começa a descer o zíper do meu vestido, seguro sua mão o impedindo de continuar os movimentos, ele me olha e parecendo entender acaricia meu rosto e sai de cima de mim se sentando ao meu lado. Fico alguns momentos em silêncio, mas a minha mente está a mil.

“Não da pra eu dormir com ele, a gente saiu tal poucas vezes.”

“Você vai transar com ele ou namorar pra ficar de coisa? Vocês já se conhecem são amigos, se joga.”

“Mas ele pode pensar que sou fácil.”

“Azar o dele. O corpo é seu e você faz o que quiser com ele.”

“Amiga você precisa se soltar mais, se permitir, pare de pensar tanto.” A voz de Natalie ressoou em meus ouvidos me tirando de meus devaneios, ela me disse isso dias atrás, quando perguntou sobre eu sair com John, estava reticente como agora e ela disse que eu precisava relaxar e parar de pensar tanto. E só sexo, eu quero e ele também, eu não preciso complicar nada.

“E faz tanto tempo que eu não faço com ninguém.”

Me levantei decidida e ele se levantou me olhando, me aproximei mais e passando uma mão por sua nuca o puxei em minhas direção e tomei seus lábios nos meus, puxei seus cabelos e mordi seu lábio inferior o fazendo gemer na minha boca. Me afastei dele e peguei em sua mão o conduzindo até o meu quarto. Ele parou perto da porta e eu me virei para lhe olhar nos olhos.

- Eu achei que você quisesse parar. – Ele disse parecendo confuso. – Agora a pouco quando a gente estava no sofá.

- Só não quero fazer na sala. – Eu disse parte da verdade, embora Carol possivelmente não volte tão cedo, sempre pode acontecer algo.

- Ellen. – Ele colocou as duas mãos em meu rosto. – Tem certeza que é o que você deseja? Se preferir eu posso ir embora. – Falou me tratando como se eu fosse uma virgem. – Você parece nervosa. – Ele acariciou minhas bochechas suavemente.

- É o que eu quero. - Falei decidida. - É que faz algum tempo que eu... – Deixei o resto da frase no ar.

- Entendo. – Ele se afastou um pouco. – Você quer... – Não deixei que ele terminasse.

- Eu quero que você entre no meu quarto e transe comigo. – Falei decidida. Até eu me surpreendi com tamanha atitude, talvez a seca e o desejo estejam falando por mim nesse momento.

Ele emite um som que mais parece um grunhido e vem pra cima de mim, me prensa na parede ao lado da porta do quarto me beijando intensamente, nossas línguas dançam uma com a outra e nossos corpos se esfregam, sinto uma umidade crescente em minha região íntima. Ele me desgruda da parede e me empurra na direção da porta do quarto tateando pela maçaneta, a encontra e gira abrindo a porta, adentramos ainda nos beijando.

Assim que entramos no quarto nos separamos ofegantes e eu tranco a porta e antes de me virar eu sinto os dedos de John no zíper do meu vestido o descendo, depois de aberto ele colocou as mãos em meus ombros e deslizou o vestido pelo meu corpo me deixando somente de lingerie e saltos ambos pretos. Ele se aproximou mais e pousou seus lábios em meus ombros distribuindo beijos por ele até chegar ao pescoço, gemi quando ele sugou a pele do meu pescoço.

John colou seu corpo ao meu e eu pude sentir seu membro rígido sendo apertado contra a minha coluna me deixando ainda mais excitada. "Se a gente escorregar vocês ja sabem em que foi".

Um Toque de Confiança - Meu Clichê (Livro 2) (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora