Capítulo 61.

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John...

Ela dormiu em meus braços depois de fazermos amor, minha vida presa em meus braços, fiquei a olhando dormir, imaginando o bebezinho crescendo dentro da sua barriga, uma criancinha com meus olhos verdes e sua pele escura, uma perfeição. Meu coração se encheu de amor só de pensar, eu já podia imaginar pegar aquela coisinha pequena no colo, a ninar em meus braços, mas é claro que aquilo me apavorava, não planejamos ter uma criança agora, eu não faço ideia de como cuidar de um bebê, nossa casa ainda não tá pronta, são tantas coisas, mas nada disso é capaz de aplacar a minha felicidade.

Minha mente vagou enquanto eu a observava dormir, olhei para o relógio e vi que já passava das 21:00, minha barriga roncando me lembrou que ainda não comemos. Fiquei com pena de a acordar, mas ela tinha que se alimentar ainda mais agora que come por dois.

- Minha linda. – Passei uma mão pelo seu rosto, ela não respondeu. – Ellen. – Ela apenas resmungou. – Vamos queria acorde. – Beijei seu nariz.

- Eu quero dormir mais. – Ela resmungou se virando para o outro lado.

- Você precisa jantar, não pode pular refeições. - Toquei seu ombro.

- Tá bom. – Falou a contra gosto se virando pra mim.

- Vem vamos tomar banho.

Me levantei e lhe estendi a mão, ela aceitou e eu a ajudei a se levantar, entramos no chuveiro e tomamos banho, a beijei para ajudar a desperta-la, passei a esponja por todo o seu corpo a ensaiando e a acariciando, depois de limpos escovados os dentes. No closet eu vesti somente uma calça azul de moletom e ela uma calcinha azul de aparência confortável e uma blusa minha que a deixava irresistível, amarrou os cabelos em um coque alto e saímos.

- O que você fez pro jantar? – Ela perguntou enquanto descíamos as escadas.

- Quiche de rúcula e tomate. – Ouvi seu estômago roncar.

- Parece bom. – Comentou sorrindo.

- É ótimo, fiz salada também.

- Estou faminta. – Confessou.

Quando chegamos na cozinha ela foi colocar a mesa e eu tirei a quiche do fogo levando para a mesa, peguei algumas laranjas e fim um suco natural, seria bom pra mantê-la saudável.

Nos sentamos a mesa, eu nos servi, brindamos com suco antes de começar a comer, assim que ela levou o primeiro pedaço a boca soltou um gemido de satisfação que me deixa em êxtase, adoro quando ela reage a minha comida desse jeito.


- Isso está maravilhoso. – Falou de boca cheia.

- Tudo para o seu prazer minha linda. – Falei sorrindo.

- Sou uma mulher de sorte. - Piscou pra mim.

- Eu sou muito mais.

Continuamos comendo enquanto ela me falava sobre o exame, como descobriu a gravidez, a conversa com a médica que a acompanhará durante o pré-natal e a próxima consulta que já está marcada. Fiquei muito contente em saber de tudo, pois eu quero e vou participar de cada etapa, está envolvido em cada movimento, por que eu quero ser um pai maravilhoso e presente.


- Você não vai a mais nenhuma consulta sem mim tá bom? – Me levantei retirando a mesa e ela me ajudou. – Eu quero participar de cada minuto da gestação e da vida do nosso filho.

- Claro que vai, nós estamos juntos nessa, eu fui ontem por que queria ter certeza antes de lhe falar. – Falou se defendendo.

- Eu sei meu amor, não estou a repreendendo.

A abracei por trás beijando seu pescoço e a ouvido gemer e se derreter em meus braços, passei minhas mãos pelo seu corpo a apertando e fazendo ela gemer mais alto que antes, uma risada saiu pela minha boca, ela se virou em meus braços para olhar em meus olhos.


- O que foi? – Colocou as mãos em meus peitos.

- Pela manhã eu vou ligar para a equipe da reforma da casa e vou pedir que façam isolamento acústico no nosso quarto.

- Nossa como você é besta. – Falou e tom de brincadeira.

- Eu não estou brincando, você faz barulho. – Ela ergueu uma sobrancelha. – Tudo bem, nos fazemos barulho e eu não quero dramatizar as crianças. – Falei sério.

- Está falando sério? – Acenei afirmativamente com a cabeça. – Pode ser uma boa ideia, na verdade. – Disse ficando na ponta dos pés e me beijando.

- Eu tenho boas ideias, a melhor delas foi correr atrás de você. – Ela gargalhou.

- Tão romântico. - Sorriu.

- Eu sei. – Ela revirou os olhos. – Quer sorvete?

- De morango com pedacinhos? – Perguntou animada.

- Isso mesmo. – Seu sorriso se ampliou.

- Eu quero. - Me soltou.

Se afastou indo para a geladeira, peguei duas colheres e levamos o pote para a sala, nos sentamos na frente da TV e comemos enquanto víamos um episódio de uma série nova que começamos naquele instantes.

Um Toque de Confiança - Meu Clichê (Livro 2) (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora