Capítulo 56.

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John...

Ainda não acreditava na surpresa linda que Ellen fez pra mim, se eu já tinha certeza dos meus sentimento e do desejo de me casar com ela antes, agora tenho mais que nunca. O apartamento estava inteiramente decorado com flores e velas, tudo estava perfeito, foi perfeito e agora estamos noivos. O sorriso não deixava meus lábios e eu já posso imaginar nós dois no altar, ela de branco vindo em minha direção.

Depois que fizemos amor, apagamos todas as velas que queimavam pelo apartamento exceto as da mesa, colocamos a comida para esquentar e fomos tomar banho, entramos no chuveiro juntos, passei minhas mãos por seu corpo acariciando cada parte dele como se quisesse memoriza-lo através do toque, tomei seus lábios em um beijo lento e intenso, meu pau já estava duro e louco para entrar nela, levei minha mão até sua intimidade e a estimulei, ela gemeu e se esfregou contra mim, peguei uma perna dela é a suspendi enterrando meu pau em sua boceta gostosa, comecei a me movimentar dentro dela a prensando contra a parede. Ela cravou suas unhas em minhas costas se movimentando em minha direção, nossos movimentos cada vez mais fortes e rápidos, nossos gemidos abafados por nossas bocas unidas. Quando ela atingiu seu orgasmo apertando meu pau dentro de si foi a minha perdição e eu gozei dentro dela gritando sei nome.

Continuamos abraçados controlando nossas respirações, a água caindo em nossos corpos, depois que nos recuperamos nos lavamos e saímos rapidamente do banho. Vesti a cueca e a calça que usava antes e ela vestiu uma calcinha e minha blusa.

- Deixe que eu pego. – Falei quando ela se direcionou ao forno.

- Tudo bem. – Ela se virou para o balcão. – Vou servir a salada, nossa esqueci o champanhe para brindarmos.

- Será que já esquentou? Podemos brindar agora. – Falei indo verificar a temperatura. – Ou podemos colocar pra galar e tomar depois do jantar. – Falei constatando que havia esquentando.

- Pode ser. – Ela levou os pratos para a mesa enquanto eu guardava o champanhe e pegava uma garrafa de vinho.

Nos sentamos a mesa para saborear o primeiro prato do nosso jantar, era uma salada com folhas verdes, tomates e queijo, estava deliciosa.

- Foi você quem preparou? – Perguntei surpreso por estar muito bom, cozinhar não está entre as inúmeras qualidades dela.

- Não, comprei tudo em um restaurante, só precisei levar o macarrão ao forno pra gratinar.

- Agora faz sentido. – Falei rindo.

- Você me respeita. - Fingiu indignação.

O segundo prato foi macarrão com brócolis ao molho branco e camarões grelhados, estavam igualmente saborosos, decidi que agora era o momento perfeito para tocar no assunto do prédio.

- Minha linda. – Chamei sua atenção. – Eu estava pensando, outro dia você estava falando que precisava de mais de mais espaço para o estúdio. – Ela apenas meneou a cabeça em concordância. – Por isso eu estive pensando, quando o novo prédio ficar pronto e a agência mudar pra lá, vocês podiam mudar juntos, teria mais espaço já que o prédio que meu pai está construindo é grande. - Enorme pra falar a verdade. - Ficaríamos mais perto e no futuro se tivermos uma criança lá vai ter uma creche.

- Pelo visto você pensou em tudo. – Ela disse pousando o garfo.

- Pensei, é algo importante e eu me empolguei um pouco, falei com meu pai e ele apoiou totalmente a ideia. – Ela sorriu pensativa. – Então?

- Conversarei com Adam a respeito o quanto antes. - Sorriu pra mim. - É uma proposta muitoboa pra falar a verdade.


- Ótimo.

Continuamos comendo e conversando sobre amenidades, depois que recolhemos os prato ela serviu duas fatias da famosa cheesecake da minha sogra, ela me disse durante o jantar que não tinha partido ainda pois estava esperando para parti-la na ocasião especial, no caso, nosso noivado.

- Puta que pariu! – Exclamei quando a textura leve e aveludada e o sabor inigualável tocaram minha língua. – É realmente o melhor que eu já provei.

- Eu lhe falei que era o melhor do mundo. – Ela falou sorridente.

- Agora eu lhe entendo é realmente melhor que tudo. – Falei de boca cheia a fazendo rir.

- Sim ele é. – Falou orgulhosa.

Depois de comer mais uma fática de cheesecake levamos as louças para a lava-louça, e lavei o que não ia na máquina como as taças de cristal.

- Minha linda você acha que é cedo pra decidirmos uma data? – A olhei na expectativa da resposta.

- Acho que primeiro seria melhor pensarmos no lugar e conversar com alguma agência que organize casamentos para depois a gente vê uma data que se encaixa. – Ela disse tranquilamente.

- Mas, você quer esperar pra gente casar? - Perguntei apreensivo.

- O que você quer saber John? – Me olhou servindo nosso champanhe.

- Quero saber se a gente vai se casar em 6 meses um ano ou mais. – Falei sinceramente. – Por mim a gente casava mês que vem.

- Acho que uns seis ou oito meses é suficiente, pra organizar tudo e  procurar uma casa. – Ela falou me acalmando e um grande sorriso se formou em meus lábios.

- Sobre a casa. – Cocei a nuca. – Na segunda feira eu tava vendo e tem algumas casas vazias na rua onde moram Henry e Meg.

- Seria bom.

Ela me passou a taça e brindamos ao nosso amor, ao nosso noivado e a vida juntos que iniciamos em breve. Combinamos de fazer um jantar de noivado no próximo fim de semana, com a presença dos nossos amigos e pais. Confesso que pensar nesse jantar com a presença de seus pais me deixa um pouco desconfortável, vai que meu sogro não fica contente com o casamento cedo demais, e também tem o fato de os nossos pais se conhecerem, mas é algo que precisamos fazer afinal eu prefiro que se conheçam no jantar do que no dia do casamento.

Um Toque de Confiança - Meu Clichê (Livro 2) (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora