Capítulo 71.

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John...

- Você tem certeza que está bem? – Ellen teve um pequeno desconforto hoje depois de comeu um pouco demais no café da manhã.

- Estou sim meu amor. – Ela sorriu me olhando pelo espelho da penteadeira enquanto se maquia. - Eu apenas como demais, aprendido.

- Tudo bem.

Me virei e fui para o banheiro, hoje é  a inauguração da nova empresa de um amigo do meu pai, Sebastian Griffin portanto nossa presença era esperada, eu preferia ficar em casa e não levar minha esposa grávida para passar desnecessariamente horas sobre sapatos de salto, certamente seus pés ficariam inchados. Ainda mais quando ela se sentiu mal hoje pela manhã, tentei convence-la a ficarmos em casa, no entanto teimosa como ela só,  insistiu para que fossemos. Ela vive reclamando comigo dizendo que não está doente para eu me preocupar tanto assim,  mas o que eu posso fazer? Me preocupo.

Desenrolei a toalha do meu corpo e fui até a gaveta de cuecas, peguei uma e a vesti, em seguida vesti o smoking  preto que fora separado previamente, estava abotoando a camisa quando ela entrou no closet com a maquiagem pronta, abriu o roupão o colocando de lado, revelando seu corpo coberto apenas por uma lingerie preta, a barriga de grávida já evidente em seu ventre a fazendo parecer uma espécie de deusa da fertilidade.

- O que foi? – Me flagrou a observando.

- Você fica ainda mais bonita a cada dia. – Me aproximei.

- Eu estou enorme. - Ela diz fazendo uma careta.

- Você está perfeita. – A abracei. – Uma deusa, minha deusa. – Seus olhos cintilava com a emoção.

- Eu te amo. – Beijou meus lábios em um selinho rápido.

- Eu te amo.

- Vou me vesti e antes que a gente não saia daqui. – Ela rio baixinho ao falar.

- Não seria uma má ideia. – Sorri de lado. - Seria muito divertido.

- John!


Me repreendeu e apesar dos meus protestos se afastou de mim, caminhou até um cabide e pegou o vestido longo preto e brilhoso, o decote ficava mais evidente em seus seios que já estavam consideravelmente maiores devido a gravidez, sua barriga lindamente marcada sob o tecido colado, parecia uma estrela de TV.

Terminei de me vestir enquanto ela arrumava os cabelos e calçava um sapato com saltos medianos e grossos, depois de prontos saímos de casa, a nossa casa ainda não me acostumar com a ideia completamente.

- Quero dirigir. – Ellen adora dirigir, é lindo de se ver sua expressão de contentamento.

- Claro minha linda. – Entreguei a chave a ela.

Em alguns minutos estávamos descendo em frente a sede da nova empresa do senhor Griffin. O prédio era bonito, a fachada espelhada o destaca em meios aos outros, por dentro era amplo e bem iluminado. O hall principal estava decorado para o evento de forma elegante e bonita. Fomos direto cumprimentar os anfitriões da festa.

- Senhor e senhora Griffin. – Falei lhe chamando a atenção.

- John, Ellen, que bom que vocês vieram. – A senhora Griffin falou.

- É um prazer revê-la. – Ellen falou se referindo ao casamento.

- A gravidez lhe caiu bem. -  A mulher sorriu. - Você está ainda mais bonita.

- Obrigada. - Ellen sorriu sem graça.

Conversamos um pouco com eles, falando sobre a empresa, meus pais chegaram pouco depois e todos nos cumprimentamos. Pedi licença e sai levando Ellen pela mão, próximo a porta vi Henry e Meg conversando com Eron Griffin filho mais os velho do casal.

- Boa noite. – Falamos ao nos aproximar.

- Amiga. – Meg exclamou e veio abraçar Ellen, as dias ficando lado a lado depois de se afastar.

- Olha vocês são parceiras de barriga. – Eron falou divertido.

- Até nisso estamos juntas. – Ellen falou rindo.

- Eron essa é minha esposa Ellen. – Me orgulhei em apresentá-lo à minha mulher. – Ellen esse é Eron o filho mais velho do senhor Griffin. 

- É um prazer conhece-lo. – Ellen esticou a mão em sua direção. 

- O prazer a meu. – Ele pegou sua mão beijou e segurou por mais tempo do que eu achei que fosse necessário. – Você é linda. - Ele sorriu de lado.

- Chega de graça, vai soltando minha mulher. – O olhei feio e sabia que Ellen tinha os olhos em mim.

- Bem que você disse que ele era pior. – Eron olhou pra Henry divertido.

- Eron me elogiou e Henry ficou bravo. – Meg riu.

- Engraçadinhos. – Resmunguei E os dois riram.

Conversamos por alguns minutos, faziam anos que não nos víamos, na adolescência éramos mais próximos, aí a vida adulta aconteceu e cada um de nós seguiu por um caminho.

- Olá casais e irmão chato. – Virei meu  rosto dando de cara com Abigail em um vestido de festa laranja.

- Oi. – Falei a cumprimentando. – Querida você lembra da Abigail? – Olhei estudando seu rosto banhado pelo reconhecimento.

- Claro que lembro. – Ellen estendeu a mão para cumprimentar a outra. – A policial.

- Eu mesma – Abigail  apertou sua mão e em seguida cumprimentou os demais.

- Querida nunca mais me deixe sozinho com seus tios prefiro estar desarmado uma sala cheia de pessoas que ajudei a prender. – Um homem que me é familiar chegou abraçando Abigail. Ele é alto, o porte atlético, pele negra, olhos cinza.

- Eu precisei lhe sacrificar para me salvar. – Ela falou rindo e se virando para dar um selinho nele.

- Cunhado. – Eron falou.

- Oi Cunhado. – Se cumprimentaram.

- Vocês lembram do detetive Mike Danvers? – Ao ouvi o nome uma luz se acendeu na minha cabeça, ele estava envolvido na investigação contra Patrick Thompson.

- O irmão da Beatriz. – Ellen falou.

- Eu mesmo. - Ele sorriu.

Ele nos cumprimentou de forma simpática, trocou algumas palavras com Meg sobre as irmãs e o casamento no próximo ano. Depois perguntou da gravidez dela e da Ellen.

- A gêmea do mal não veio? – Ele olhou em volta.

- Ela que não é doida de aparecer aqui. – Abigail quase rosnou.

- O que a Ava fez dessa vez? – Henry perguntou curioso.

- Ela deixou de fazer luzes no cabelo e se valendo da nossa semelhança tentou levar Mike pra cama.

- O que? – Falamos a mesmo tempo. 

- Eu reconheci que não era a minha Abigail no momento que a beijei. - Mike sorriu para a namorada. - Ela é ardilosa.

- Ela disse que ia se vingar de mim por que quando tínhamos 14 anos eu terminei com o namoro dela, fingi ser ela e dei o fora no garoto. – Ela bufou, aquilo estava interessante. – Isso tem quase 20 anos e  eu só fiz por que ele traiu ela.

- Sua irmã tem problemas. – Meg falou baixo.

- Definitivamente. Mas, vamos mudar de assunto. – Falou chamando um garçom com uma bandeja. – Traga champanhe e suco de laranja para as grávidas. – Apontei pra Ellen e Meg.

Começamos a falar sobre a nova empresa a subsidiária das indústria Griffin, depois falamos sobre nossos empregos. Circulamos pela recepção falando com alguns conhecidos até que chegou a hora dos discurso.

Um Toque de Confiança - Meu Clichê (Livro 2) (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora