Capítulo 67.

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John...

- Estamos casados. – Falei abraçando minha esposa assim que ficamos a sós no escritório.

- Estamos casados. – Ela sorriu me beijando.

- Você está muito linda, ainda mais linda. – Ela está perfeita, parece radiante. – É a noiva mais linda que já existiu ou ainda vai existir.

- E você está incrível todo de branco. – Ela me deu um dos seus lindos sorrisos.

- Agora, nós quatro somos oficialmente uma família. – Falei tocando sua barriga. – Por que já éramos uma família antes.

- Assim você vai me fazer chorar mais. – Ela disse enxugando as lágrimas.

- É linda de todo jeito. – Falei sorrindo. - Mesmo se ficar com a maquiagem toda borrada.

Nos abraçamos, me afastei um pouco colocando minhas mãos em seu rosto me inclinando em sua direção, toquei seus lábios com os meus em um beijo lento e intenso, ela passou as mãos pelos meus cabelos me puxando para si. A empurrei fazendo-a andar para trás até ficar encostada na mesa, segurei seus quadris e a coloquei sentada sobre a mesa me colocando no meio de suas pernas, passei as mãos pelo seu corpo em busca mais contato.

Estava com a mão no seu seio quando ouvimos alguém bater na porta, nos afastamos ofegantes, Ellen se pôs de pé e eu a puxei para abraça-la por trás e evitar uma situação embaraçosa caso a pessoa que entre repare na frente da minha calça.

- Entre. – Falei ainda um pouco ofegante. 

- Oi, é está tudo pronto pra receber vocês. – A cerimonialista falou abrindo um pouco a porta.

- Ótimo já estamos indo. – Ellen falou tranquilamente. – Eu vou me retocar.

- E eu  vou te esperar aqui. - Até parece que eu poderia sair agora.

Ela beijou minha bochecha e saiu acompanhada da empata foda.
Me encostei na mesa e respirei fundo para acalmar meus ânimos. Alguns minutos depois Ellen voltou e fomos encaminhados para a área externa novamente, dessa vez porém fomos levados da direção oposta onde uma tenda enorme foi montada, o caminho até ela era formado por um tablado de madeira ladeado por velas, na entrada arranjos de flores brancas e laranjas.

- Recebam os recém casados. – Uma voz feminina anunciou vinda do pequeno palco montado de um dos lados. – Senhor e senhora Williams-Brolin.

Entramos na tenda sob uma salva de palmas  animada. Por dentro a tenda tinha uma iluminação alaranjada, as mesas estavam dispostas de modo que qualquer um pudesse transitar livremente entre elas, elas estavam adornadas com toalhas  brancas e arranjos enormes de flores laranja, na frente do palco tinha uma pista de dança e ao fundo da tenda estava a mesa dos doces, uma mesa grande com alguns suporte para doces cheios deles, no centro um bolo de quatro andares todo branco decorado com flores laranjas, a mesa toda estava decorada com flores laranjas e brancas, ao lado da mesa tinha um espaço para tirar fotos com o que parecia ser um  biombo de tecido fino decorado com flores.


Fomos levados até o espaço de tirar fotos e pela próxima hora e meia tiramos fotos, sozinhos, com família, padrinhos, amigos, colegas de trabalho, enfim, com todos os convidados

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Fomos levados até o espaço de tirar fotos e pela próxima hora e meia tiramos fotos, sozinhos, com família, padrinhos, amigos, colegas de trabalho, enfim, com todos os convidados. No final eu já estava com as bochechas doendo de tanto sorrir e questionando a decisão de fazer uma festa de casamento, afinal se tivéssemos feito apenas a cerimônia agora estaríamos no jato comendo e descansando.

Quando finalmente terminamos as fotos passamos de mesa em mesa agradecendo  a presença, tirando fotos e conversando um pouco com cada um. Depois de uma eternidade podemos nos sentar, na mesa onde nossos pais estão.

- Por que fizemos isso mesmo? – Ellen se sentou suspirando.

- Estava me perguntando a mesma coisa. - Sentei ao seu lado.

- Foi tudo tão lindo. – Rachel falou.

- Foi mesmo. – Minha mãe acrescentou.

- Foi lindo, mas meus pés estão doendo. – Ellen reclamou.

- Tira os sapatos um pouco. – Sugeri.

- Se eu tirar não terei coragem de colocar novamente. – Ela fez uma careta. – Daqui a pouco melhora.

Nós serviram alguns canapés e refrigerante, estamos com tanta fome que comemos em silêncio. Era tão bom estar sentados que fiquei relaxado, recostado na cadeira. Conversamos um pouco e o tempo foi passando, nossos pais pareciam ter se dado bem, a única meio calada na mesa era  minha mãe. Depois de alguns minutos nos levantamos e fomos sentar na mesa dos padrinhos, era a maior mesa da tenda, quadrada ao invés de redonda, todos sentados conversando.

- Está cansada? – Meg perguntou preocupada.

- Um pouco, mas vou sobreviver. – Ellen respondeu rindo.

- No meu eu achei que fosse ter cãibra na mandíbula. – Henry falou.

- Eu sei como é. – Passei a mão pelo meu queixo.

- Por isso é bom ser convidado. – Natalie falou. - Só senta e aproveita.

- Dessa vez você sabe onde e a lua de mel? – Lyanna perguntou rindo.

- Sim, fui eu quem sugeriu o destino. – Ellen sorriu. – Vamos pra Praga.

- É uma cidade muito linda. – Andrew falou levando uma taça de vinho aos lábios. 

- Você tá esteve lá? – Tulipa perguntou curiosa.

- Uns anos atrás eu passei alguns dias lá durante um congresso.

O jantar foi servido, brindamos ao nosso casamento, aos três bebês naquela mesa e a vida, jantamos em meio a uma conversa animada e agradável. A cerimonialista queria mais fotos e coisas do protocolo, mas usamos a gravidez de Ellen como desculpa para continuarmos sentados. Depois de comer ficamos relaxados jogando conversa fora com nossos amigos.

**

Ellen...

O lugar estava decorado perfeitamente, tudo do jeito que havíamos combinado com a cerimonialista, estava lindo demais e eu estava muito feliz com tudo. A dor nos meus pés nem incomodava tanto assim, parecia que tudo valia a pena.  John se levantou para falar com algumas pessoas,  funcionários e empresários amigos do seu pai e eu levantei para fazer o mesmo, caminhei até a mesa da ilumine.

- Por que não está na mesa dos padrinhos? – Perguntei a Adam.

- Eu estava, mas resolvi ficar aqui um pouco aqui. – Ele sorriu pra mim. - Afinal pertenço a ela também. -  Ele deu de ombros.

Um Toque de Confiança - Meu Clichê (Livro 2) (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora