Capítulo 69.

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John...  

Durante os dias que estivemos em Praga visitamos muitos lugares, passeamos por grande parte da cidade nova, vimos a réplica da  torre Eiffel e todos os pontos que queríamos, ela tirou incontáveis fotos, até mesmo eu me aventure em algumas fotos que segundo Ellen ficaram boas. Fiquei impressionado com a casa dançante, andamos muito pela cidade antigas, as ruas cheias de história, o relógio astronômico, passeamos de barco pelo Moldava, passamos quase dois dias visitando o castelo de Praça e os seus arredores, eles têm registros da ocupação nazista e presença pesada de toda a dor ali, é um lugar impressionante.

Como ainda tínhamos tempo de viagem e a viagem a praga foi bem pesada decidimos termina e nossa lua de meu em Veneza, o destino dos apaixonados, sempre achei que fosse exagero quando falavam sobre o romantismo da cidade, mas quando pus os pés nela entendi o que falavam, o lugar era carregado de romantismo, com uma áurea quase mágica. Os canais, as pontes, passeios de gôndola, construções em estilo antigo, restaurantes ao ar livre. Era tudo perfeito e a melhor coisa é está ao lado da mulher que eu amo.

- Você pode me trazer cereal, queijo ralado, suco de laranja e torradas por favor. – Ellen pediu me fazendo encara-la. – E me traga também uma salada de frutas e um creme de queijo.

-Querida? – A olhei surpreso, estamos tomando café em um restaurante as margens do canal.

- Que foi? – Me olhou. – Seus filhos que me deixam faminta.

- Tá,  mas e essas coisas que você pediu?

- Eles também gostam de coisas estranhas. - Ela me olhou. - Culpa sua.

Dei de ombros e voltei minha atenção para o jornal que falava da inauguração de um hotel de George Bianchi na cidade, continuei lendo as notícias locais.

- Meu Deus. – Sussurrei quando a comida chegou e eu vi Ellen colocar queijo ralado no cereal e começar a comer.

- O que foi? – Me olhou levando um colherada a boca.

- Nada, desejo de grávida é estranho demais. – Ela apenas deu de ombros,  mergulhou uma fruta no creme de queijo, levou a boca e mudou de assunto.

- A Meg me disse que ela e o Henry estão pensando em dar o antigo apartamento do Henry como presente de casamento pra Carol e Beatriz.

- Isso é ótimo,  ele me disse que queria fazer alguma coisa legal com o lugar, foi o tio Colin quem deu a ele. – Falei bebericando do meu  café.

- Por isso ele não tinha colocado a venda ainda. – Ela falou como se finalmente tivesse compreendido.

- Exatamente. – Falei lembrando do dia que o tio Colin deu o apartamento pro Henry, ele me ligou quase pulando de felicidade, a gente estava nas férias antes da faculdade. – Ele é bem grande e bonito, com algum ajuste elas conseguem deixá-lo com a cara do casal, parecendo um lar.

- De matadouro a casa de família a evolução de um apartamento. – Falou divertida.

- Na verdade a única mulher quer o Henry levou lá foi a Meg, ele nunca quis misturar seus casos de uma noite com seu lar. – Falei.

- E você? – Me perguntou de repente.

- O que? – Me fiz de desentendido.

- Você sabe. – Fiquei em silêncio.

- Na maioria das vezes usava um quarto em um hotel da imobiliária. – Fui sucinto.

- Mas levava pro apartamento também.

Ela parecia levemente irritada, seu nariz estava arrebitado e a boca levemente torcida, ela fica adorável com ciúmes e irritada, seus olhos me fitavam de forma incisiva como se pudessem queimar a minha pele.

Um Toque de Confiança - Meu Clichê (Livro 2) (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora